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O Paganismo da Páscoa, uma Festa Cristã?

Tags: paacutescoa
Todos os anos somos, assaltados por uma tão grande enxurrada de “ovos de chocolate.” 
Há ovos de chocolate de todos os tipos e, sabores; e, tudo vai de acordo com a vontade de cada freguês.
É comum nessa época do ano, o comércio abrir suas portas com supostas promoções de páscoa, tendo como subterfúgio à data comemorativa, e, não são poucos os que se deixam levar pelo “bom senso” do “espírito pascal.” 
Mas de onde vem tudo isso? Quem nos deixou esse legado? A Páscoa é mesmo Cristã? O que a Bíblia diz sobre isso? Essas são algumas perguntas que pessoas sinceras tem feito ao longo dos séculos e, é pensando em responder as mesmas, que temos elaborado esse singelo trabalho.



O que Significa a Páscoa para Você?
São 20h30. Na penumbra duma igreja de 300 anos, no norte da África, uns 20 diáconos vestidos de branco salmodiam e tocam tambores. Fragrância de olíbano emana dos incensários. Daí, um grupo de sacerdotes participa da cerimônia, lendo a Bíblia em geês, antiga língua litúrgica. Os devotos ouvem. Só alguns dos presentes entendem as palavras. O ritual prossegue até as três horas da madrugada.
Na Cidade do Vaticano, o papa realiza uma missa especial. Os presentes a este ofício extraordinário são: o inteiro corpo diplomático do Vaticano, centenas de cardeais, prelados, sacerdotes e freiras, além de milhares de peregrinos.
Do outro lado do Atlântico, na cidade de Nova Iorque, a polícia colocou barreiras para impedir o trânsito de veículos na famosa Quinta Avenida. Uma procissão de nova-iorquinos elegantemente vestidos — os homens de fraque e cartola, e as mulheres com deslumbrantes chapéus — desfilam pela avenida em colorida exuberância.
Que ocasião é essa? É Páscoa. No mundo inteiro há pessoas que têm elevada estima por esta celebração religiosa. Alguns a chamam de a festa máxima e de festum festorum — “festa das festas”, em latim.¹


Travessia do Mar Vermelho
A Páscoa dos Judeus
A Páscoa (hebr.: pé·sahh; gr.: pá·skha) foi instituída na noite que precedeu o Êxodo do Egito. A primeira Páscoa foi celebrada por volta da época da lua cheia, no dia 14 do mês de abibe (mais tarde chamado nisã). Dali em diante, deveria ser celebrada anualmente. (Êx 12:17-20, 24-27) Abibe (nisã) cai nos meses de março-abril do calendário gregoriano. A Páscoa era seguida de sete dias da Festividade dos Pães Não Fermentados, de 15 a 21 de nisã. A Páscoa comemora a libertação dos israelitas do Egito e serem os seus primogênitos ‘passados por alto’ quando Javé destruiu os primogênitos do Egito. Quanto à época do ano, caía no início da colheita da cevada. — Êx 12:14, 24-47; Lv 23:10.
A Páscoa era uma celebração comemorativa; portanto, a ordem bíblica era: “E terá de acontecer que, quando os vossos filhos vos disserem: ‘Que significa para vós este serviço?’, então tereis de dizer: ‘É o sacrifício da páscoa a Javé, que passou por alto as casas dos filhos de Israel no Egito quando feriu os egípcios, mas livrou as nossas casas.’” — Êx 12:26, 27.
Visto que para os judeus o dia começava após o pôr-do-sol e terminava no pôr-do-sol do dia seguinte, o dia 14 de nisã começaria após o poente. A Páscoa seria comemorada na noite após a conclusão do dia 13 de nisã. Visto que a Bíblia declara definitivamente que Cristo é o sacrifício da Páscoa (1Co 5:7) e que ele celebrou a refeição pascoal na noite antes de ser morto, a data de sua morte deve ser 14 de nisã, não 15 de nisã, a fim de cumprir com exatidão o fator tempo retratado no tipo, ou sombra, fornecido na Lei. — He 10:1.
Cada família devia escolher um cordeiro ou um cabrito sadio, de um ano. Ele era levado para dentro de casa no dia 10 do mês de abibe e mantido ali até o dia 14, e então era abatido e seu sangue era esparrinhado com um ramo de hissopo nas ombreiras e nas vergas das portas da casa em que o comeriam (não na soleira da porta, onde o sangue seria  pisado).
O cordeiro (ou cabrito) era abatido, esfolado, suas partes internas eram limpas e recolocadas no lugar, e ele então era assado inteiro, bem passado, sem que se lhe quebrasse nenhum osso. (2Cr 35:11; Núm 9:12) Se a família fosse pequena demais para consumir o animal inteiro, então devia ser partilhado com uma família vizinha e comido naquela mesma noite. Quaisquer sobras deviam ser queimadas antes do amanhecer. (Êx 12:10; 34:25) Era comido com pães não fermentados, “o pão de tribulação”, e com ervas amargas, pois a vida deles fora amarga na escravidão. — Êx 1:14; 12:1-11, 29, 34; Deut 16:3.


