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Supertições

Não passe embaixo dessa escada, pois dá má Sorte. Cuidado com esse espelho! Se você quebrá-lo, terá sete anos de azar. Frases como estas soam familiares, não?!

A origem dessas (e de muitas outras) superstições está na visão mágica, sobrenatural que se tem mundo. Segundo o folclorista Luís da Câmara Cascudo, as crendices populares "participam da própria essência intelectual humana e não há momento na história do mundo sem a sua inevitável presença.”

Por sua origem popular, as superstições também fazem parte do Folclore, comemorado todo dia 22 de agosto. E para celebrar o mês da sabedoria popular.

Abrir o guarda-chuva dentro de casa dá azar

Existem algumas teorias sobre a origem dessa superstição. Uma delas aponta para o Egito antigo, onde apenas a realeza usava guarda-chuvas para se proteger do sol. Muitos acreditavam que o guarda-chuva era um instrumento de conexão dos faraós com os deuses e, portanto, abrir um guarda-chuva em um lugar protegido do sol era considerado uma ofensa aos deuses.

Mas a teoria mais aceita é de que em Londres, no século 18, os guarda-chuvas feitos de metal eram um perigo para serem abertos em casa, por seu mecanismo mais rígido. Um guarda-chuva aberto sem aviso poderia machucar uma criança ou quebrar objetos sem querer.

Passar debaixo da escada dá azar

Existe uma explicação simples: a escada é símbolo da subida, da elevação e acesso social. Passar por baixo dela é afastar-se daquilo que progride.

Mas se você prefere uma explicação mais histórica, é preciso voltar ao Egito antigo mais uma vez. Uma parede encostada em uma parede forma um triângulo, uma forma sagrada para os egípcios. Passar por um triângulo seria como profanar essa imagem sagrada.

A superstição tem tanta força que, no século 17, na Inglaterra, alguns criminosos eram obrigados a caminhar debaixo de uma escada antes de seu caminho para a forca.

Espelho quebrado, 7 anos de azar

A catoptromancia é o processo adivinhatório por meio de espelhos, que era comum na Grécia antiga. Um espelho era mergulhado na água e a pessoa era convidada a olhar sua própria imagem nele. Se a imagem estivesse distorcida e não clara, era um sinal de risco de morte.

Os romanos mudaram um pouco a superstição. A imagem distorcida, como a de um espelho quebrado, indicaria então sete anos de má sorte, ao invés da dura morte.

Bater na madeira para se proteger

Muito antes do cristianismo, as árvores faziam parte da mitologia e religião de muitas culturas. Alguns povos usavam árvores como oráculos e outros, como os celtas, tinham as árvores como as casas de espíritos e deuses.

Uma das origens sugeridas é de que as pessoas costumavam colocar as mãos nessas árvores ao pedir favores ou orarem para esses espíritos, ou ainda faziam isso depois de um episódio de boa sorte, como forma de agradecimento. Com o tempo, essa tradição se transformou e deu lugar às batidas na madeira, ao invés de árvores.

Dizer “Deus o abençoe” depois de um espirro

Pode parecer bem normal para você, mas perceba por um segundo que não há muito sentido em pedir uma benção depois de um simples espirro.

O “culpado” por isso é o Papa Gregório, o Grande. No século 6, uma peste assombrava a Itália, deixando muitos mortos. Um dos primeiros sintomas da peste eram os espirros graves e crônicos. O Papa então ordenou que as pessoas orassem pelos enfermos e respondessem rapidamente a um espirro com o pedido de benção.

Ferradura da sorte

A história de origem mais conhecida sobre essa superstição dá crédito a São Dunstan, um bispo de Londres que foi, depois de morto, canonizado.

Dunstan recebeu a visita de um homem que lhe pedia para trocar as ferraduras de seu cavalo. Ele, no entanto, reconheceu que este homem se tratava do diabo. Dunstan então pregou ferraduras nos pés do próprio diabo. Com este agonizando em dor profunda, Dunstan fez um acordo: concordou em retirar a ferradura, mas o fez antes prometer que jamais entraria em um lugar que tivesse uma ferradura pendurada na porta.

Gatos pretos dão má sorte

Curiosamente, os gatos, pretos ou não, eram os “rock starts” do mundo animal no Egito antigo, tido em alta estima e vistos como sinal de boa sorte. Matá-los era considerado um crime.

A “sorte” começou a virar para os gatos pretos na Idade Média. Conta a história que um pai e um filho estavam andando em Lincolnshire, na Inglaterra, quando um gato preto cruzou o caminho deles. Eles então decidiram tacar pedras no gato, apenas por diversão. O gato fugiu e entrou na casa de um mulher, que na época era suspeita de praticar bruxaria.

No dia seguinte, a dona da casa apareceu mancando e ferida. Pai e filho acreditaram que aquilo era mais do que uma coincidência e foi aí que se iniciou o mito de que bruxas poderiam se transformar em gatos pretos.

Assim, infelizmente, os gatos pretos passaram a serem vistos como símbolos do mal em algumas partes do mundo.

O número 13 dá azar

Cerca de 10% dos estadunidenses temem o número 13. Segundo pesquisas, isso chega a resultar em prejuízos de mais de US$ 800 milhões para a economia anualmente, já que pessoas não marcam casamentos, viagens e algumas vezes nem vão trabalhar no dia 13. Não só isso, como boa parte dos prédios nos Estados Unidos não tem um 13º andar.

A superstição pode ter múltiplas origens. Na mitologia nórdica, existe um conto onde 12 deuses foram convidados para jantar no Valhalla, a sala de banquetes de Asgard. Loki, Deus da trapaça, chegou sem ser convidado, como o 13º participante, arrumou briga com todos e acabou matando Balder, conhecido por disseminar boa vontade e paz.

Outra explicação coloca o número 12 como “culpado”, por ser considerado um “número perfeito”: o ano tem 12 meses, o dia tem dois períodos de 12 horas, 12 signos do zodíaco, 12 apóstolos etc. O número 13 então seria apenas um renegado sem utilidade após o 12.

Além disso, Judas, como o 12º apóstolo, foi o 13º convidado para a Santa Ceia, e mais tarde seria o discípulo que traiu Jesus.

Trevo de quatro folhas

O trevo de quatro folhas é provavelmente um sinal de boa sorte simplesmente pela sua raridade na natureza. Um trevo em geral tem apenas três folhas, como o próprio nome indica - vem de “Trifolium”, que significa “três folhas”.Além disso, o número quatro é um número de sorte em muitas culturas: temos 4 pontos cardeais, 4 estações do ano, 4 elementos da natureza (fogo, ar, água e terra), 4 fases da Lua etc.

Pé-de-coelho como amuleto da sorte

Esta é outra superstição que pode ter tido múltiplas origem. Acredita-se que na América do Norte a origem tenha sido um sistema afro-americano de magia conhecido como hoodoo.

Não é qualquer pé de coelho que serviria como amuleto para a magia. Na verdade, apenas o pé esquerdo de um coelho morto com um tiro ou capturado em um cemitério serviria. Algumas fontes dizem que, além disso, o coelho precisa ser capturado durante a Lua Cheia ou a Lua Nova, enquanto outras falam sobre ser capturado em uma sexta-feira, ou sexta-feira 13.






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