(Ventania)
Sóis corsários da noite, oh pensamento vigarista
Pirata das desolações dentro de mim
Infausto casebre essa carne
Morada terrena do velho homem
Corpo retorcido nas chagas do pecado
No dolo incólume desses funerais passados
Aperta o coração esta saga sangrenta
Rebentos de ramos de videira brava
Nas alcovas de um cetro quebrado
Um cedro caído e abandonado
A ilusão desse pequeno Nephilim
Arrastado por restos de alparcas
Minha alma na ressonância da cruz
A espera agonizante da liberdade desta prisão
Aguarda ferida e em fadigas pesadas
Um renovo do corpo: a redenção
C. J. Jacinto