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“ENTROPIA”

“Eles serão o Meu povo, e Eu Serei o Seu Deus”. (Jr 24.7)’

Ordem e Desordem. A Vida na Terra é uma luta constante contra a Entropia. A existência da Ordem/Desordem está relacionada com a quantidade de informação necessária para caracterizar um Sistema. Dessa forma, quanto maior a Entropia, mais informações são necessárias para se descrever um Sistema. Existe uma Lei Científica chamada de Lei de Entropia, que afirma que há no Universo uma tendência irresistível para a desordem, ou aumento da Entropia (Conceito da Física), no sentido da Termodinâmica.

A manutenção da vida é um embate constante contra a Entropia. A luta contra a desorganização é travada a cada momento pelos seres humanos. A palavra desordem é empregada prolongadamente para referir-se a ausência de ordem que existe em um determinado lugar, em que se houve em algum momento justamente ordem, ou seja, há coisas ou partes que correspondem a um todo que deveriam estar organizados em um determinado lugar ou de maneira dada e não estão porque alguém contribuiu para sua “Desorganização.”

Dúvida é o substantivo feminino que indica um “Estado de Incerteza” em relação à realidade ou “Hesitação entre duas coisas” . O profeta Jeremias lembrou o povo de Israel, sobre o embate constante travado a cada momento pela” rebeldia da nação. A palavra desordem foi empregada prolongadamente por Jeremias para referir-se a ausência de ordem. Se o Sistema não troca calor, sua Entropia permanece constante. Então ao considerar a agitação da nação como a desordem do sistema, pode-se concluir que, quando um sistema recebe calor, sua entropia aumenta, quando sua entropia cede calor, sua entropia diminui. O Princípio da Incerteza da nação de Israel, possibilitou sua desordem. O povo perdeu o equilíbrio e foi atraído pela Babilônia, sendo levados cativos.

Jeremias lembrou que um bom profeta não anuncia coisas boas, mas sim desordens. Ele se referia a invasão da Babilônia que iria destruir tudo. Mas Hananias não deixou por menos. Deu um passo para a frente, tirou a canga de madeira do pescoço de Jeremias, quebrou-a no chão e gritou para todo mundo ouvir: “Eis o que diz o Senhor: Daqui a dois anos vou quebrar a canga da Babilônia, que está no pescoço das nações!” (Jr 28.11) Coitado de Jeremias! No momento em que mais precisava de uma palavra forte e de ordem da parte de Deus, ficou sem saber o que dizer, e foi embora.

Em casa, na calma, repensando tudo à luz da sua fé em Deus, Jeremias “refez” e a Palavra de Deus voltou. No dia seguinte ele estava de novo na praça do Templo, desta vez com uma canga de ferro nas costas. (Jr 28.13,14) Profeta brigando com Profeta! Que desordem nesta incerteza, divisão e confusão. Como ajudar o povo a discernir uma verdade nesta situação de incerteza e dúvida? Aos poucos, começou a surgir a seguinte pergunta: quem dos dois é o bom e quem é o culpado? Jeremias entrou na discussão com a Parábola dos dois Cestos de Figos.

Um cesto tinha figos muito bons; o outro cesto tinha figos pobres, que não serviam nem mesmo para comer”. (Jr 24.2) Falsos Profetas como Hananias tinham pensamentos podres. Lugar, em que houve em algum momento justamente ordem, uma comunidade organizada, estes falsos profetas levam desordem, contribuindo para a desorganização de um povo. Os falsos profetas não tem pensamentos para imaginar o futuro. Continuam achando que o grande inimigo era a Babilônia. Eles eram como os discípulos de Emaús que tinham um véu nos olhos, não percebiam a ação de Deus na morte do Senhor Jesus, estavam tristes e diziam: “Nós esperávamos, mas…”(Lc 24.21)

A Incerteza e a Dúvida faz apodrecer a Mente. Os Figos Bons, são pensamentos de convicção que faz nascer um futuro cheio de esperança. Exatamente como o Senhor Jesus dizia aos discípulos de Emaús: “Então não era necessário que o Cristo sofresse tudo isto!” (Lc 24.26) Numa palavra, a Entropia esquentou o coração daqueles figos bons, que tiveram suas visões abertas para voltar à Jerusalém e acreditaram com toda a certeza um futuro diferente do passado. Ás vezes, as duas formas de figos estão misturadas na mente, pois, o pensamento novo ainda não está pronto. às vezes o pensamento novo é gerado com muita dor, como a dor do parto. Recomeçar o quê: a rebeldia contra a Babilônia ou a Rendição? Recomeçar com a morte ou em Ressuscitação?

Resistir contra a Babilônia seria suicídio. Jeremias tentou ler os fatos pelo lado bom, o lado de dentro. O povo estava sem projeto comum de resistência contra a ameaça de fora. Então, Jeremias olhou para o futuro e sonhou: “Aí, eu acordei, e vi que meu sonho era muito bom!” (Jr 31.26) Tudo isso lembra a alegria do Senhor Jesus: “Pai, Eu Te Agradeço, porque escondeste essas coisas aos sábios e aos doutores e As Revelastes aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do Teu Agrado!” (Mt 11.25,26) O Projeto de Deus sempre é Bom. A Sua Aliança é a prática da Justiça. O que importa é procurar caminhos novos em que seja possível realizar o Sonho de Deus.

Como se vê, um profeta nem sempre recebe a palavra pronta. Muitas vezes ela nasce aos poucos, como uma criança que vai se formando dentro do seio da mãe. A Ordem segue os passos da evolução de reconstrução, cresce junto e aos poucos, em várias etapas, ao longo de anos, a partir da experiência e da prática. Antes de pensar na estaca para desestruturar o seu semelhante, pensa na planta que ressurgiu da Cruz. Cristo é um Dom gratuito para todos. Disse Maya Angelou: “Não há maior agonia do que tendo uma história não contada dentro de você”. Não perca a sua importância com experiências frustrantes, que desorganizam seus pensamentos, desestruturam seus sentimentos, e leva sua Emoção à Entropia.  A Ordem foi restabelecida: “Nova Aliança” .”Eles serão o meu povo, e Eu Serei o Seu Deus”. (Jr 24.7)

“MÔNICA DRUZIAN”



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