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Castração de Pets

Porque Castrar?

Castração é um ato de responsabilidade e de amor, e não é preciso ter uma nichada antes da castração, os animais não vão se sentir frustrados ou insatisfeitos por não cruzarem, temos a tendencia a achar isso pois é um conceito humano, que não se aplica aos animais, a saúde física e mental não é comprometida.

Alem disso, a castração preserva saúde animal, prevenindo doenças.


Nas fêmeas:

Nas fêmeas, diminui o risco de câncer de mama, 99% nas cadelas castradas antes do 1º cio, e de 40% a 60% nas gatas.

Elas também não ficam mais vulneráveis a infecções uterinas graves, como a piometra, exatamente porque seu aparelho reprodutor é retirado no procedimento.

Por não entrarem mais no cio, as fêmeas também não terá o sangramento tipico do período, nem vai atrair machos de rua para onde ela está, evitando pegar doenças desses animais de rua, como , no caso dos gatos, leucemia e aids felina (fiv e felv), ambos sem cura.




Nos machos:

A castração reduzirá a frustração sexual, e com isso a necessidade de sair em busca das fêmeas. Diminui o risco de fugas, atropelamentos e brigas com outros machos (e claro, a diminui a chance de contrair doenças de animais de rua como a fiv e felv), e também controla o comportamento do seu pet, que não demarcará o território urinando pela sua Casa e diminuirá a agressividade. 

Reduz bastante os problemas de próstata e evita-se o câncer de testículo, que pode ser fatal.

Quando Castrar?

Não existe uma idade certa para castrar os animais, mas ela pode ser feita quando o animal ainda for bem novo, como na castração pediátrica. É recomendado castrar quando ele ainda for filhote, para evitar o estimulo hormonal e logo após ter administrado as vacinas necessárias. A estimativa da idade no animal para castração é de 6 a 8 menes de idade, mas cada pet desenvolve de forma diferente, podendo ser castrado mais cedo ou mais tarde, consulte seu veterinário para avaliar o seu caso. 

A minha gatinha, a Yumi, foi castrada com aproximadamente 5 meses, sem ter tido nenhum cio, a minha segunda gata, a Kimi, foi castrada com por volta dos 6, 7 meses, logo após ter tido uma ninhada, e por ultimo, o filhote da Kimi, o gato macho Ragnar foi castrado assim que fez 4 meses de idade.

A castração da fêmea é recomendada para quem não deseja as ninhadas, e a do macho quando deseja-se controlar o comportamento territorialista do animal, como urinar pela casa e agressividade.  Em ambos os casos, a castração deve ser realizada o quanto antes.

Onde Castrar?

Você pode castrar seu pet na maioria das clínicas veterinárias, por ser um procedimento comum e rápido. Os valores variam conforme o local, entre 100 e 500 reais, vale a pena pesquisar, porém você pode ter a castração gratuitamente pelo serviço oferecido pelas prefeituras. Uma busca rápida na Internet e você encontra centros de zoonoses, e clínicas de esterilização mantidas pela prefeitura de sua cidade e você pode escolher a clínica que achar mais confiável. 

Eu castrei minha primeira gata com a própria veterinária que doou o animal para mim, ela não cobrou a cirurgia, apenas os medicamentos pós cirúrgicos. Com a minha segunda gata, foi realizado numa clinica particular que faz castrações sociais a um baixo custo. Paguei 100 reais pela cirurgia numa fêmea, foi uma cirurgia com ponto interno e não precisei administrar remédios, pois foi dado uma injeção com o medicamento necessário pelo veterinário.  Já com o filhote macho, realizei na mesma clinica no projeto de castração social e paguei o valor de 70 reais.




Relato de castração 


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Castração da Yumi



A Yumi foi minha primeira gata, há tempos que eu estava com vontade de adotar um gato quando eu vi o anúncio da ninhada dela e  pela foto já me encantei e logo fui conhecê-la e trazê-la para casa. Eu escolhi castrar minha gata assim q adotei e comecei a ver vídeos de gateiros. A adotei no fim de março de 2019, e ela já tinha aproximadamente 2 meses, e três meses depois a castração foi feita.

O único dia que foi difícil foi o primeiro, pois o curativo enrolou na região da ferida cirúrgica e causou dor na Yumi, que tentava tirar o curativo com unhas e dentes e pulos, no processo de protegê-la fiquei bem arranhada e chorei mais naquela noite que no ano inteiro.

