CHEGA DE BARULHO!!!
O fluir do Espírito Santo não é reboliço, gritinhos, pula-pula e muito menos cai-cai. Isto é desordem na Igreja (Templo).
O fluir do Espírito Santo é a transformação de caráter e santificação do cristão.
Toda essa modernidade serve apenas para criar um clima de euforia, tentando justificar a presença do Espírito Santo.
Veja o que diz Gálatas 5, versículos 22 e 23. “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.”
A mansidão é um fruto do Espírito Santo encontrado nas pessoas que receberam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas.
Como diz a Escritura, o fruto do Espírito é gerado pelo próprio Espírito Santo em cada crente, moldando-lhe para que seja semelhante a Cristo. E, não me consta que Jesus dava gritinhos, caia no chão e pulava para pregar a Sua Palavra.
Ao invés dessas modernidades os pastores e apóstolos deveriam se preocupar mais em pregar o que o povo precisa ouvir e não o que o povo quer ouvir.
Temas importantes como: PECADO, SALVAÇÃO ETERNA, ADULTÉRIO, DIVÓRCIO, PERDÃO, FINAL DOS TEMPOS, FÉ, EVANGELIZAÇÃO, NOVO HOMEM, etc., não são costumeiramente pregados nas Igrejas (Templos).
Sabe por quê? Esse tipo de pregação não traz “Ibope” e sim, assusta alguns “fiéis! que estão lá apenas para receber uma bênção e/ou uma revelação. E, o que é pior, esses “fiéis” mudam de denominação, e, por isso, o pastor perde o tão esperado dízimo.
Aliás, adoram pregar Malaquias 3, versículos 8 e 10, com o intuito de amedrontar esses “fiéis” e arrancar-lhes o dízimo.
Muitos “fiéis” deixam de comprar alimentos, de pagar o aluguel da sua casa para dar o dízimo, pois, o pastor e/ou apóstolo lhe disse que quem não dá o dízimo está roubando a Deus.
Isso é a maior mentira criada pelos modernos pastores e/ou apóstolos..., todos sabem, ou deveriam saber, que o dízimo não é obrigatório.
Evidentemente que o “fiel” deve colaborar com a sua Igreja (Templo) pois esta possui despesas que devem ser custeadas. Mas, deve contribuir com o coração e espontaneidade e não por obrigação.
Mesmo assim, cabe o pastor e ou apóstolo prestar contas pelo menos 2 vezes ao ano, demonstrando de onde veio e para onde foram os recursos.
Fazendo isso, acabaríamos com o que vemos: Pastores e apóstolos ricos e os fiéis pobres, passando dificuldades. Enquanto os pastores e/ou apóstolos chegam com seus carrões, muitos fiéis vêm a pé para poupar o dinheirinho para deixar na Igreja (Templo) achando que com isso será mais abençoado.
A igreja brasileira sofre por causa do declínio da pregação. A falência dos púlpitos é uma tragédia para o povo de Deus. Existem muitos falantes, mas poucos pregadores.
Há uma enorme carência de homens que preguem o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo.
Via de regra, o que se tem visto, de norte a sul do Brasil, são homens superficiais que oferecem um tipo de “alimento” incapaz de nutrir a fé.
Boa parte dos cristãos não sabe o que significa o evangelho.
As implicações desta triste realidade são avassaladoras.
O cenário evangélico brasileiro é constituído de igrejas teologicamente confusas, moralmente frouxas, socialmente inoperantes, espiritualmente decadentes e dirigidas por pastores e/ou apóstolos não qualificados.