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FUTEBOL FEMININO DO BENFICA GANHA CORPO PARA SER “POTÊNCIA MUNDIAL”

No momento em que foi oficialmente apresentado como treinador da equipa de futebol feminino do Benfica, cuja atividade competitiva terá início em 2018/19, João Marques fez questão de agradecer ao presidente Luís Filipe Vieira e ao vice-presidente Fernando Tavares a oportunidade de liderar esta nova equipa.

“Sinto-me muito honrado por este convite, é um orgulho estar aqui. Da minha parte prometo ao Benfica e a estas pessoas que apostaram em mim um compromisso muito grande no futebol feminino. Eu e a minha equipa técnica iremos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que a aposta feita em nós seja acertada e que no futuro consigamos, todos juntos, os títulos para o futebol feminino”, declarou João Marques.
As ambições são altas e o treinador assumiu-as, salientando a confiança de que no prazo de três anos o Benfica poderá estar a discutir a Liga dos Campeões com as maiores equipas europeias.
“Estamos a trabalhar nesse sentido e um dos objetivos é batermo-nos com qualquer equipa mundial olhos nos olhos. Vamos ter de trabalhar muito com a nossa formação, mas daqui a três/quatro anos pensamos que vamos fazer frente a qualquer equipa mundial. O Benfica quer ser uma potência a nível nacional e mundial no futebol feminino. É para isso que vamos trabalhar.
A equipa de futebol feminino do Benfica vai começar pela II Divisão e a falta de competitividade será uma realidade, como admite João Marques, que já tem um plano para contornar essa dificuldade.
“Vamos fazer jogos internacionais e, semanalmente, vamos tentar jogar contra equipas masculinas para dar mais competitividade à nossa equipa. Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que essa diferença de competitividade não se sinta”, partilhou o treinador.
“A entrada do Benfica no futebol feminino é muito importante”, salientou João Marquesfundamentando a sua análise: “Vai fazer com que haja mais meninas a querer entrar nesta modalidade e a nossa Seleção Nacional também vai beneficiar com isso. O futebol feminino tem crescido muito, de uma forma sustentada, e a entrada do Benfica vai acelerar o processo. Teremos mais qualidade.”
“Um treinador muito orientado para o trabalho e para o resultado desportivo. Está bem identificado com as exigências competitivas do Benfica, é um ganhador por natureza e, por isso, achamos que é o treinador ideal para agarrar este projeto. Espero que fique connosco por muitos e bons anos”. Foi assim que Fernando Tavares descreveu o técnico João Marques, que chegou para abraçar um novo projeto encarnado.
Em 2018/19, o Benfica vai jogar na II Divisão “sem complexos e com responsabilidade”. Fernando Tavares assumiu o objetivo ambicioso da subida de Divisão com a ajuda de um “plantel praticamente fechado” que aposta fortemente no mercado brasileiro. O vice-presidente do Benfica não esquece, no entanto, o desejo de, num futuro próximo, ter um plantel constituído maioritariamente por jovens formadas no Clube.
“É sabido que o Benfica assumiu o compromisso de participar na II Divisão do Campeonato Nacional, não por capricho, mas sim por convicção. Achamos que é importante respeitar os clubes que, ao longo dos anos, desenvolveram futebol feminino”, afirmou, na conferência de imprensa de apresentação do técnico.
“Vamos fazer uma aposta forte no mercado brasileiro, entre oito a dez jogadoras são brasileiras, mas isso não retira, de todo, a aposta nas jogadoras portuguesas, todas elas internacionais. Respeitando muito o trabalho que a Seleção Nacional está a fazer, temos a convicção que, neste momento, nesta fase de construção, é importante acelerar o processo de construção da equipa. Temos um compromisso muito forte e, dentro de 4/5 anos, queremos que o plantel seja constituído maioritariamente por jogadoras oriundas da nossa formação, tal como se passa atualmente com o futebol masculino”, revelou, acrescentando a aposta nas atletas sub-19, “que estão em crescimento” e que “são o futuro da Seleção Nacional.”
“O Benfica, apesar de iniciar o feminino apenas na próxima época, tem feito um trabalho notável nesta formação. Temos cerca de 70/80 raparigas a jogar nas nossas escolas, mas tem sido um trabalho ingrato porque não tem havido continuidade. Há muitas jogadoras que jogam na I e II divisões, oriundas da nossa formação porque o Benfica não tinha equipa. Um fator determinante para este projeto é a articulação com estas escolas de formação”, reforçou Fernando Tavares.
Para 2018/2019, o Benfica tem objetivos bem traçados e “muito claros”, tendo feito um “investimento suficiente para, no ano de estreia, subir de Divisão e ganhar a Taça de Portugal”
“Face ao perfil da equipa que estamos a construir, os objetivos do Benfica são subir à I Divisão e ganhar, no primeiro ano, a Taça de Portugal. Temos uma forte convicção que isso será possível porque vamos ter uma equipa de primeira a jogar na segunda. Isso traz-nos outro desafio que é criar um espaço de desenvolvimento desportivo para a nossa equipa a nível internacional. Vamos expor muito a nossa equipa no capítulo internacional com jogos particulares”, garantiu o vice-presidente.
“No segundo ano, a história vai repetir-se no que diz respeito aos objetivos: Supertaça, Taça de Portugal e Campeonato Nacional. No terceiro ano, queremos ir à Liga dos Campeões, o espaço onde queremos muito estar”, desvendou.
Para já, a equipa feminina de futebol vai permanecer grande parte do tempo no Estádio Universitário, mas quem sabe um dia não ocupe um lugar ao lado do grupo masculino, no Caixa Futebol Campus.
“Vamos montar a nossa operação no Estádio Universitário, vamos fazer a maior parte dos jogos no Caixa Futebol Campus – com exceção dos jogos de risco, que serão feitos no Estádio da Luz – e achámos que, nesta fase, seria importante conviver com a centralidade da cidade de Lisboa e estar próximo do Estádio da Luz. Quiçá um dia não poderemos montar a nossa operação no Caixa Futebol Campus ou no Centro de Alto Rendimento…”, afirmou.
 “Temos um projeto de futuro que vai empolgar os nosso Sócios e adeptos. Estamos fortemente empenhados em continuar a desenvolver o ecletismo do Benfica e projetos que possam, à dimensão do Benfica, tornar o Clube cada vez mais forte. Os primeiros sinais são animadores. Sempre que anunciámos jogadoras, o impacto do ponto de vista comunicacional foi forte. O Benfica não podia virar costas a esta realidade. Era bom que mais equipas se juntassem para ajudar ao desenvolvimento da modalidade em Portugal. Fomos muito meticulosos na escolha das jogadoras, a malha foi muito apertada. Estou muito otimista em relação ao projeto. Estou convencido de que o Benfica vai fazer história e os Benfiquistas vão ficar orgulhosos”, admitiu, com confiança.
A restante equipa técnica é composta por Paulo Silva (treinador de guarda-redes), Valter Pinheiro (fisiologista e treinador de campo) e António Ilhicas (treinador de campo). 



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