Após descobrir qual era o problema, cortei o curativo que a machucava e ela se acalmou na hora, foi uma decisão que não recomendo, mas eu tirei os curativos e não coloquei mais, nem a roupa cirúrgica por causa dessa noite, ainda vem que não teve complicação nem desenvolvimento de hérnia na ferida, mas foi pura sorte de gateira de primeira viagem. Os dez dias seguintes da recuperação foi muito tranquilo e a cicatrização foi perfeita e ela não aparentou sentir dor em nenhum outro momento.

Preste atenção em como o curativo foi colocado, para não machucar seu pet. O transtorno que tive na primeira noite, ocorreu apenas por causa do curativo que foi passado ao redor do corpo da minha gata, que acabou enrolando o pressionando a ferida, se não fosse isso, até essa primeira noite teria sido tranquila. Se perceber que o curativo além de apertado, começar a se enrolar no centro, indico refazê-lo.


Castração da Kimi (após ter filhotes)

Kimi foi o típico caso da gata que surge no nosso caminho. Preta, magrinha, carinhosa e que a gente se apega. Encontrei ela enquanto fazia caminhada e acabei levando ela para casa. Por causa dela eu tive que lidar pela primeira vez com adaptação entre gatos, que ficará para o próximo vídeo. Minha casa não era telada porque minha primeira gata não saia de casa e acabei ficando acomodada, o que mudou com a Kimi. A Kimi é exploradora e como gata se rua, vivia fugindo, mas voltava logo, até que um dia ela foi e não voltou logo. 

Resultado: quando eu estava pesquisando clínicas para a castração ela ficou prenha, sem eu nem ter visto ela entrar no cio. E ela deu a luz a 5 filhotes, 2 tricolor e 3 preto e branco.

Minha situação mudou, porque eu tinha que castrar o quanto antes para que ela não entende no cio novamente, porém ela tinha filhotes recém nascidos para amamentar até adoção deles, que ocorreria com 2 meses. Fiquei atenta e agendei a castração para quando completou exatos 2 meses após o parto. O veterinário me recomendou manter os filhotes amamentando ate chegar o dia da castração para não ocorrer de empedrar o leite. Separei os filhotes da mãe, castrei ela na clínica, e que diferente da minha primeira experiência, tive que ficar esperando no local e assim que minha gata acordou da cirurgia pude levá-la para casa. 

Após ela ter chegado em casa com a roupinha cirúrgica, ter se recuperado da anestesia dormido bastante, conseguido comer e ter finalmente sentido falta dos filhotes eu trouxe para ficar com ela apenas um filhote, para ela não sentir muito a separação dos demais mas já ir preparando eles irem embora para a casa nova.

A recuperação foi muito tranquila, ficou com os curativos e com a roupinha por 7 dias e ao retirar percebi que todas as tetas estavam com leite empedrado, fiz por um dia compressa de água quente e massagem para desempedrar mas o corpo dela resolveu sozinho e no dia seguinte não estava mais com esse problema. Os pontos dela foram internos e por isso não foi necessário retirar nenhum e nem administrar medicação que já foi dado no dia da cirurgia pelo médico veterinário. A ferida cirúrgica cicatrizou maravilhosamente bem e foi tão bem feita que praticamente já sumiu.


Castração do Ragnar



O gatinho que ficou com a Kimi durante a recuperação dela acabou me conquistando e eu o adotei, e assim que tive a confirmação do veterinário que ele podia ser castrado com 4 meses realizei a operação.

O Ragnar foi minha única castração de gato macho e foi a castração mais de boa que presenciei. 8 horas de jejum de comida e  2 horas de jejum de água, levei à clínica. E após levarem para a cirurgia, o recebi após 40 min, já acordado e grogue da anestesia. Que foi uma surpresa, uma vez que com a Yumi tive que deixar na clina o dia inteiro e buscar só a noite, com a Kimi esperei 2 horas. Apenas 40 minutos foi uma surpresa.

Comprei o cone elizabetano no pet shop abaixo da clínica no tamanho apropriado para o Ragnar e levei em casa. A cirurgia não teve pontos nem curativo, prestei atenção se os demais gatos não iria mexer e lamber o local da ferida, e como não teve esse problema não foi necessário separar, porém tive de colocar o cone, pois assim que saiu da cirurgia o Ragnar quis lamber a região recém operada. Ele ficou com o cone por 3 dias e retirei assim q vi que a ferida estava bem fechada e que ele não ficaria lambendo até machucar. Com 6 dias a casquinha que forma na ferida caiu e o gato já estava 100 por cento recuperado correndo pela casa.


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