Quem é quem na Páscoa?
Hoje em dia as pessoas tem perdido, o verdadeiro significado da páscoa – se por ignorância ou omissão, não sei... só sei que isso tem trazido grandes problemas a nossa sociedade, pessoas que celebram ou participam desse tipo de festa e, nem ao menos sabem o seu real significado.
Uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha revelou que 1 em cada 3 britânicos desconhece a razão da Páscoa. Contudo, na Grã-Bretanha, como na maioria dos países do mundo, a Páscoa continua sendo a mais importante celebração da cristandade.²
Queremos deixar bem claro que não somos contra o comer chocolate, muito menos dar de presente a alguém, a nossa real preocupação está no fato de que essa festa tem ofuscado o verdadeiro significado da Páscoa no coração de muitos, até mesmo entre aqueles que reivindicam ser “cristãos.” 
Mesmo por que se fossemos dar um símbolo a páscoa, seria um cordeiro, cabrito ou a Páscoa Cristã, e até mesmo se diz que o coelho tem sido considerado animal daninho em alguns países, senão vejamos: “O coelho é um mamífero logomorfo muito prolífico, originário da Europa.
O coelho selvagem chega a ter quatro ninhadas por ano, podendo ser cada uma de quatro a dez filhotes. O coelho doméstico tem seis ou sete ninhadas por ano. Introduzindo nos demais continentes, o coelho tornou-se praga preocupante na Austrália e na Nova Zelândia.³” (o grifo é nosso)


O Grande Problema – Ignorância ou Omissão?
A Páscoa que tem sido largamente ensinada em nossos dias já não é mais a mesma que foi ensinada pelos Primórdios Cristãos.
Não é novidade nós vermos que muitas práticas do paganismo estão sendo incorporadas no seio da igreja, e que até mesmo muitas doutrinas de igrejas tem sua origem no paganismo.
Um exemplo claro disso é: o natal, quantos não acreditam que Jesus nasceu em 25 de dezembro? É assustador o número de pastores que ensinam isso em suas igrejas; até mesmo alguns líderes ornamentam suas igrejas com pinheiro, grinalda, presépio e etc.
Achando ser essa a verdadeira data do nascimento do salvador, quanta bobagem! O pior de tudo é que na maioria dos casos são pessoas até instruídas e cultas, se estivéssemos lidando com pessoas leigas e, neófitos – seria até perdoável, mas não é esse caso, e, nem deveria ser, pois acredito que um líder (pastor, bispo) deve ser necessariamente mestre, deve estar pronto a ensinar, do contrario nem deveria ocupar tal posição.
Tribuna de igreja não é um estágio de experiência por onde pessoas passam para saber se estão aptas ou não, para efetuar o ministério. Pois quem sofre com isso é o Povo que por causa da displicência por parte de alguns líderes, que colocam qualquer um à frente de um púlpito de igreja sem nenhuma instrução, ou prévia-preparação, o que também não seria suficiente dum ponto de vista preparatório, pois a vida de um líder deve ser moldada por aquilo que o circunda, ou seja ele deve saber lidar com a situação! Do contrario teria - mos uma igreja de clientela e, não de discipulado, teria - mos uma igreja mais parecida com uma empresa do que com uma comunidade, pois o que os líderes mais sabem fazer é pedir dinheiro. E, o pior, de uma forma totalmente antiética, mas eles, tem logrado grandes resultados! Prova disso é o “crescimento” da igreja um crescimento voltado mais ao marketing do que sob uma perspectiva soteriológica pois é como se diz: “Templo é dinheiro.” 
Infelizmente é isso que nós temos visto ultimamente, é lamentável saber que a “Igreja de Jesus” tem caminhado em direção ao paganismo, e muito tem se conformado com essa situação.
Mas também é digno de nota, dizermos que Deus tem espalhados por todo o mundo aqueles que não sucumbiram face ao paganismo, e todos aqueles que não se curvaram diante dos modismos. 


