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A Maçonaria que conheço tem TDAH?

Realmente, não é possível conhecer totalmente a Maçonaria, pois, do ponto de vista vivencial pode-se conjecturar a existência de muitas formas de ser Maçom; por vezes, exagero pensando que a sua prática seja quase individualizada; há um senso comum, contudo, reina uma série enorme de convicções individuais. Walter Roque Teixeira (Médico Neurologista)

A Maçonaria que conheço tem TDAH?

Assim pensando, cada Loja, unidade legal básica e fundamental, para não nos estendermos além deste microambiente, tem características próprias e isto, naturalmente, faz com que, do ponto de vista prático, afora os Rituais e a legislação específica, a Instituição, igualmente ao seu elemento mais básico, o Homem Maçom, acabe comportando-se como um mosaico. BIBLIOT3CA FERNANDO PESSOA

O que eu falo é bem pensado. Não receio escaramuça. E que aceite a carapuça quem se sente melindrado”. Victória de Noel Rosa

TDAH, significa “Transtorno do Défice de Atenção com (… ou sem) Hiperactividade”.

O Transtorno do Défice de Atenção com Hiperactividade é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida, caracterizada por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade”.

Metáfora, é uma figura de linguagem em que se transfere o nome de uma coisa para outra com a qual é possível estabelecer uma relação de comparação, segundo o autor.

O título talvez devesse ser “parte dos líderes maçónicos comporta-se como se tivesse TDAH”, pois a Maçonaria tem a organicidade de uma Instituição juridicamente reconhecida e, antes de tudo, é iniciática, filosófica, filantrópica, progressista e evolucionista. Logo, não é portadora de TDAH!

Crítica é somente uma figura linguística que se refere à expressão de uma reacção pessoal que algo, seja um tema ou comportamento, me provoca; desta forma, como visão individual não pode pretender representar verdades e, assim, não deve ter outra interpretação além da intenção de estimular discussões que possibilitem mudanças.

Como base comportamental do portador de TDAH, especialmente no adulto, para a qual devemos atentar-nos e priorizar é a habitual e prejudicial característica de desatenção às consequências futuras do que fazemos ou deixamos de fazer, as decisões, estabelecimento de prioridades, acções e atitudes adoptadas no presente é que determinarão como será o nosso futuro.

O “presente nada mais é do que a preparação para as consequências futuras”, e esta é uma das maiores dificuldades dos portadores de TDAH!

Temos um condicionamento neurobiológico no funcionamento dos nossos lobos frontais, isto inclui um sistema de recompensas voltado para, socialmente, obter-se algo no futuro a partir do se faz agora. A conquista de metas planejadas dá prazer e prestígio. Se estivermos desatentos para o que pode acontecer depois, não conseguiremos dar a importância, o peso real, para fazer o que se deve fazer agora.

Existem, portanto, sintomas que poderiam ser considerados comuns, como dificuldade de focar e persistir, procrastinação e subvalorização do tempo, como se pudéssemos resolver qualquer problema tão logo surja, e sem qualquer dúvida, poderá dar errado lá na frente!

Se a isto não dermos a devida importância, acabaremos cumprindo o básico das nossas obrigações, deixando apenas o tempo passar, esperando sair aparentemente ilesos das responsabilidades que, social e institucionalmente, nos foram atribuídas.

Indivíduos que agem buscando caminhos para antecipar consequências são taxados de “extemporâneos”, “apressados”, “nervosos” ou “ansiosos”, invariavelmente são pouco entendidos ou valorizados no presente, talvez o serão no futuro!

Outros, mais voltados para o presente, têm, portanto, uma insensibilidade às consequências futuras dos seus actos no presente, não activam o sistema de recompensas futuras, pois as buscam no presente e pelas suas aparentes “proactividades” (ou impulsividade?) são taxados como “realizadores” e valorizados.

E estas são características comumente encontradas naqueles portadores de TDAH! Foco no presente e sem condições neurobiológicas de planear o futuro!

somos responsáveis não só pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer” (Molière)

O futuro sempre é responsabilidade do presente! Será? Como denominou Daniel Kahneman, uma ilusão cognitiva do Viés da Validade ou Heurística da Auto Validação.

A Maçonaria do autor continua a navegar em “mar de almirante”, confiante de que nenhuma marola vai afectar o seu percurso, independentemente dos fartos exemplos existentes (“Somos um grupo que está fora de moda e com o número de membros a diminuir – talvez não nos países em desenvolvimento, mas no mundo desenvolvido, somos vistos como um anacronismo, com um modo de estar que constitui um embaraço” – Michael W. Walker).

Aprender a aproximar o futuro do presente, estratégia psicoterapêutica frequentemente usada nos portadores de TDAH deveria também ser fonte de discussão e ensinamento persistente nas Lojas Maçónicas criando cenários e preparando a Instituição para possíveis impactos negativos no futuro do que já está a acontecer hoje.

Palavras Perdidas: Tim Maia – Racional, AS BABUCHAS DE ABU KASEM, Uma Viagem Extraordinária, Ghost Writer ou Escritor Fantasma!!!, Gatoterapia, Pessoas com autismo se surpreendem menos com eventos inesperados



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