Em criança avultavam-se-me os gostos. Gozava de gratuidade de espírito. A riqueza da inocência não me permitia grandes reflexões. As necessidades eram, só, as do momento. Não tinha memórias nem percebia incertezas no futuro. Já observava. Os meus olhos recebiam e fixavam a beleza das coisas e a minha mente guardava a pureza das ideias. […]