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Meirelles: Segunda denúncia contra Temer não vai atrasar a Reforma da Previdência


Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. – Jorge William / Agência O Globo

SÃO PAULO – O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, avalia que a segunda denúncia contra o presisente Michel Temer não irá impedir o prosseguimento do cronograma de da Reforma da Previdência e que ela deve ser votada até outubro.

— Nossa expectariva é de prosseguimento normal do cronograma. Evidentemente que esse assunto (denúncia) será votado na Câmara, mas isso já era esperado e a nossa expectativaé que no mês de outubro seja votada a Previdência — disse nesta quinta-feira à noite, em São Paulo.

Leia mais: Ministro da Fazenda diz que após reformas país crescerá 3,5% ao ano
Questionado se essa nova denúncia não enfraqueceria o governo, ele afirmou que vem se reunindo constantemente com parlamentares e que tem reforçado que a reforma não é uma opção, mas uma necessidade.

— Nós próximos anos, sem reforma, vamos ter 80% dos gastos públicos com a Previdência — reforçou.

Meirelles afirmou ainda que na próxima semana, em viagem a Nova York, onde irá se encontrar com investidores, irá apresentar os dados da recuperação da economia.

O presidente do Banco Central, Illan Goldfajn, que participou do mesmo evento, afirmou que o próximo passo da retomada da economia é permitir a volta dos investimentos e, assim, garantir um crescimento sustentável do Produto Interno Bruto (PIB) no médio e longo prazo.

– Não obstante a maior renda e retomada do consumo, retomada do investimento é o próximo passo esperado para termos um crescimento sustentável no médio e longo prazo – afirmou.

Em sua palestra, destacou os recentes indicadores econômicos, como a divulgação dos dados de produção industrial e do IBC-Br de julho, que confirmam que o Brasil está saindo da recessão e que isso ocorre em um ambiente de controle da inflação. Por outro lado, o cenário externo tem contribuído.

– O cenário externo tem se mostrado favorável. Isso conteibui para manter o apetite por ativos de risco em emergentes – afirmou.

Ilan repetiu ainda a avaliação da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), segunda a ata divulgada na última terça-feira, de que na próxima reunião os integrantes do Copom devem acamiad uma “redução moderada” na magnitute dos cortes nas taxas de juros. Na última reunião, o Copom cortou a Selic em um ponto percentual, para 8,25% ao ano.

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