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Mica: O Fundador de Uma Nova Religião

                                  A Síndrome de Mica num Sistema Confuso e Decadente

Em Juízes 17, quando Israel estava em franco estado de apostasia moral e espiritual, encontramos uma história interessante. Sansão tinha sido o ultimo dos juízes de Israel, o povo estava entrando num mundo cheio que confusão. Era o relativismo aplicado de forma clara entre aqueles que não tinham mais os mandamentos do Senhor como base para fundamentar a vida espiritual. “Cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos”(Juízes 17:6) nesse contexto religioso decadente entra em cena, um homem chamado Mica. Sua história começa com  um ato imoral, pelo que entendemos do jogo de palavras com  sua mãe, foi ele quem roubou as 1.100 moedas de prata. Ele temeu a maldição materna, e então devolve aquela fortuna.
Mica vivia nas montanhas de Efraim, sua mãe parecia ser uma mulher muito rica, poucas informações pessoais têm a respeito dele, percebemos o contexto espiritual em que ele está inserido, assim como também sua mãe. Desde que por um suposto ato de sinceridade, com temor de que a maldição da mãe caísse sobre si, devolveu as moedas de prata, então vimos a sua mãe bendizendo o seu filho por este ato de “honestidade” ao invés de repreendê-lo, achou por bem, reverter a situação da maldição. Isso é próprio num sistema religioso ambíguo e relativista, a ignorância espiritual não produz sobriedade e discernimento em ninguém.
Quando as moedas são devolvidas, então, talvez num ato de gratidão, ela dá 200 moedas de prata para Mica, para que seja entregue ao ourives, e seja produzida uma imagem de escultura e uma de fundição. Uma falsa piedade sincera transparece na vida da mãe de Mica, ela declara “Bendito do Senhor seja meu filho” (Juizes 17:2) e “Inteiramente tenho dedicado este dinheiro Dedicado ao Senhor...”(Juizes 17:3)  Assim, Mica teve uma casa de deuses, desenvolveu para si uma religião, que unia elementos de judaísmo e paganismo. Fundou seu próprio ministério, nascia nas montanhas de Efraim uma “denominação judaica-pagã” Mica era seu fundador. Consagrou seu próprio filho ao sacerdócio, confeccionou um efode, terafins, e com certeza desenvolveu um ritual misto, para o sistema operacional do seu sistema. Mais tarde, Mica encontrou um levita que saiu para peregrinar “Onde quer que achar conveniente” e acabou encontrando Mica, o presidente da religião que inventou. Sendo Mica, o fundador dessa nova religião, tinha a primazia e o direito ao exercício funcional de fazer do jeito dele, então contrata o levita, oferecendo a ele um salário anual de dez moedas de prata, vestuário e o sustento.  Esse era o negocio religioso de Mica, uma religião conforme a sua cosmovisão, e ele simplesmente acreditava como os demais “Fazia o que parecia ser certo aos seus olhos”
Deixe-lhe dizer algo a respeito disso: sinceridade numa foi sinônimo de verdade. Uma pessoa pode até ser sincera na sua intenção, mas isso nunca significa que ela esteja certa na ação.
Mica não tinha um conhecimento apropriado, não havia nele uma visão da realidade espiritual, não tinha discernimento, e por isso achava que estava fazendo a vontade de Deus quando estava desenvolvendo uma religião judaica para tentar restaurar a verdadeira religião. As coisas não funcionam assim.
Mica não tinha autoridade para fundar uma denominação judaica, ainda que tenha boas intenções, ainda que acreditasse que Deus estivesse nesse negocio (E com certeza, Deus não estava), todavia ele prossegue, e inventa um ministério, com base naquilo que ele sabe a respeito de religião judaica, e como tem hermenêutica deficiente, como não tem uma boa exegese e uma boa formação teológica, como não há um profundo conhecimento das coisas espirituais, então ele interpreta as circunstâncias e tudo mais de acordo coma  sua maneira de ver, a religião é dele, ele tem seu modo particular de desenvolver as coisas, é importante que ele esteja satisfeito para que a sua consciência fique tranquila. Por isso, por causa das deficiências espirituais de sua má teologia e de seu discernimento obscurecido por erros doutrinários e uma cosmovisão falida, ele precisa preencher os requisitos de uma boa religião, e busca os elementos pagãos para aprimorar o seu ministério, ele tem um bom funcionário talvez. Um ourives vai lhe confeccionar ídolos, para adaptar essa nova liturgia conforme essa nova religião que ele inventa.
