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Euro 2020: Previsão Grupo B

Em contagem decrescente para o Euro 2020 (disputado em 2021), prosseguimos a nossa análise detalhada a cada um dos grupos da competição. Pretendemos realizar uma sumária retrospectiva do apuramento de cada selecção, identificando forças e fraquezas, esquematizando como deve jogar cada equipa, até que fase imaginamos que chegue e que jogadores devem ser tidos em conta.

    Num torneio disputado em 11 cidades diferentes (Londres, Roma, Sevilha, Munique, Amesterdão, Glasgow, Copenhaga, Budapeste, Bucareste, São Petersburgo e Baku) espalhadas por toda a Europa, no Grupo B o "factor casa" pertence à Dinamarca e à Rússia, com a selecção escandinava a "receber" os russos no confronto entre ambos.
    Embora Dinamarca e Rússia tenham o conforto do seu público e dos seus habitats, a Bélgica mantém-se como inequívoca favorita ao 1.º lugar, sendo os diabos vermelhos uma das selecções apontadas como principais candidatas à vitória no Europeu. Ocupando actualmente o primeiro lugar no Ranking FIFA, a Bélgica apresenta o plantel mais velho em competição (média de idades de 28,73 anos), e os seus jogadores têm uma média de 50 internacionalizações cada (um recorde na história dos Europeus, ultrapassando a Espanha de 2012 que contabilizava uma média de 48 internacionalizações por jogador), evidenciando que esta é uma das últimas competições internacionais para uma geração de ouro do futebol belga. No trajecto até aqui, a Bélgica respirou saúde: no apuramento foram 30 pontos em 30 possíveis e na Liga das Nações deixou Inglaterra a Dinamarca para trás, rumo à final four que acontecerá em Outubro.

    Na passagem de testemunho de Age Hareide para Kasper Hjulmand, a Dinamarca transformou-se num vendaval de futebol ofensivo. Qualificou-se com menos 1 ponto do que a Suiça mas como Melhor ataque do grupo (23 golos em 8 jogos), tendo mais recentemente brilhado na Liga das Nações (dividiu jogos com a Bélgica, e conseguiu somar 4 pontos nos jogos contra Inglaterra) e "atropelado" toda a concorrência no começo da qualificação para o Mundial 2022, onde em 3 jornadas segue com 14 golos marcados e 0 sofridos. Como referimos, o "factor casa" em Copenhaga pode fazer diferença, e esse estatuto terá também a Rússia, a anfitriã do último Mundial. A Rússia tem a particularidade de reencontrar a Bélgica depois de terem partilhado grupo na qualificação: os embates não representaram qualquer problema para a Bélgica, que venceu por 3-1 em casa e 4-1 em solo russo.
    A selecção com menos argumentos deste Grupo B é a Finlândia, que se estreia nestas andanças. Os finlandeses já tiveram gerações mais capazes (Litmanen e Hyypiä), mas é agora com Teemu Pukki que conseguem a sua 1.ª presença num Europeu, beneficiando também do formato alargado em vigor desde 2016. Sacar um pontinho será celebrado como vitória nacional.

    Numa leitura global, temos bastante curiosidade de assistir ao Dinamarca-Bélgica da 2ª jornada, mas à partida a Bélgica tem obrigação de fechar o grupo em 1.º e com 7 ou 9 pontos. Entre dinamarqueses e russos, estamos bastante mais convencidos com Eriksen, Schmeichel e companhia, mas considerando que os melhores terceiros deverão ser equipas com 3 ou 4 pontos, achamos que a Rússia pode ser um dos terceiros a sobreviver até à fase seguinte.

    Fiquem então com a análise completa do Grupo B:


1. BÉLGICA  
(Previsão: Quartos-de-final, eliminada pela Itália)

  • Guarda-Redes: Thibaut Courtois (Real Madrid), Simon Mignolet (Club Brugge), Matz Sels (Estrasburgo)
  • Defesas: Thomas Meunier (Borussia Dortmund), Dedryck Boyata (Hertha), Toby Alderweireld (Tottenham), Jason Denayer (Lyon), Jan Vertonghen (Benfica), Thomas Vermaelen (Vissel Kobe), Leander Dendoncker (Wolves), Timothy Castagne (Leicester City)
  • Médios: Axel Witsel (Borussia Dortmund), Youri Tielemans (Leicester City), Kevin De Bruyne (Manchester City), Hans Vanaken (Club Brugge), Dennis Praet (Leicester City)
  • Extremos/ Avançados: Nacer Chadli (Basaksehir), Yannick Ferreira-Carrasco (Atlético Madrid), Eden Hazard (Real Madrid), Thorgan Hazard (Borussia Dortmund), Leandro Trossard (Brighton), Jérémy Doku (Rennes), Dries Mertens (Nápoles), Michy Batshuayi (Crystal Palace), Christian Benteke (Crystal Palace), Romelu Lukaku (Inter)

