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Desnível nos detalhes

O Benfica, fragilizado por um surto de COVID-19, foi à luta na meia-final da Taça da Liga 2020/21, bateu-se, mas não levou a melhor nos detalhes em momentos críticos e perdeu por 2-1 frente ao Braga no Estádio Municipal de Leiria.

Os testes positivos de COVID-19 subtraíram sete jogadores importantes (Gilberto, Otamendi, Vertonghen, Grimaldo, Nuno Tavares, Diogo Gonçalves e Waldschmidt) ao naipe de opções de Jorge Jesus. Contornando as adversidades, o treinador arquitetou um onze, naturalmente com diversas alterações, assente num molde tático um pouco diferente do mais usual 4x4x2.

Com Helton na baliza, a renovada linha defensiva das águias, no arranque da partida, teve Todibo e Jardel no centro, com a presença frequente de Weigl, João Ferreira na direita e Cervi na lateral/ala esquerda, projetado-se com profundidade no corredor. No meio-campo, sobre o eixo (com Weigl posicionado entre os centrais nos momentos sem bola), começaram por atuar Pizzi e Taarabt, e descaído na direita esteve Rafa. Na frente, Seferovic e Darwin eram as lanças apontadas às redes arsenalistas.

O Braga testou a consistência tática do Benfica nos instantes iniciais, mas as águias responderam prontamente num disparo de Darwin ao minuto 3. O conjunto benfiquista estabilizou e assumiu a iniciativa, dobrando o primeiro quarto de hora da partida com 55% de posse de bola e duas tentativas de golo (terminaria o desafio com 16 remates).

Weigl, com excelente posicionamento, resolveu a ameaça a que Abel Ruiz tentou dar corpo aos 23'. Chegando-se à frente, as águias tiveram no pé direito de Pizzi nova oportunidade para visar a baliza minhota, mas a bola ganhou altura e errou o alvo (25').

O Benfica estava por cima, mas os minhotos foram mais felizes. Ao minuto 28, Ricardo Horta Cruzou a partir da esquerda e, no limite do fora de jogo, Abel Ruiz desviou o esférico (de raspão) com a cabeça, batendo Helton (1-0).

Serenos, confiantes no que podiam explanar no relvado do Municipal de Leiria, os jogadores benfiquistas foram trabalhando combinações para romper a defensiva do Braga.

Ao minuto 42, duas grandes oportunidades de golo para o Benfica. Primeiro foi Darwin a rematar ao poste esquerdo, culminando uma jogada desenvolvida com qualidade. Cervi e Rafa tentaram a recarga, mas só conseguiram conquistar um canto. No subsequente lance de bola parada, o esférico foi levantado para o meio da área e Seferovic cabeceou pleno de intenção, mas Matheus voou e impediu o empate.

Insistindo, os encarnados criaram, levaram o centro do jogo para a esquerda, Cervi cruzou... e Darwin foi derrubado por David Carmo na área. Penálti! Pizzi, da marca dos onze metros, foi glacial: o 21 das águias rematou para a esquerda, Matheus lançou-se para o lado oposto. Mais do que justificado e justo o golo do Benfica (1-1) nesta primeira parte!

Filme do jogo

O segundo tempo principiou com nova chance para as águias. Darwin elaborou com paciência e engenho pela esquerda, endossando depois para Pizzi, que, no corredor central, rematou de pé direito com força e colocação, mas Matheus estirou-se e inviabilizou o segundo tento do Benfica.

Perto da hora de jogo, o Braga teve bola perto da grande área das águias. Primeiro, na sequência de um livre na esquerda, Fransérgio cabeceou à barra. Nova vaga, Ricardo Horta cruzou descaído para a direita e Tormena, que escapara nas costas de Todibo, cabeceou para o 2-1 aos 59'.

Jorge Jesus promoveu modificações na equipa ao minuto 70 (depois de um golo bem anulado, por nítido fora de jogo, a Fransérgio). Entraram Ferro, Pedrinho e Everton, saíram Todibo, Rafa e Seferovic. Volvidos cinco minutos, mais uma alteração: Chiquinho rendeu Taarabt.

Pela esquerda, Cervi armou um par de cruzamentos venenosos, mas nesta fase do encontro o Benfica sentiu dificuldades para iludir a organização defensiva dos bracarenses, que, por sua vez, tiveram uma bola perigosa ao minuto 88, com Helton a mostrar competência.

Nos minutos finais (90'+1'), Everton conseguiu encontrar espaço para um remate à baliza, mas Matheus não permitiu o 2-2. O derradeiro ataque (com Gonçalo Ramos em campo na vez de Pizzi aos 90'+2') foi das águias, um pontapé de canto na direita. Pedrinho cobrou de pé esquerdo e Jardel ganhou o duelo aéreo, mas o cabeceamento não deu à bola a rota do golo. Esgotou-se a hipótese de igualar o resultado e levar a decisão para o desempate por grandes penalidades.




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