Número inaugural aqui, número anterior aqui. Ora, o chupa-sanguismo, o vampirismo, mais não foi nem é, em meu entender, do que uma reactualização politizada da crença exposta no 21.º número, aqui. Os funcionários governamentais, os forasteiros, os diferentes, aqueles que exibem um bem-estar visível, etc., são vistos - ontem como hoje ainda - como akwiri que sugam, directa ou indirectamente, o bem-estar das comunidades. O sangue (= vida) é a tradução desse bem-estar; a sua extracção (= a rarefacção dos bens de consumo) é a tradução do mal-estar.