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No caso de piora de crise na Grécia, efeito tende a ser menor no Brasil


Bolsa de Frankfurt, na Frankfurt. Crédito: – STAFF / REUTERS

RIO – A Grécia voltou ao noticiário da economia internacional ao fechar nesta terça-feira um acordo com credores que prevê novas medidas de austeridade para garantir acesso a mais uma parcela do plano de resgate, no valor de € 86 bilhões. Foram meses de negociações e, mesmo com a garantia da ajuda, economistas dizem que a dívida é insustentável e que uma reestruturação acabará tendo que ser considerada como alternativa para o país. O impacto para o Brasil de uma eventual piora do cenário para a economia grega tende a ser pequeno, afirmam especialistas. Eles apontam que, como a exposição aos títulos da dívida grega reduziram ao longo dos anos, o risco de uma turbulência é menor hoje. Além disso, há um conhecimento mais amplo da situação do país e as surpresas não são como aquelas no auge da crise.

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— Uma turbulência na Grécia geraria preocupações com o euro e uma saída da União Europeia, que traz aversão ao risco no Mercado Financeiro. Hoje, o risco de isso acontecer é menor, os países foram se preparando para isso e reduzindo exposição — afirma Luciano Rostagno, estrategista-chefe para América Latina do Banco Mizuho.

EFEITO NO DÓLAR

Com isso, Rostagno avalia que mesmo com a economia brasileira fragilizada efeitos que são comuns em momentos de aversão ao risco são menos prováveis. A chamada aversão ao risco é a expressão mais usada para se tratar do aumento de incertezas no mercado financeiro. Em um momento como esse, os recursos dos investidores tendem a deixar mercados com mais risco, como países emergentes, e seguir para países considerados mais seguros, como os Estados Unidos. Nesse quadro, a Bolsa recua e a tendência é de valorização do dólar, o que pressiona a inflação e reduz o espaço para redução das taxas de juros.

Economista da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto também vê como limitados eventuais impactos no Brasil de uma volta das preocupações com a Grécia, apesar de reconhecer a chance de aumento da instabilidade:

— A retomada do debate sobre a Grécia tende a gerar alguma instabilidade, mas como hoje existe um conhecimento amplo do mercado financeiro sobre a situação no país o impacto tende a ser menor que há alguns anos, no auge da crise.

Para Silvio Campos Neto, está claro que a dívida da Grécia vai além das condições do país e uma nova reestruturação deve ocorrer em algum momento.

— A situação econômica e fiscal na Grécia parece não ter solução, a dívida grega é impagável. Já houve uma reestruturação e é muito provável que volte a ocorrer.

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