A chinesa Foxconn, uma das maiores fabricantes OEM do mundo – e que fabrica a maior parte dos iPhones para a Apple – está em negociações para abrir uma de suas unidades fabris nos Estados Unidos.

A informação foi admitida pela própria companhia em uma entrevista ao canal norte-americano CNN. “Estamos em discussões preliminares sobre um investimento potencial que representam uma expansão de nossas atuais operações nos EUA”, disse um porta-voz da empresa chinesa.

Apesar do interesse, a Foxconn não deu maiores detalhes sobre que tipo de produção será conduzida no país, quando isso pode acontecer ou qual o investimento que esta manobra envolverá. Especulações, porém, citam que o investimento do grupo chinês chegaria a US$ 7 bilhões, o que poderá gerar um total de 50 Mil Novos Empregos.

Entretanto, a declaração da fabricante vem pouco tempo após a eleição de Donald Trump como o próximo presidente dos Estados Unidos. Uma das principais plataformas do republicano era a retomada da produção industrial no país.

Inclusive, Trump provocou a Apple, que terceiriza a sua produção de eletrônicos em países como a China, falando para os consumidores boicotarem os produtos da marca até eles nacionalizarem a sua produção. Além disso, ele falou em taxar marcas que produzissem seus produtos no exterior para venda nos EUA.

A Foxconn tem um mega contrato de montagem de partes e peças para os iPhone da Apple, empregando centenas de milhares de empregados na China e outros países asiáticos. Ao abrir uma unidade em terras ianques, a Foxconn já teria uma vantagem para manter a parceria.

A declaração de intenção acontece dois dias depois de o grupo japonês Softbank ter anunciado ao presidente-eleito, que vai abrir um crédito de US$ 50 bilhões para startups com potencial de criar 50 mil novos empregos em 4 anos.

Fonte: CNN

Canaltech