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A expressão em latim “vade retro Satana” (traduzida como “Afasta-te, Satanás” ou “Vai para trás, Satanás“), também registrada como VADE RETRO SATANA, é uma fórmula medieval católica de exorcismo, composta em 1415 e encontrada numa abadia beneditina na Baviera, cuja origem é tradicionalmente associada a São Bento de Núrsia.
Na tradição católica atual, a fórmula (por vezes reduzida a vade retro) é usada para repelir eventuais fatalidades. As iniciais desta fórmula (VRSNSMV SMQLIVB ou VRS:NSMV:SMQL:IVB) têm sido gravadas com freqüência ao redor de crucifixos ou nas medalhas de São Bento.
Texto
Versão original do texto em latim:
Crux sacra sit mihi lux
Non draco sit mihi dux
Vade retro satana
Numquam suade mihi vana
Sunt mala quae libas
Ipse venena bibas
Versão traduzida para a língua portuguesa:
A Cruz Sagrada seja a minha luz
Não seja o dragão o meu guia
Retira-te, satanás
Nunca me aconselhes coisas vãs
É mau o que me ofereces
Bebe tu mesmo o teu veneno
História
O verso vade retro Satana é similar a uma frase dita por Jesus a São Pedro na Vulgata, em Marcos 8,33: “Vade retro me, Satana” (“Afasta-te de mim, Satanás!”).
A origem exata desta passagem não é clara. A expressão se difundiu sobretudo a partir de 1647, quando mulheres que tinham sido acusadas de bruxaria declararam ser incapazes de praticar o mal onde houvesse uma cruz, e a Abadia Beneditina de São Miguel em Metten era particularmente isenta da influência dita maligna. Nos crucifixos pintados nas paredes foram inseridas as iniciais da fórmula. Seu significado permaneceu misterioso por muito tempo, até que os versos foram encontrados em um manuscrito datado de 1415 na biblioteca da abadia, ao lado de uma imagem de São Bento. A mesma fórmula foi posteriormente encontrada em um manuscrito austríaco do século XIV.
Logo após sua redescoberta em 1647, a fórmula foi por um longo período considerada uma superstição, mas logo se popularizou com a cunhagem de medalhas. Em 1742, a fórmula recebeu a aprovação do Papa Bento XIV, tornando-se parte do ritual romano de exorcismo. A popularidade da fórmula cresceu significativamente no século XIX, devido aos esforços de Leo Dupont.
O vade retro Satana permanence atualmente como parte do “Rituale Romanum”, após sua revisão no século XX e promulgação final em 1999 por meio do documento “De exorcismis et supplicationibus quibusdam“.
Referência: Wikipédia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vade_retro_Satana
** Nota do Autor do Blog
Na leitura da obra O Céu e o Inferno (Allan Kardec), a Doutrina Espírita nos faz compreender que não existem nem anjos nem demônios. O que há são espíritos esforçados e dedicados ao bem por um tempo incontável (ditos anjos) e outros que estão presos na ignorância e nas vibrações primárias faz milênios (ditos demônios).
Ambos foram criados como nós fomos: simples e ignorantes.
Os primeiros, porém, seguiram célere para autoiluminação, enquanto os segundos estão presos em suas ilusões, podendo se libertarem desde que encontrem o caminho da luz.
Por que então Jesus teria dito: “vade retro Satana” (Marcos 8:33) ? O que seria o Satanás?
Em hebraico, essa palavra (שָּׂטָן) significa apenas adversário e tem relação com o verbo (לְשָׂטָ֖ן) que significa “se opor”. (fonte: https://blog.israelbiblicalstudies.com/pt-br/jewish-studies/satanas-em-hebraico/)
Portanto, Jesus tratava com um alguém, espiritual, que se opunha a sua proposta de amor e perdão, tão presente em todo Evangelho. Podemos observar passagens do Evangelho em que Jesus chama o apóstolo Pedro de “pedra de tropeço”, por dar ideias que o retiravam do caminho ou se opunham ao seu ministério. Sabemos que Pedro não era um “demônio”. E tanto não condenou Pedro a nenhum “inferno eterno”. Era apenas deixar patente que era uma ideia opositora, que seria vencida pela luz do Mestre no tempo certo.
Assim também será com todas as criaturas! Nenhuma ovelha se perderá.
Nenhum pai cria um filho para sofrer eternamente!
Se nosso amor, imperfeito como ele é, entende claramente essa verdade, como o amor perfeito de Deus faria tal absurdo? Criar alguém para um eterno sofrimento?
Não, Deus é amor!
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