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OMS: Medidas para controlar febre amarela ainda são necessárias, apesar da queda de novos casos

Em meados de junho, quase 18 milhões de doses contra Febre Amarela foram distribuídas em campanhas de vacinação de emergência na Angola, República Democrática do Congo e Uganda. Foto: OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou no início de agosto que continua empreendendo medidas e programas contra o surto da Febre Amarela na África, embora novos casos da epidemia, relatados pela primeira vez em janeiro de 2016, tenham diminuído.

De acordo com a agência da ONU, estima-se que mais de 17 milhões de pessoas devem ser vacinadas em Angola e na República Democrática do Congo até o início da temporada de chuvas, que começa ainda neste mês de setembro.

Segundo a agência, como os surtos nos dois países ocorreram em ambientes urbanos, colocaram grandes desafios para os governos angolanos e congolenses e para os parceiros e agências que prestam assistência na região, incluindo a OMS.

Em comunicado à imprensa, a agência da ONU destacou que “é necessário assegurar que as pessoas em áreas de difícil alcance tenham acesso à vacinação, bem como haja infraestrutura adequada para manter as vacinas na temperatura certa até elas serem administradas”.

De acordo com a OMS, a “explosiva” transmissão da doença em 2016 esgotou rapidamente o estoque emergencial global de 6 milhões de doses de vacina gerido pelo Grupo Internacional de Contato (ICG) de Prestação de Vacina – mecanismo que coordena o fornecimento de suprimentos de vacinas de emergência para países durante grandes surtos, compreendido pela OMS, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), pela ONG ‘Médicos sem Fronteiras’ e pela Federação Internacional da Cruz Vermelha e as Sociedades do Crescente Vermelho.

Benefícios da coordenação e colaboração no controle do surto

A agência da ONU também destacou a importância da coordenação no controle da epidemia. Devido a uma colaboração de parceiros, incluindo a Aliança Global para Vacinas e Imunização (GAVI), ICG e os fabricantes, os países afetados pelo surto foram capazes de acessar quase 19 milhões de doses da vacina contra a febre amarela desde janeiro – três vezes o volume normalmente previsto para utilização em surto em um período de 12 meses.

A coordenação também assegurou que a resposta ao surto fosse oportuna, garantindo que a primeira remessa de vacinas para Angola chegasse dentro de cinco dias após o país efetuar o pedido do medicamento ao ICG.

Além disso, a utilização das reservas mundiais de vacina contra a febre amarela foi cuidadosamente monitorada e analisada. Mesmo com as próximas campanhas em Angola e República Democrática do Congo, estima-se que há 5 milhões de doses da vacina restantes no estoque de emergência, um montante que aumentará progressivamente à medida que mais vacinas forem produzidas.

A OMS acredita que o aumento de casos de febre amarela ocorreu devido à gravidade incomum do El Niño, que levou a uma maior densidade de mosquitos que transmitem a doença.


ONU Brasil



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