Nos nossos dias as coisas acontecem desse jeito. Qualquer um que se diz evangélico, sem qualquer escrúpulo “funda” um ministério, não tem capacidade de ler corretamente o texto sagrado e fazer uma exegese correta (a maioria dos Micas modernos, nem sabem o que é isso!). é admirável que eu esteja falando de fatos, porque já me envolvi com muita gente dessa espécie, que aos moldes de Mica, “funda” uma nova religião, tomando emprestado elementos do cristianismo e também do paganismo, para fazer uma religião sincrética e depois batizá-la de religião cristã. Isso tudo feito no maior capricho de estarem fazendo piedosamente a vontade de Deus, alguns mais exóticos afirma receber revelação do alto para fundar seu próprio estilo de religião “Micaista”. Mas apenas estão fazendo aquilo que acham que está correto. Se receberem qualquer informação de que o sincretismo que defendem  ou a doutrina que advogam esta completamente fora das escrituras e foi fruto de uma péssima hermenêutica do livro sagrado, nunca estão dispostos a abandonar o erro e receber correção e corrigir as suas vitimas. Essa é a realidade em muitos lugares desse mundo.
Deixem me dizer mais, Mica era agora o “presidente” de uma organização. Não importa que isso tenha acontecido a tanto tempo, o fenômeno ocorre quase todos os dias em nossa sociedade. Cada um desses novos Micas. Acha-se na incumbência de fazer uma denominação aos moldes daquilo que ele acha ser o correto. Fazendo a coisa do seu jeito, pode administrá-la do seu jeito.  Sentindo-se como o fundador, tem por direito fazer conforme acha que é certo. Contrata um levita, oferece um salário a ele, contrata um ourives, desenvolve as próprias parafernálias e os penduricalhos religiosos e assim nasce mais uma religião tipo “fundo de quintal” onde se une o útil ao correto ao modo de entender as coisas, muito do que vimos atualmente acontecem dentro dessas circunstâncias hoje.
Falta de conhecimento bíblico é um dos fatores mais determináveis para essa projeção tão ampla do Micaismo em nossos dias. O homem de repente se acha com um “chamado especial” recebe uma revelação mística particular, e então começa organizar uma religião aos seus moldes. Dias atrás um amigo meu, que por certo tem muito bom discernimento bíblico, argumentou contra alguém que dizia que as igrejas históricas são bem mais raras, enquanto que igrejas pentecostais e carismáticas se encontra em tudo quanto é beco, pelo que meu amigo respondeu que qualquer um hoje pode “fundar” uma igreja pentecostal carismática, independente de sua formação teológica, por isso pode ser encontrado em qualquer lugar. Creio ser isso verdadeiro e concordo plenamente, pois que já ouvi coisas terríveis vindo de uma péssima exegese de um texto sagrado, feita por “pastores fundadores” tipo Mica, que fizeram sua própria denominação.
Acho engraçado, irônico, como tanta gente é sabia quando assunto é uma questão de vida ou de morte, poucos se aventuram a colocar qualquer parte do corpo a disposição de um individuo que não sabe nada sobre cirurgia, para permitir que o tal faça uma cirurgia delicada. Isso seria tão obvio quanto aquele que vai tomar um ônibus e é avisado que o motorista é cego, vai descer  do ônibus e não vai seguir viagem. Mas isso não ocorre no mundo da cristandade, muitos entregam a alma aos cuidados de lideres que não conseguem discernir nada de verdadeiro do texto sagrado, não possuem a  capacidade de interpretar o texto bíblico de forma correta, não fazem uma boa exegese, não possuem conhecimento espiritual correto e no entanto querem conduzir pessoas para a eternidade guiando-os encima de um livro que não entendem e não sabem interpretar corretamente. Sinceramente...
