O governo do Amazonas decretou situação de emergência em razão de queimadas e do que chamou de “impacto negativo do desmatamento” na região metropolitana de Manaus e na região sul do estado. Uol
Dados do Deter (Detecção do Desmatamento em Tempo Real), sistema do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que visa ajudar o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) a combater o desmatamento, mostram que a derrubada de mata na Amazônia em julho deste ano teve crescimento de 278% em relação ao mesmo mês do ano passado.
O diretor-presidente do Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas), Juliano Valente, afirmou que os dados consolidados pelo instituto e pela Sema são abastecidos a partir da tecnologia e dos satélites do Inpe.
“O satélite identifica os focos de calor e queimada. Essa detecção verifica áreas de 30 metros de extensão a 1 metro de largura. Com base nisso, há uma coleta de dados diariamente e a gente faz a verificação desses dados na nossa base cartográfica. Os dados são sempre representativos, uma boa base de indícios e hoje considerados como provas para autuações”, afirmou.
O órgão de fiscalização mantém uma estrutura que monitora os focos de incêndio a partir as imagens de satélite, dos dados cartográficos, de licenciamento e de cadastro rural do estado, ao cruzar todas essas informações, afirmou Valente, o Ipaam consegue identificar quais focos são ilegais e abastece com informação o Comitê Estadual de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, Controle de Queimadas e Monitoramento da Qualidade do Ar, formado por órgãos estaduais e federais, como Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Ibama, Ipaam e Sema. Rosiene Carvalho
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