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A serpente autoritária ataca e o cio da cadela fascista não passa


Temos de acordar e ficar alerta. Urgentemente sairmos desse pesadelo e escrachar a realidade nua, crua, desbotada e gris. Estamos tomados por uma droga que combina verde e amarelo em nome de Jesus, e desse JESUS, quero distância. Sou mais o Messias que se misturava ao povo e enfureceu-se ao expulsar os hereges do templo que faziam do local um comércio de almas sem almas e sem sentimento. Acredito que Cristo ficaria mais à vontade ao lado de pecadores porque esses estavam cônscios de seus pecados e eram e são mais humanos que os que pregavam e pregam nos templos e borbulham o ódio entre os crentes.

O 'Messias da América equatorial' cumpre o requisito que todo bom fascista faz para ser aceito: vem em nome do salvador, defende a família tradicional e a pátria. Estava há três décadas alimentando-se igual ao parasita. Não fez nenhum “milagre” no deserto seco das planícies das terras tupiniquins. Sempre quando tinha tempo, saia para pregar a tortura, o estupro, o racismo, a misoginia e a homofobia em nome de deus. Ao lado do Messias, os cavaleiros do Apocalipse trazendo a fome, a desigualdade, a doença, a injustiça e a guerra. Acrescentando bandos de acéfalos que estão sem noção e ficam iguais ao gado que não sabe do abate.

O Messias equatorial atrai os oprimidos para juntarem-se e oprimir outros oprimidos. Neste balaio há mulheres machistas, negros racistas, gays homofóbicos. O Messias da gente era o contrário: queria os “imperfeitos”, pessoas degradadas e sem moral.

Estamos à beira do abismos, a poucos passos do golpe e no quase nascer do quarto Reich tropical, acochambrado e cheio de gambiarras. O Messias equatorial é também irresponsável, um mentiroso, mau caráter, um adorador de torturadores e terraplanistas e tudo o que há em maldade ele incorpora. Seus rebanhos saem às ruas dos grandes centros urbanos para festejar as mortes de milhares de pessoas acometidas por uma doença que não causa um mínimo de sensibilidade nessa gente. Festejam com dança vinda do continente africano sem saberem o significado dessa cerimônia.

O Messias dos trópicos nasceu numa terra que foi construída na base do genocídio de índios e negros africanos. Para acelerar e cumprir um projeto de Estado teocrático será preciso eliminar de vez todos os vestígios indígenas e negros ou mesmo promover outra tática de escravidão que é a cerebral. Afinal, essa “gente” não é “gente” de bem: amam outros deuses e não pactuam da chamada tradição cristã-judaica. 

Os seguidores são aqueles que pregam o amor e não são capazes de dividir os privilégios para manter-se no poder, nem que se faça necessário aniquilar e humilhar. Aos ralés que pretendem romper está barreira que os mantem há séculos, não serão poupados esforços para descontinuar o rompimento do círculo vicioso da exclusão. Volta e meia pegarão uns dali e outros daqui para mostrar aos demais que são uns desleixados e a exceção virará regra. Pode crer que os mais próximos de vocês que tentam romper a barreira da exclusão serão seus piores opositores, pois iguais ao rebanho raivoso do Messias dos trópicos também são reacionários.

O Messias dos trópicos tem que ser retirado o mais rápido do poder. Estamos próximos de testemunharmos o derramamento de sangue em nome de causas nobres. Não fiquem surpresos ao pressentirem nossos direitos civis-sociais sendo violados. Nos países teocráticos, a religião ditará o que cada um dos cidadãos deve fazer ou não. Igual na Idade média controlarão o que você pensa, deve vestir ou fazer sexo da maneira como querem e com quem quer, e o cidadão ficará calado.

Toda esta visão do inferno poderá ser impedida quando finalmente nós despertarmos e exigirmos o fim de um líder belicoso, homicida e apático. Não encare com pessimismo o futuro que foi apresentado. Ao menos se você for conformista e deixar de ser dominado.

(Via Fábio Nogueira, estudante e professor de Pré vestibular comunitário; Celso Sanches, Mestre em Biologia da Unirio e ativista do GEASur - Grupo de Estudos em Educação Ambiental desde el Sur)

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