Deusa Babilônica Easter
Suscitando o Paganismo
A páscoa tradicional como nós conhecemos, deriva da palavra inglesa (Easter) deusa anglo saxônica cuja festividade principal era celebrada no equinócio vernal. 
Os babilônios tinham o ovo como símbolo sagrado, por conta da seguinte lenda: “... um ovo de tamanho enorme que caiu do céu no rio Eufrates. Deste ovo maravilhoso de acordo com o mito antigo a deusa Astarte (Easter) foi chocada. O ovo veio a simbolizar a deusa Easter.”
Como nós podemos ver muitas práticas do cristianismo, estão associadas com o paganismo, e, por conta disso muitas pessoas tem se deixado levar, sem levar em conta as conseqüências que tal associação pode trazer.
A bíblia nos adverte em 2 cor 6:14-18: “Não vos sujeiteis ao mesmo julgo com os infiéis. Porque que união pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que sociedade entre a luz e as trevas? E que concórdia entre Cristo e Belial? Ou que de comum entre o fiel e o infiel? E que relação entre o tempo de Deus e os ídolos? Porque vós sois o templo de Deus vivo, como Deus diz: Eu habitarei neles, e andarei entre eles, e serei o seu Deus; e eles serão o meu povo. Portanto saí do meio dele, e separai-vos, diz o Senhor, e não toqueis o que é impuro; e eu vos receberei e serei vosso pai, e vós sereis meus filhos e minhas filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.” (A Bíblia Sagrada Traduzida da Vulgata e Anotada pelo PE. Matos Soares 9º Edição)

É evidente que a Páscoa, como é hoje celebrada, está saturada de ritos e costumes pagãos. Isto não significa, porém, que a celebração da Páscoa não tenha relação alguma com certos eventos da Bíblia.
O nosso apelo neste singelo estudo sobre a páscoa, é para que possamos voltar as origens e, que possamos celebrar a páscoa do Senhor, desprovida de qualquer tipo de receio e, senso de inferioridade em relação ao paganismo, mesmo por que a páscoa cristã nada tem a ver com a páscoa que tem sido celebrada nos dias de hoje.

A História do Coelho e dos Ovos de Páscoa 
O ovo é símbolo bastante antigo, anterior ao Cristianismo, que representa a fertilidade e a renascimento da vida. Muitos séculos antes do nascimento de Cristo, a troca de ovos no Equinócio da Primavera (21 de Março) era um costume que celebrava o fim do Inverno e o início de uma estação marcada pelo florescimento da natureza. Para obterem uma boa colheita, os agricultores enterravam ovos nas terras de cultivo.

Quando a Páscoa cristã começou a ser celebrada, a cultura pagã de festejo da Primavera foi integrada na Semana Santa. Os cristãos passaram a ver no ovo um símbolo da ressurreição de Cristo.

Colorir e decorar ovos é um costume também bastante antigo, praticado no Oriente. Nos países da Europa de Leste, os ortodoxos tornaram-se grandes especialistas em transformar ovos em obras de arte. Da Rússia à Grécia, os ortodoxos costumam pintar os ovos de vermelho. Já na Alemanha, a cor dominante é o verde. A tradição é tão forte que a Quinta-feira Santa é conhecida por Quinta-feira Verde. Na Bulgária, em vez de se esconder os ovos, luta-se com eles na mão. Há verdadeiras batalhas campais. Toda a gente tem de carregar um ovo e quem conseguir a proeza de o manter intacto até ao fim será o mais bem sucedido da família até à próxima Páscoa.