Mica deixou um legado perturbador. Como pode alguém na sua sinceridade, querer fazer a vontade de Deus transgredindo os Seus mandamentos? Só existe uma resposta, ignorância! Mica era ignorante. Seu conhecimento era parcial, algumas coisas ele sabia, outra não. Deus nunca autorizou um homem a restaurar o judaísmo aos moldes da visão de Mica. Ele pode ter sentido esse chamado, ma foi um engano do seu coração (Jeremias 17:9) ele pode ter sido sincero, e acredito que tenha sido. Mas isso não significa que esteja correto.  Há uma cegueira terrível no coração de Mica, e encontra um levita nas mesas condições. Tudo parece dar certo,. Certamente ele pensou “Deus está nesse negocio” afinal de contas, até um levita parece ter aparecido pela “providencia de Deus”(?) ele tinha uma convicção firme do seu “chamado” pois lemos que Mica disse: “Agora sei que o Senhor me fará bem; porquanto tenho um levita por sacerdote”(Juízes 17:13) então ele acha que tudo corre bem no seu projeto. Ele tem alguém que vai financiar a sua obra: Sua mãe. Ele tem os instrumentos funcionais de sua nova religião: Terafins, estatuas, efode e uma casa para seus deuses, e ele tem mão de obra espiritual “qualificada” Um levita relativista com uma moral feita aos moldes da conveniência pessoal, essa mistura gerou um novo movimento local, com elementos sincréticos.  Assim vimos como Mica, ainda que seja sincero, tenha percebido alguns sinais indicativos que Deus estava “aprovando” esse negocio, na verdade Mica estava dando um passo a mais para fora daquilo que foi estabelecido por Deus no principio.
Certa vez falei para um amigo do escândalo das divisões na cristandade atual, a ênfase doentia dada por títulos hierárquicos, as experiências de um misticismo egoísta, onde “deus” revela para cada novo fundador de um ministério sincrético e apostata, que ele tem uma “missão” a missão de ser um Mica, e ajudar na promoção das dissensões, das heresias, das divisões, das contendas, já que o esfacelamento de ministérios é um distintivo forte  entre carismáticos e pentecostais, se dividem, depois brigam uns com os outros, falam mal uns dos outros,(prova cabal que não existe nenhum mover do Espírito, e sim as manifestações de obras da carne) divinizam seus lideres que atuam como “césares papistas” e são vistos como porta vozes que representam a elite mais alta da hierarquia espiritual, intocáveis, como muitas vezes eu mesmo ouvi pessoalmente, em reuniões de obreiros, na minha peregrinação religiosa, por tantos antros religiosos, que ninguém pode questionar ou tocar nos “ungidos” porque isso é correr o risco de morrer fulminado. Onde não existe um homem chamado por Deus para ser servo de uma congregação, saiba que ali há um usurpador que quer tomar o centro das atenções e roubar a glória que não pertence a ele.
Agora podemos projetar a nossa imaginação para dentro da religião inventada por Mica. Ele estava distante dos ensinamentos de Moisés, tinha um entendimento obscurecido a respeito de idolatria.  Sua moral era desqualificada, ele tinha uma visão destorcida das questões éticas. Devolver as moedas para sua mãe, porque temia as maldições proferidas por ela, não porque achasse que o que tinha feito era errado.  Agora que seu “ministério” era uma realidade, estava organizado, então o que devia pregar? Como sustentar a sua autoridade? Não sabemos que fim deu a sua invenção. Mas se fosse hoje, encontraria muita gente disponível a segui-lo com certeza, Pois vimos que essa síndrome ainda se perpetua hoje, pois tantos ainda fazem igual a Mica. Se não tinha uma boa teologia, não havia uma boa hermenêutica, longe do conhecimento espiritual e longe dos mandamentos, o que fazer? Como poderia dar credito a sua “missão restauracionista” teria que convencer-se que tinha uma missão especial,  por isso nada mais obvio de que auto-sugestionar-se, para convencer a si mesmo e aos outros, que sua missão era revestida de uma autoridade sobrenatural e especial. Não demorou muito, mas vimos o seu primeiro seguidor, o levita. Antes já tinha seu filho, que executou as funções sacerdotais, mas agora vem uma mudança, outro, em condições mais avançadas, estava disposto a desempenhar o papel sacerdotal. Na falta de algo que possa complementar uma inteira verdade, Mica fez uso da idolatria e das bugigangas religiosas dos pagãos. Assim, nesse sincretismo ele conseguiu formar uma religião própria, sem afastar-se complemente do judaísmo, mas ficar encima do muro, tentando equilibrar a verdade e a mentira em uma mesma balança, para provar aos outros que sua ideologia religiosa era uma verdade autentica.
