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Jorge Jesus: "Estamos cá para fazer o nosso jogo, confiantes"


 

Na antevisão de um dérbi que muito diz aos adeptos do futebol, Jorge Jesus, treinador do Benfica, olha para o jogo com o Sporting, referente à 13.ª jornada da Liga Bwin, com a certeza que a sua equipa está "confiante", mesmo sabendo que poderá não ter a Catedral cheia devido às restrições legais impostas no combate à COVID-19.

Apelando à "presença" dos Benfiquistas nas bancadas da Luz, o treinador do Benfica abordou o reencontro com Rúben Amorim, técnico do Sporting, que foi seu jogador durante sete temporadas, as influências que tal facto poderá ter tido no também antigo jogador do Glorioso, assim como a ausência de Coates, capitão do rival desta sexta-feira, por infeção de COVID-19. E Jorge Jesus sublinhou, independentemente das condicionantes, a importância de "vencer" e a certeza de que "será um grande jogo".

O que representa e o que significa voltar a ter um dérbi com Benfiquistas na bancada?

Os jogos são apaixonantes com espectadores! É para isso que trabalhamos, para proporcionar alegrias aos Adeptos de cada clube. Voltamos a ter adeptos, mesmo com alguma dificuldade em função dos testes, algo que, parece-me, vai retardar ou tirar algumas pessoas do jogo. Mas se não tiver 60 mil, tenho 30 ou 20 mil adeptos. É sempre importante, porque os adeptos do Benfica ajudam a equipa a carregar as vitórias. É importante que, os que possam, compareçam e venham em massa, porque nós precisamos deles.

Conhece bem o clube e o treinador que vai defrontar, porque treinou Rúben Amorim e Sporting...

O Rúben Amorim trabalhou sete anos comigo. Naquela equipa [Belenenses] que trabalhou comigo, senti que havia alguns jogadores que podiam dar treinadores, foi o caso dele e do Silas. O seu trabalho no Sporting tem sido bom. O Sporting chegar como vencedor do último Campeonato justifica e demonstra o valor do seu treinador e da equipa. Estamos cá para fazer o nosso jogo, o que nos compete, confiantes e de certeza que vai ser um grande jogo.

Como jogador, Rúben Amorim é o 4.º que fez mais jogos na Liga tendo Jorge Jesus como treinador. Do que analisou deste Sporting, vê alguma dinâmica que ele tenha ido buscar ao que aprendeu consigo?

O sistema de jogo é uma coisa e as dinâmicas são outra coisa. As dinâmicas são em função das ideias do treinador. Cada um tem as suas ideias, mesmo que o sistema seja igual. Ele gostava de jogar neste sistema [3x4x3] e, como treinador, adaptou, e bem. Em relação às dinâmicas que o Sporting tem neste sistema, são dinâmicas com as quais tenho de estar identificado, atento para as conseguir anular.

"Estamos cá para fazer o nosso jogo, o que nos compete, confiantes e de certeza que vai ser um grande jogo"

Jorge Jesus

Vamos ter o melhor ataque contra a melhor defesa. Do lado do Sporting, Coates não pode jogar. Para quem ataca, não ter pela frente um jogador que é a voz de comando dos colegas pode ser uma vantagem?

Não vou branquear o valor do Coates. Tem importância coletiva e individual em todas as ações do jogo do Sporting. Mas ele está fora, isso não tem muita importância para os treinadores, não conta muito. Temos de contar com os que temos. É nisso que projetamos o nosso trabalho. Não posso branquear o valor do jogador, que tem muita importância em todas as áreas do jogo do Sporting.

O que podem pesar as ausências de Palhinha e de Coates no Sporting? Que vantagem isso pode trazer ao Benfica?

O facto de não jogarem esses dois jogadores… Nós também temos alguns que não vão jogar. O Coates vai estar 15/20 dias sem jogar e o Lucas Veríssimo não vai jogar mais nesta época. Não interessa quem não possa jogar no Benfica ou no Sporting, o que interessa é quem vai ser lançado no jogo.

"Casos positivos de COVID-19? O futebol tem de ser adaptar e corrigir dia a dia, jornada a jornada, mês a mês em função do que for acontecendo. Agora, parar? Não, nunca!"

A ausência de Coates pode influenciar o homem que vai jogar mais à frente no Benfica?

O facto de Coates jogar, ou não, não vai ter nenhuma influência no ponta de lança do Benfica. Ele já estava determinado. O Coates testou positivo à COVID-19 há dois dias e nós estamos a preparar este jogo há cinco dias.

Qual é a sua opinião acerca do que está a acontecer [casos positivos no B SAD e Tondela]? Considera que pode haver um recuo e pararem as competições, ou devia haver mais rigor na testagem?

Isto não é uma novidade no futebol e também não é no mundo, e o futebol tem de se adaptar e corrigir dia a dia, jornada a jornada, mês a mês em função do que for acontecendo. Agora, parar? Não, nunca!

O Benfica tem pela frente um mês de dezembro intenso, com sete jogos em quatro competições diferentes. Como encara esta fase da época?

Sabemos que neste mês há três jogos com decisão: na Liga dos Campeões, na Taça da Liga e na Taça de Portugal. Decisão, isto é, se damos continuidade ao objetivo, ou não. É um bom sinal. Neste ano a calendarização fez com que tivéssemos estas decisões mais próximas.

"Se não tiver 60 mil, tenho 30 mil ou 20 mil adeptos. É sempre importante, porque os adeptos do Benfica ajudam a equipa a carregar as vitórias. É importante que os que possam, compareçam em massa que nós precisamos deles"

Tendo em conta o calendário que aí vem, ganhar este dérbi torna-se ainda mais importante?

Basta ser um dérbi para ter a importância que tem nos jogos seguintes. O mais importante é amanhã [sexta-feira], o jogo. O hoje é sempre muito mais importante do que o amanhã. Os dérbis de Lisboa mexem com os adeptos e com a Comunicação Social porque são jogos importantes, com as consequências de se somar três pontos, ou não. O que é importante é a vitória.





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