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ANÁLISE: Nem a inflação baixa protegeu ganhos de quem trabalha sem carteira


Notas e moedas de real  – Pixabay

RIO – A inflação baixa continua ajudando a quem está empregado com Carteira Assinada. Mas somente a eles. Esse foi o único grupo que conseguiu manter seus ganhos protegidos da inflação e até ter um reajuste expressivo em relação ao ano passado: alta de 3%. Mas quem está sem carteira assinada, por conta própria, trabalhadores domésticos ou no setor público, perdeu poder de compra.

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Mesmo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, INPC, que mede a inflação das famílias que ganham até seis salários mínimos, em 1,27% nos últimos 12 meses, essas categorias que representam 59% da população ocupada não conseguiram proteger seus ganhos da inflação, a mais baixa em quase duas décadas.

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Essa recuperação vai ajudar no avanço do PIB brasileiro. Houve aumento na massa salarial de 2,7% frente ao ano passado. Como esse aumento é baseado em ocupações mais precárias, certamente essa renda vai direto para o consumo. Há que se esperar e torcer para que essa reação não seja apenas um reflexo da inflação baixa que fez os rendimentos de quem têm carteira assinada subirem um pouco mais, pois foram reajustados com base numa inflação mais alta do ano passado, e que se mantenha nos próximos meses.

Foi em ocupação por conta própria, sem carteira assinada ou no trabalho auxiliar da família, mas chama a atenção a reação do mercado de trabalho. Foram 1,374 milhão de pessoas que conseguiram, mesmo que precariamente, uma ocupação, reduzindo em mais de 600 mil a população de desempregados que caiu para 13,1 milhões — já chegara a 14 milhões em maio deste ano — e o mercado ainda absorveu mais 716 mil pessoas que entraram na força de trabalho. Uma reação até alguns meses só esperada mais para o fim do ano ou em 2018, tamanho o estrago que dois anos de recessão fizeram no mercado de trabalho.

Até mesmo o emprego com carteira assinada, que vinha caindo, cresceu levemente. Foram 153 mil pessoas a mais ocupadas em vagas protegidas. Ainda estamos pior que 2016, que foi um dos piores anos para o mercado de trabalho na nossa história recente. O caminho é muito longo para termos um mercado com alguma qualidade para os 104 milhões de trabalhadores brasileiros.

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