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Dente Natal e Neonatal: quando a dentição cresce cedo

Já ouviu falar de uma criança que nasceu com dentinho? Pois é. Esses casos são raros, mas acontecem. Os dentes dos bebês, normalmente, começam a aparecer por volta dos seis meses de idade. Mas, pode acontecer que o bebê já nasça com dentes ou que os dentinhos apareçam antes do primeiro mês de vida. Os casos se chamam Dente natal e neonatal, respectivamente. 

O que costuma ser um momento de alegria e felicidade, acaba por se tornar um susto para os pais! Mas, o tratamento e as causas não são motivos de grande preocupações. Com um atendimento médico precoce e especializado, o bebê pode ter uma vida saudável e feliz com o dentinho “surpresa”. 

Entenda abaixo qual a diferença de cada dentinho, porque eles surgem e como deve ser feito o tratamento. 

Dente Natal e Neonatal, quais as diferenças?

Homem de camiseta branca segura bebê recém-nascido sonolento. Foto: Freepik

Os dentes natais costumam fazer parte da dentição de leite, também chamada decídua, e tem aparência cônica e pequena, de uma cor amarelo-acastanhada e defeitos no esmalte.

Em alguns casos, os dentes natais podem fazer parte da dentição supranumerária, que significa extra. Ou seja, não fazem parte da dentição normal. O que diferente os dentes natais dos neonatais é realmente a fase do crescimento, enquanto o primeiro se desenvolve ainda no útero, o segundo cresce até o primeiro mês de vida da criança.

Quais os sintomas do dente Natal e Neonatal? 

Bebê de poucos meses e macacão azul chorando. Foto: Freepik

Os dentinhos natais e neonatais costumam aparecer na região da mandíbula. Em casos raros, podem apresentar-se na parte superior. Alguns já são visíveis olhando, outros que crescem depois do nascimento apresentam os mesmos sintomas que os dentes de leite: coceira na gengiva, indisposição do bebê, vontade de morder, choro e, algumas vezes, febre. 

Causas e tratamento: o dente deve ser retirado?

Dentista mulher de cabelo preso e jaleco branco com instrumentos médicos em mão. Foto: Freepik

Ainda não há um diagnóstico específico para esses casos, os médicos ligam principalmente a fatores hereditários e desenvolvimento de síndromes como displasia condroectodérmica, Síndrome de Turner, Síndrome de Noonan e Oculomandibulodicefalia. 

Já sobre os fatores de risco, os dentinhos nascidos antes do previsto podem provocar ferimentos na superfície da língua, causando dor e dificuldade na amamentação. O que influencia diretamente na nutrição e hidratação do bebê. 

Em alguns casos, principalmente se for um dente “extra” o tratamento inclui a extração, mas apenas quando há risco para a alimentação ou respiração do bebê. Caso não seja o caso, o alisamento da borda do dente já é o suficiente, principalmente se for um dente de leite. 

Qual médico procurar? 

Menino bebê de camiseta cinza sendo examinado no consultório médico. Foto: Freepik

A indicação médica fica entre odontopediatras e dentistas clínicos gerais. Eles são os mais aptos a lidar com a situação e fazer os diagnósticos necessários como exame clínico e radiográfico para avaliação dos dentes.

O atendimento é recomendado o quanto antes, para evitar fissuras na boca, dificuldades de alimentação e aproveitar um encaminhamento preventivo e educativo que influencie no bem-estar da criança e da mãe. 

O dente deve ser higienizado de qual maneira? 

Bebê loiro de olhos azuis mordendo escova de dente infantil cor-de-rosa. Foto: Freepik

As recomendações podem mudar conforme cada profissional e cada caso de saúde bucal. Normalmente, os odontopediatras recomendam que a higiene da boca do bebê comece a ser feita assim que aparecer o primeiro dentinho, com a supervisão e a indicação de um médico. 

A higiene deve ser feita por um adulto, que apoie a cabeça do bebê para maior conforto. Use uma escova indicada para a idade e creme dental com flúor, aprovado pelo médico. A quantidade de pasta deve ser pequena, apenas uma gota. Os movimentos devem ser leves e certificar-se de que está passando por todos os dentes da criança. 

O choro e o incômodo do bebê com a escovação pode ser comum, dessa maneira é recomendado usar de artifícios como músicas, brincadeiras e vídeos educativos e exemplo dos adultos! As crianças adoram se espelhar nos pais, então escovar os dentes na frente deles ou junto com eles, pode ser uma ótima maneira de influenciá-los de maneira positiva nesse momento. 

Por que a escovação é tão importante?

Sorriso infantil sem um dente de leite. Foto: Freepik

Dá mesma maneira que os adultos desenvolvem problemas bucais como gengivite e cáries, as crianças estão propensas às mesmas condições. Não importa a idade. Ter certeza que escovou bem todos os dentes da criança, a língua e passou fio dental nos lugares necessários evita que outros procedimentos mais invasivos sejam necessários no futuro. 

Como os pequenos não costumam gostar de ir ao dentista e fazer esses tipos de consulta, tratamentos de cáries e gengivites podem exigir anestesia geral, em um ambiente hospitalar! Já pensou ter que submeter a criança a essa situação por causa de uma higiene fraca? Tudo isso pode ser evitado com uma rotina de higiene diária e bem feita e com o apoio de um médico de confiança e dos pais. E não se esqueça: dê o exemplo! As crianças reagem muito melhor quando possuem alguém para copiar e se inspirar. 

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