Neste 7 de setembro 2020 em tempos tão tenebrosos assim, temos um marco radical. A Carteira de Trabalho Verde e Amarela, ou o símbolo do retrocesso do Brasil à era pré-industrial.
Veja a cara da coisa segundo o economista Luiz Gonzaga Belluzo:
“Só perda de direitos…
Sim, só isso. Agora querem o projeto de lei que estabelece a carteira de trabalho verde e amarela. O que é isso? Salário por hora, que também é uma forma de você dispensar as empresas de respeitar os direitos dos trabalhadores. É muito grave o salário por hora, porque vamos retornar ao regime de contrato de trabalho anterior à revolução industrial, o regime do putting-out, em que você pagava por hora, ou por peça etc. Ou seja, você está dissolvendo as relações salariais. E o efeito disso sobre a economia vai ser muito grave. Porque vai deprimir violentamente o poder de compra da massa de trabalhadores”. [Carteira de trabalho]
Tempo de serviço, estabilidade mínima, Férias, 13º, FGTS, aposentadoria...
É como uma espécie de coerência com a nova condição do país. Condição esta que chegou de maneira sutil, mas que funcionalmente dá no mesmo, ou seja, sua nova condição de colônia, onde o conceito de independência do 7 de setembro, não passa de uma metáfora.
É como se diz, voto parece uma mera formalidade, mas este carinha colocado aí vem provando que é bem mais que isso, mais que um mero dever cívico, uma obrigação.
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