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Meu refúgio são tuas coxas


Fiquei sem palavras ante a beleza estonteante de Tuas coxas.

Essas coxas que me abraçam quando você monta em mim e as que me sufocam quando se fecham nas orelhas. De onde extraio vida após um dia de cansaço e onde eu me detenho até que a língua acabe de contar seus segredos e te deixe estarrecida na cama, mole, pronta, lenta, zonza, ávida pelas costas que sobem rápidas e se encontram sorrindo com Teus olhos.

Olhos de menina doce venenosa, farta de desejo, confusa de paixão, de olhos quase fechados para matar tua timidez nua sobre o lençol. Procuro no escuro aquelas pequenas jabuticabas que se transformam em ovnis, me abduzindo até o mais profundo de teus desejos, onde tuas mãos seguram meus dedos indicando o caminho segredo rumo ao pequeno Paraiso. 

Aliás, é esse teu jeito de mulher-peixe que me deixa risonho ao atestar teus devaneios e ideias malucas que mudam tão rapidamente que me convencem do contrário antes mesmo de que eu possa me acostumar com o que era primário. Tuas entrelinhas me endoidecem. E que bom entender elas. Porque as curvas do teu corpo dão destaque e esse respirar afogante que descansa no meu pescoço. E eu vou te amando lentamente, do teu jeito.

A força do hábito, então, me manda te colocar por cima e eu jogo as mãos para trás como dizendo: faz o que quiser aí que eu sou apenas um brinquedo pros teus prazeres mais secretos. Ô. Sou a mão que se aproxima do teus seios, que puxa os cabelos pela nuca e que te põe sentada no meu colo para que a sensação fique cada vez mais arrepiante. E tuas unhas fazem o resto nas minhas costas.

E como num balé, te levanto, te rodo e te jogo na cama pra pesar sobre teu corpo meus beijos que esperei a semana inteira pra te dar. E tuas coxas ainda estão aqui, me envolvendo como o abraço ao redor do amor. Se existe jeito mais gostoso de dizer quanto te deseojo, quem inventou não disse ainda. Quando relaxo, sei, sou apenas um homem que dispara elogios no teto e que quase desfalece antes de ouvir você perguntar: – Amor, cansou?

Jamais. Vem que eu quero tudo de novo.



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