Seleccionador:
 
Roberto Martínez

Equipa-Base (3-4-3): Courtois; Alderweireld, Denayer, Vertonghen; Meunier, De Bruyne, Tielemans, Carrasco (Castagne); Mertens, E. Hazard (T. Hazard), Lukaku

Forças: Jogadores conhecem-se profundamente após vários anos a jogar juntos; De Bruyne e Romelu Lukaku são do melhor que há nas suas posições na Europa;
Fraquezas: 
Lentidão do trio de centrais pode ser explorada; Incógnita total em torno do momento de forma de Eden Hazard.

Roberto Martínez é um dos treinadores mais astutos e cuidados no estudo de cada adversário. Melhor na preparação do jogo do que na leitura dele no seu decorrer. Em todo o caso, a Bélgica deve partir sempre de uma base 3-4-3, embora a poucos dias do Euro ainda perdurem algumas incertezas.
    Thibaut Courtois é um dos guarda-redes mais cotados no continente europeu, e terá à sua frente três centrais - Alderweireld e o benfiquista Vertonghen estão garantidos, e é mais provável a titularidade de Denayer do que a do veterano Vermaelen.
    Nas alas, Meunier deve ser dono da direita e à esquerda as hipóteses são várias: Ferreira-Carrasco e Castagne oferecem coisas diferentes, e não descuramos até uma oportunidade para Thorgan Hazard, que poder ser chamado ao 11 uns metros à frente se o irmão Eden se mantiver a anos-luz dos índices físicos ideais.
    Axel Witsel não compete desde Janeiro e De Bruyne deve falhar a 1.ª jornada e jogar todo o Euro com uma máscara facial, na sequência do choque com Rüdiger que o tirou da final da Liga dos Campeões. Se tudo estivesse bem, o meio-campo seria Witsel-Tielemans e KDB e Hazard apoiariam Lukaku na frente. Porém, nem tudo está como Martínez desejaria.

Destaques Individuais (Previsão):


    Desde que cumpra o favoritismo, ficando em 1.º lugar do Grupo B, a Bélgica defrontará um 3.º classificado nos oitavos-de-final, cenário que só seria complicado caso se desse o caso de ser do Grupo F. O caminho até aos quartos parece simples, sendo muito diferente imaginar um eventual Itália-Bélgica com Eden Hazard no nível que apresentou no Mundial 2018 ou na temporada de 2020/ 21; uma vez que não confiamos totalmente que o 10 belga surja em grande, deixamos a Bélgica pelos quartos, com a adenda que as meias-finais são um desfecho igualmente realista.
    Em Kevin De Bruyne os belgas têm o melhor médio do mundo. Aos 29 anos, KDB vê o que mais ninguém vê e, desde que a lesão facial (ironicamente, deve jogar com máscara, tal como o mascarado Rüdiger que o lesionou) não o impeça de estar no seu melhor, será sempre um dos principais candidatos a Melhor Jogador da competição e máximo assistente. Quer jogue no meio-campo, quer seja um dos 2 homens mais perto de Lukaku, o esquema de Martínez explorará a capacidade do médio do City em galgar metros com bola e surgir como homem do último passe.
    Romelu Lukaku acabou de ser eleito MVP da Serie A e é um dos avançados com maiores chances de se sagrar melhor marcador do europeu, e Thibaut Courtois pode ter mais trabalho do que espera, esperando-se que apareça tão bem como em 2018. Quase sempre invisível, Youri Tielemans é peça-chave, ainda para mais considerando a falta de minutos nas pernas de Witsel, e o mais certo é que ou Thorgan Hazard ou Ferreira-Carrasco acabem por se tornar indiscutíveis no 11 com o passar do Euro. O mano mais velho de Thorgan, Eden Hazard, é o gigantesco ponto de interrogação desta Bélgica: se jogar como jogou no Real Madrid, nem titular será; se se encontrar, o céu será o limite para os diabos vermelhos, que aí passariam a contar com o seu melhor jogador do último Mundial e seu maior perigo a desequilibrar em 1 para 1.


