Se você chegar em casa e perceber que alguém deixou a luz do banheiro acesa.
Se você quando for ligar o carro tomar um susto porque alguém deixou a marcha engatada, se você encontrar papéis de rascunhos pela casa de um aspirante a poeta torto, se você olhar o sol pela manhã, sair sem casaco e morrer de frio quando for almoçar no shopping, lembre-se de mim com minhas falsas promessas.
Se você encontrar um desafinado cantando alto num bar às duas da madrugada só para te chamar atenção, se você receber um bilhetinho feito num guardanapo úmido com rimas poucas e uma citação melosa do Chico Buarque só pra te agradar, lembre-se de mim e minhas palavras envenenadas.
Se você sentir um vento refrescante na praia num final de tarde, se você acordar, enfim, feliz numa segunda-feira de quase-ressaca, se a tua a música predileta tocar na rádio enquanto você vai ao trabalho, lembre-se de mim e minha eternidade com prazo de validade.
Se você tropeçar no meio do nada, se teu salto quebrar a caminho de uma reunião importante, se você deixar cair café quente no teu colo, se alguém riscar o teu carro só porque você parou na rua sem pagar nada para nenhum flanelinha, lembre-se de mim e minhas gritarias grosseiras sem sentido.
Se você tiver um suor na nuca ou no meio dos seios, se você sentir vontade de sair de vestido e sem calcinha, nem nada, se a temperatura febril dominar o teu corpo mesmo sem te trazer nenhuma doença, se a tequila for tua bebida predileta naquela noite, lembre-se de mim e meu tesão itinerante e inesperado, sem hora, nem lugar.
Lembre-se de mim mesmo quando não quiser mais, por egoísmo ou querência, por súplica ou desejo, por amor ou por raiva, por saudade ou por cobrança de dívidas pendentes.
Lembre-se de mim: um vadio que só sabe amar. Ou um vazio a te amaldiçoar !!
Se você quando for ligar o carro tomar um susto porque alguém deixou a marcha engatada, se você encontrar papéis de rascunhos pela casa de um aspirante a poeta torto, se você olhar o sol pela manhã, sair sem casaco e morrer de frio quando for almoçar no shopping, lembre-se de mim com minhas falsas promessas.
Se você encontrar um desafinado cantando alto num bar às duas da madrugada só para te chamar atenção, se você receber um bilhetinho feito num guardanapo úmido com rimas poucas e uma citação melosa do Chico Buarque só pra te agradar, lembre-se de mim e minhas palavras envenenadas.
Se você sentir um vento refrescante na praia num final de tarde, se você acordar, enfim, feliz numa segunda-feira de quase-ressaca, se a tua a música predileta tocar na rádio enquanto você vai ao trabalho, lembre-se de mim e minha eternidade com prazo de validade.
Se você tropeçar no meio do nada, se teu salto quebrar a caminho de uma reunião importante, se você deixar cair café quente no teu colo, se alguém riscar o teu carro só porque você parou na rua sem pagar nada para nenhum flanelinha, lembre-se de mim e minhas gritarias grosseiras sem sentido.
Se você tiver um suor na nuca ou no meio dos seios, se você sentir vontade de sair de vestido e sem calcinha, nem nada, se a temperatura febril dominar o teu corpo mesmo sem te trazer nenhuma doença, se a tequila for tua bebida predileta naquela noite, lembre-se de mim e meu tesão itinerante e inesperado, sem hora, nem lugar.
Lembre-se de mim mesmo quando não quiser mais, por egoísmo ou querência, por súplica ou desejo, por amor ou por raiva, por saudade ou por cobrança de dívidas pendentes.
Lembre-se de mim: um vadio que só sabe amar. Ou um vazio a te amaldiçoar !!