Um dos acontecimentos mais mediáticos da Páscoa nos Estados Unidos é a caça aos ovos na Casa Branca, sempre à segunda-feira. A tradição remonta a 1876, quando as crianças da família do então presidente Andrew Johnson resolveram esconder os ovos da Páscoa nos jardins do Capitólio. Mais tarde, o costume transferiu-se para a Casa Branca.
Tal como o ovo, o coelho também era tido como um símbolo de fertilidade, antes do cristianismo.

No século XVI, os alemães e os suíços adotaram o pequeno mamífero como ícone da Páscoa. O coelho passou a ser o responsável por esconder os ovos coloridos.

No século XIX, apareceram os primeiros coelhos de açúcar e chocolate, que faziam as delícias às crianças. Colonos alemães levaram o símbolo do coelho para os Estados Unidos, no início do século XVIII.

Os fabricantes de chocolates adotaram-no como imagem promocional e acabaram por ser responsáveis pela propagação do símbolo pelo mundo inteiro.²


A Verdadeira História da Páscoa Cristã
Bom, já que sabemos que a páscoa cristã não tem nada a ver com coelhinho, e, ovos de chocolate, então pois atentemos ao verdadeiro significado da páscoa: “A páscoa dos cristãos primitivos,” depois de muitos debates “foi fixada no concílio de Nicéia no ano de 325 d.c. e a partir daí decidiu-se que a páscoa deveria ser celebrada, no domingo que seguisse à primeira lua cheia da primavera (para o Brasil, outono)”. 
Os problemas que temos hoje, em relação a certos tipos de ensinamentos, são basicamente os mesmos que tiveram a patrística, embora pouco mais elucidados, graças aos esforços dos mesmos, em fazer distinção entre o santo e o profano.

Já nos quatro primeiros séculos, os Pais da igreja tiveram problemas em relação ao dia da celebração da páscoa, pois a mesma coincidia com os costumes pagãos: “O mesmo hábito existia entre os reis da pérsia e os povos da Mesopotâmia. Os cristãos observaram que a época da comemoração da ressurreição de Cristo coincidia com as festas pagãs do início da primavera no Hemisfério Norte e, em 325, o imperador romano Constantino tornou a data oficial, coincidindo com o primeiro domingo depois da lua cheia que ocorre após o início da primavera.” (revista Galileu, edição especial nº1).

Eusébio de Cesaréia, que viveu entre 263 e 340 d.c. nos informa em sua famosa História Eclesiástica, que grande foi à discussão então levantada a respeito do dia da celebração da páscoa. vejamos: “Surgiu, nessa época, considerável discussão em conseqüência de uma diferença de opinião a respeito da observância do período de páscoa. As igrejas de toda a Ásia, dirigidas por uma tradição remota, supunham que deviam guardar o décimo quarto dia da lua para a festa da páscoa do Salvador, em cujo dia os judeus tinham ordens de matar o cordeiro pascal; e eles eram incumbidos, todas às vezes, de encerrar o jejum naquele dia, qualquer que fosse o dia da semana em que recaísse. Mas não era costume celebrá-la dessa maneira nas igrejas do restante do mundo, que observam a prática que subsistiu pela tradição apostólica até o presente, de modo que não seria próprio encerrar nosso jejum em nenhum outro dia, senão no dia da ressurreição de nosso Salvador.” (História Eclesiástica) 

Vimos que assim se estabeleceu a data da páscoa cristã, com a ratificação de todos os bispos eclesiásticos, bem como a unânime concordância a respeito da mesma, entre todos os bispos a saber: Narciso e Teófilo, e Cássio com eles, o bispo da igreja de Tiro, e claro de Ptolemaida, e os que se juntaram a eles, tendo discutido muitos pontos a respeito da tradição que lhes fora legada pelos apóstolos, empregam as seguintes palavras em relação à páscoa, no final da epístola: “procurai enviar cópias às mentes facilmente desviáveis. Mas também vos informamos que em Alexandria observam o mesmo dia que nós, de modo que celebramos o período santos de coração unânime e na mesma ocasião”. (Idem) 

