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Se eu quiser, eu vou sambar

Hey Rani - conteúdo, vida e outros anexos

Oi oi menines! Tudo bem?

Fui em uma roda de samba há alguns dias, e me senti muito à vontade. Não sei Sambar, nunca soube, e por Isso evitava tanto, mas eu me mexi bem, cantei junto, bati palma, e estava no meio do público, que por sinal me recebeu como se fosse “de casa”, e porque não poderia ser?

Estar lá, me fez refletir sobre tudo que não fiz na vida, por achar que não devia, não podia, por achar que eu precisava seguir um padrão. Sempre gostei de ouvir MPB, por exemplo, acho lindo, mas era tão fora dos gostos que eu achei que precisava ter para ser quem eu queria ser. Parecia tão distante de mim. Hoje, aos 25, entre todos os meus descobrimentos, com certeza, o de não ter que achar errado fazer isso ou aquilo, pensar isso ou aquilo, ser isso ou aquilo, está sendo um dos mais incríveis.

Sim, eu posso sambar ali ou onde eu Quiser, eu posso sambar. Ia rir, me divertir, sem medo do que vão achar sobre isso. Vamos nos libertar. Acho que devo tatuar isso em algum lugar do corpo, repito isso há alguns meses, e esse processo, está sendo transformador.

Eu achei que fosse me sentir um estranho, em um ninho que não era meu. Não senti. E sabe por quê? Porque eu meu coloquei no lugar de cada pessoa ali, era o espaço deles, eu queria que todos soubesse que eu não era melhor em nada, eu nem sabia sambar, nem sabia música alguma. Eu cheguei, tirei aquela armadura cotidiana que me moldava ao que eu “achava” que deveria ser. Percebi que assim, posso chegar em qualquer lugar.

“É só desarmar”, pensei. Precisamos tirar nossa armadura. Aquela cheia de coisas que colocam na gente, cheia de idealizações de nós, de sonhos para nós, também cheia de preconceitos, julgamentos, orgulhos e padrões. Aquela que usamos todos os dias, sem perceber. Aquela que não nos deixa entregar, entrar, sentar e tomar um café sem compromisso. Aquela armadura que nos veste, não é o que somos. Não deve ser.

Foi então que percebi que eu posso fazer tudo, simplesmente pelo fato de querer fazer, só para saber qual é a sensação. E se eu quiser, eu vou falar eu te amo, para alguém que conheci há um mês, se for isso que eu sinto, e não vou me julgar por ser tão cedo. E se eu quiser, vou dormir com um desconhecido no primeiro encontro, tudo bem. E se eu quiser, eu vou viajar para uma cidade onde ninguém vai, porque quero ir. E se eu quiser, eu vou sambar, mesmo sem saber. E se eu quiser, eu vou seguir fazendo, tentando, buscando, entendendo, sentindo cada dia mais o hoje, o que eu sou e sempre quis ser, sem a minha armadura.

Se eu quiser, eu vou sambar



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