Mica o desqualificado
A breve história de Mica apresenta que ele era desqualificado para exercer liderança religiosa por diversos motivos que podem ser percebidos, quando estudamos Juízes 17.
Mica era desqualificado porque não tinha discernimento espiritual. Ele fazia o que achava que estava correto, sua opinião era a autoridade final em questões espirituais. Ele estabeleceu os padrões de autoridade: confiar em si mesmo e em seus sentimentos. Isso o levou a criar uma religião segundo a sua visão de ver as coisas no âmbito espiritual. Não havia discernimento, ele não conseguia detectar a malignidade da idolatria, ou ignorava os mandamentos ou desconhecia as palavras de Moisés e os ensinos correspondente ao legislador da antiga aliança. Possivelmente tinha uma visão parcial das coisas espirituais. Vimos que ele sabia que os levitas foram escolhidos para o exercício do ministério religioso no templo, mas ao mesmo tempo, inseriu na sua religião ídolos esculpidos e fundidos. Há uma mistura de superstição, idolatria e magia, e isso aconteceu porque o discernimento de Mica era deficiente.
Mica era desqualificado, porque não tinha um entendimento profundo das leis e mandamento do Senhor.  Paulo ensina que o obreiro aprovado precisa manejar bem a palavra da verdade, ora isso significa ter um conhecimento bíblico preciso. Precisa ter profundidade e conhecimento para exercer um ministério no mínimo, coerente. Não existe como fazer uma boa exegese, os princípios hermenêuticos não podem ser aplicados, se não há uma disposição para o estudo e a pesquisa das coisas relacionadas a doutrina cristã. Sem um preparo adequado, sem um conhecimento fundamental da bíblia, sem conhecimento do contexto cultural em que cada livro se encontra, sem uma visão ampla dos ensinos da Antiga e da Nova aliança, não há como viver dentro do equilíbrio espiritual da ortodoxia. Infelizmente, durante anos, tenho presenciado um exercito incontável de “pregadores” que não pregam nada além de suas déias vagas flutuando encima de um texto bíblico que não sabem nem interpretar e nem mesmo explicar. Durante anos, mais de duas décadas, o que tenho ouvido nos meios carismáticos e pentecostais senão pregadores profissionais, que usam técnicas de retóricas, misturam mensagens motivacionais com textos bíblicos ou fazem exposição de SUS idéias encima do texto bíblico e nada mais.  Na mentalidade dessa gente, pregar é falar alguma coisa e nada mais. Dê uma opinião com ingredientes básicos para uma boa retórica (quando existe a boa retórica) e está pronto o sermão.
Mica era desqualificado porque era um homem que administrava as circunstâncias de acordo com a sua conveniência. Se o levita era um mercantilista, Mica era conveniente. Primeiro ele consagrou seu filho a sacerdote (ele não tinha autoridade espiritual para isso) logo em seguida consagrou o levita, porque sabia que os levitas foram separados para o exercício dos serviços ligado ao tabernaculo. Por isso ele muda conforme as circunstancia. A sua conveniência é a sua autoridade. Ele move-se conforme aquilo que lhe vai trazer benefícios pessoais, e nada mais. Assim entendemos que o mover de muitos lideres da espécie de Mica seguem exatamente na mesma direção. Primeiro querem exercer primazia, querem ser patrões religiosos e não empregados. Querem exercer autoridade religiosa e sustentar a ilusão de que são escolhidos para uma missão especial; “ser líder”. Querem ter o direito de mandar, pra fazer segundo a maneira que lhes convém. Nada de escrituras, nada de submeter-se aos padrões bíblicos, nada de arrependerem-se de seus erros e pecados, não! Um líder cristão autentico, está disposto a ser corrigido em qualquer aspecto ou área da sua vida ministerial, porque é humilde suficiente para isso. Um Mica, segue seu rumo, Mica não quis saber se a sua “verdade” era de fato uma verdade. Quando alguém pensa que é um escolhido e que está acima das escrituras, nunca estará disposto a ser corrigido pelas escrituras. Eu conheço muitos Micas, que nunca estão dispostos a corrigirem-se quando ficam expostos á luz das escrituras, que o que praticam ou defendem é  o fruto de uma péssima exegese.  Mas eles continuam no erro, na teimosia do auto engano de serem “ungidos” de forma tão superior, que receberam o dote de infabilidade.