Quão importante é a Páscoa para os Cristãos
A páscoa, não é somente para os judeus, como um marco que relembrava a passagem do anjo destruidor pela terra do Egito, e de como os hebreus foram poupados, mediante o sangue do cordeiro que era aspergido nas vergas e, ombreiras das portas.
Observa-se que a páscoa celebrada no A.T. não é a mesma celebrada no contexto neotestamentário, onde Jesus em vez de celebrar toda cerimônia ritualística da páscoa voltada a tradição judaica, ele simplesmente a substitui por ordenança da ceia, que seria feita em sua memória. veja o que nos diz a biografia de Jesus segundo escreveu Lucas: “E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim. (Lc 22:19)”.(Almeida RC.1995)
Este memorial estabelecido por Jesus, é um marco que registra um importante acontecimento histórico. 
Ele como cordeiro seria imolado. A partir dali ele seria nossa páscoa, e ninguém mais precisaria sacrificar um animal como acontecia nos rituais do Antigo Testamento.
Será que diante desses acontecimentos devemos deixar de celebrar o “Pessach” dos judeus?
Já que a palavra páscoa significa: “passagem, passar por cima, saltar o marco, poupar.” daí a palavra “pessach” do hebraico.
Seria a mesma cerimônia? A páscoa celebrada pelos judeus, é a mesma celebrada pelos cristãos ? a diferença é apenas intermediária entre os dois testamentos? Ou, a relação existe apenas na etimologia da palavra? 
Antes de verificarmos a associação que Jesus fez com a páscoa em relação à ceia, veremos que a páscoa cristã não é a mesma páscoa dos judeus. embora em essência ambas signifiquem “passagem” ou seja num sentido mais etimológico, e nem tanto prático.
“Nas Igrejas cristãs, a festa da páscoa substitui a páscoa judaica, modificando seu sentido”.
A festa judaica comemora os acontecimentos em torno da passagem do mar vermelho pelos hebreus, quer dizer, sua libertação da escravidão no Egito, ao passo que os cristãos celebram a passagem da morte à vida com a ressurreição de Cristo.”(Dicionário do Cristianismo)”.
Em Lucas (22:7-8,14,19,20), Jesus institui a ceia cristã como uma referência direta à páscoa. “Chegou, porém, o dia da Festa dos Pães Asmos, em que importava sacrificar a Páscoa. E mandou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a Páscoa, para que comamos. E chegada à hora, pôs-se à mesa, e, com ele, os doze apóstolos. E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue que é derramado por vós.” (Almeida RC.1995)
de acordo com o texto citado vemos que Jesus relaciona o dia dos Pães Asmos e a comemoração da Páscoa com a celebração da Ceia. A ceia do Senhor é a melhor celebração que rememora a páscoa, isto é a morte de Cristo. A páscoa do Senhor é lembrada quando os cristãos se reúnem de forma singular para comungar a Ceia do Senhor.
O nosso sincero apelo é para que possamos celebrar a páscoa do Senhor com sinceridade de coração sem o fermento do pecado que tão de perto nos persegue, e que o comer ovos de chocolate seja tão saboroso quanto outros prazeres da vida, desde de que nada disso seja pedra de tropeço, e, embaraço em nossa vida cristã; a ponto de desprezarmos os
ensinamentos bíblicos em detrimento aos costumes pagãos.
Atentemos pois as palavras do apóstolo dos gentios que diz: “Purifiquem-se do velho fermento, para serem massa nova, já que vocês são sem fermento. De fato, Cristo, nossa páscoa foi imolado. Portanto, celebremos a festa, não com o velho fermento, nem com fermento de malícia e perversidade, mas com pães sem fermento, isto é, na sinceridade e na verdade.” (1Co. 5:7,8 A Bíblia Sagrada Edição Pastoral Ed. Paulus) 


Autor: ©Erivaldo Santos

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