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Mulheres, minorias levam maior parte novos assentos em conselhos

Por Jeff Green.

“É um passo na direção certa, com certeza, e é a primeira vez que passamos dos 50 por cento”, disse Julie Daum, chefe do setor de conselhos norte-americanos da agência de recrutamento de executivos Spencer Stuart, que realizou a pesquisa. “Os conselhos estão à procura de pessoas mais jovens e com diferentes habilidades e isso os abre a mais mulheres e minorias.”

Das 397 vagas de diretor independente abertas na temporada de assembleias de 2017, 36 por cento foram para mulheres e 20 por cento para minorias, segundo a Spencer Stuart, que calcula a demografia dos conselhos há 30 anos. Embora incluam a maioria dos assentos em conselhos, os cálculos deixam de fora executivos que também são diretores de suas empresas. Combinados, mulheres e minorias representaram 50,1 por cento dos novos membros de conselhos, contra 42 por cento no ano passado, mostram os dados.

Neste ano, investidores como BlackRock e State Street Global Advisors pressionaram os conselhos a adicionarem mais mulheres e candidatos de minorias votando contra centenas de diretores em empresas que consideraram que não adotaram medidas suficientes para melhorar a diversidade.

Além disso, as crescentes acusações de assédio sexual contra líderes empresariais proeminentes ampliaram o foco na atribuição de cargos de poder a mais mulheres para evitar condições que gerem um ambiente de trabalho hostil.

Mesmo com os ganhos, a baixa taxa de rotatividade nos conselhos corporativos torna o progresso lento. Menos de um assento em cada conselho do S&P 500, em média, mudou de mãos no ano passado. Com tão poucas aberturas de vagas, as mulheres ampliaram sua representação em conselhos de 21 por cento para 22 por cento em 2016 e os diretores de minorias cresceram de 16 por cento para 17 por cento, informou a Spencer Stuart. A porcentagem de diretores hispânicos caiu de 4,6 por cento no ano passado para 4,3 por cento neste ano e as porcentagens de negros e asiáticos aumentaram levemente.

Os diretores podem relutar em sair porque são bem pagos. A remuneração média dos diretores subiu 1 por cento neste ano, para US$ 288.909. O valor contrasta com a mediana da renda dos EUA, de menos de US$ 60.000 por ano. Além disso, pela primeira vez mais da metade dos conselhos com idade de aposentadoria obrigatória estabeleceram limite médio de mais de 73 anos, dando aos diretores mais tempo de trabalho no futuro.

Ademais, os conselhos ainda priorizam candidatos que foram CEO ou diretor em outra empresa, colocando mulheres e minorias em desvantagem por estarem significativamente sub-representadas nesses cargos, segundo pesquisa realizada neste ano pela Deloitte.

Apenas 16 por cento dos 300 diretores entrevistados pela Deloitte afirmaram que a falta de diversidade entre os candidatos era um dos principais desafios de recrutamento. Por outro lado, mais de 90 por cento afirmaram que a diversidade maior é prioridade e melhoraria o desempenho de suas empresas.

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