Mica era desqualificado porque não entedia corretamente o que era verdadeira espiritualidade, a exortação dada a Josué era ignorada ou desconhecida (Leia Josué 1:8) ele fez o que era correta aos seus olhos e não que era correto aos olhos de Deus. Ele era o dono da sua religião, não o Senhor. Ele era o administrador e não o Senhor, por isso mesmo ele fazia de acordo com o que ele achava ser bom para ele. Perceba o orgulho de Mica, ele poderia consultar o levita a respeito dos mandamentos, mas ele não quis isso. O levita era o empregado e ele o patrão, quem determinava o que era certo e o que era errado era Mica, sua opinião era o padrão de autoridade espiritual estabelecido para fazer a sua religião funcionar.
Mica era desqualificado, porque não tinha autoridade para “fundar” uma denominação judaizante. Poderia ter boas intenções, poderia ser sincero na sua conduta, mas ele não tinha autoridade para organizar uma seita judaico-pagã. Assim também hoje, muitos, ou porque não dizer a maioria, não tem o direito de promover divisões, dissensões e ou “fundar” ministérios aos moldes do contexto espiritual de Mica. Lideres com péssima exegese bíblica nunca pode promover a sã doutrina e a ortodoxia, e a falsa doutrina jamais promove a causa do evangelho. O que o micaismo pode promover é um surto de falso cristianismo sincrético. Os micaistas modernos inventam suas religiões buscando elementos cristãos e misturam com elementos do espiritualismo, da psicologia, da nova era, da metafísica do pensamento, do ocultismo, do paganismo, do xamanismo, do espiritismo e organizam sob o pretexto de “igreja Cristã” e enganam a muitos outros que andam no mesmo patamar espiritual. Há nesse mundo tantos “micas” enganadores, porque também há muita gente disposta a ser enganada.
Não estou admirado de ver tantos falsos profetas e tantos falsos mestres liderando suas próprias religiões e promovendo suas idéias e experiências subjetivas. Não me admiro de ver tantas inovações e bizarrices, tantos heresias e tantos desvios doutrinários, tanto fanatismo e tanta cegueira espiritual. A confusão confunde isso é lógico. Tudo isso é fruto do “micaismo” moderno, cada um faz aquilo que é correto. Seguem seus sentimentos e querem exercer primazia sob os demais, sentem-se donos de uma missão especial, os intocáveis ungidos que recebem revelação sobrenatural para fundar uma seita buscar arregimentar seguidores e promover a confusão. Tudo em nome da fé cristã, em nome de Cristo.  Fácil notar como conseguem construir impérios financeiros e viver uma vida regalada as custas da religião que fundou. Como conseguem satisfazer o ego e alimentar o orgulho próprio, encima do patamar que construíram.  Há um grito que ecoa desde Patmos: “Sai dela povo meu...”(Apocalipse 18:4)
Que possamos refletir sobre Juízes 17, a história de Mica sempre chamou a minha atenção, porém qualquer cristão comprometido com vida cristã equilibrada deve entender que procurar uma igreja bíblica, que promova sã doutrina, que tenha lideres capacitados ao ensino e ao pastoreio serio, igreja que seja cristocentricas e bíblica, cujos membros sejam ensinados a viverem andando no temor do Senhor e na consolação do Espírito Santo (Atos 9:31) onde os cultos sejam teocêntricos. Igrejas promotoras da ordem e da boa conduta, que estejam comprometidas a anunciar todos os conselhos de Deus (Atos 20:27). Sem duvida nenhum, igrejas com essas características são raras hoje em dia, porém elas existem. O Senhor preserva o seu remanescente em meio a confusão e a apostasia dos últimos dias.

Clavio Juvenal Jacinto











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