2. DINAMARCA  
(Previsão: Oitavos-de-final, eliminada pela Turquia)

  • Guarda-Redes: Kasper Schmeichel (Leicester City), Jonas Lossl (Everton), Frederik Ronnow (Schalke 04)
  • Defesas: Daniel Wass (Valência), Jans Stryger Larsen (Udinese), Joakim Maehle (Atalanta), Zanka Jorgensen (Copenhaga), Andreas Christensen (Chelsea), Simon Kjaer (AC Milan), Joachim Andersen (Fulham), Jannik Vestergaard (Southampton), Nicolai Boilesen (Copenhaga)
  • Médios: Thomas Delaney (Borussia Dortmund), Christian Nørgaard (Brentford), Pierre-Emile Højbjerg (Tottenham), Mathias Jensen (Brentford), Anders Christiansen (Malmo), Christian Eriksen (Inter)
  • Extremos/ Avançados: Andreas Skov Olsen (Bologna), Mikkel Damsgaard (Sampdoria), Robert Skov (Hoffenheim), Jonas Wind (Copenhaga), Kasper Dolberg (Nice), Martin Braithwaite (Barcelona), Andreas Cornelius (Parma), Yussuf Poulsen (RB Leipzig)
Seleccionador: Kasper Hjulmand;

Equipa-Base (4-3-3): 
Schmeichel; Wass, Kjaer, Christensen, Maehle; Delaney, Højbjerg, Eriksen; Braithwaite, Y. Poulsen, Wind (Dolberg)

Forças: 11 muito equilibrado, com enorme facilidade em construir lances de perigo e a respirar saúde e confiança; Christian Eriksen está na sua praia quando representa o país, escudado pelos incansáveis Delaney e Højbjerg;
Fraquezas: Braithwaite e Yussuf Poulsen sacrificam-se muito mas não têm a melhor relação com o golo; Há muita fé (justificada) em torno de Jonas Wind, mas se o ponta de lança de 22 anos não corresponder, a Dinamarca pode ficar a um avançado de distância de ser a equipa-sensação deste Euro 2020.

Diz a lógica que quando se sabe muito bem como é que determinada selecção vai jogar, é bom sinal. A Dinamarca é um desses casos em que a ideia de jogo e os intérpretes escolhidos por Hjulmand não oferecem grandes dúvidas, não tendo à partida o seleccionador que perder tempo a descobrir a melhor combinação no decorrer da competição, especialmente num formato tão curto.
    Num 4-3-3 / 4-2-3-1 em que ninguém se recusa a participar no momento sem bola e em que a primeira zona de pressão promete forçar os adversários a vários erros junto à sua baliza, a Dinamarca está segura nas luvas de Kasper Schmeichel, com este bem protegido pela dupla Kjaer-Christensen, podendo Wass e Maehle subir e fazer a diferença na frente, nuance facilitada pela cobertura dada por Delaney e Højbjerg, e pela exploração de terrenos interiores de Braithwaite e Poulsen.
    Christian Eriksen é o craque desta selecção e Hjulmand quererá o seu 10 próximo da baliza adversária e menos sobrecarregado, faltando só confirmar se Jonas Wind é o ponta de lança escolhido, atirando Dolberg para o banco.

Destaques Individuais (Previsão):


    Um Turquia-Dinamarca nos oitavos-de-final entra seguramente para a nossa lista de desejos deste Euro, confronto apaixonante de desfecho imprevisível, perfilando-se como dois dos 3 underdogs mais interessantes.
    Nesta Dinamarca, Christian Eriksen é o maestro de todo o ataque e, depois de se sagrar campeão em Itália pelo Inter, o príncipe dinamarquês tem aqui o palco para imprimir toda a sua criatividade, visão de jogo, classe na finalização e precisão nos livres directos.
    Esta é a Dinamarca de Eriksen mas pode começar também a ser a Dinamarca de Jonas Wind. O avançado de 22 anos tem remate fácil, é perigoso nas alturas com o seu 1,90m e procurará dar continuidade ao seu começo auspicioso na selecção - média de 1 golo a cada 2 jogos.
    Pode-se esperar muito suor e quilómetros percorridos neste conjunto, sendo disso Pierre-Emile Højbjerg o máximo expoente. O médio do Tottenham é um lutador e deve formar com Thomas Delaney uma das duplas de médios mais "chatas" deste Euro. Kasper Schmeichel costuma coleccionar intervenções impossíveis quando o patamar de exigência sobe, e partilhará com Simon Kjaer (atenção ao seu impacto quando subir nos cantos e livres indirectos) a voz de comando desta equipa.


3. RÚSSIA  
(Previsão: Oitavos-de-final, eliminada pela França)

  • Guarda-Redes: Anton Shunin (Dínamo Moscovo), Matvei Safonov (Krasnodar), Yuri Dyupin (Rubin Kazan)
  • Defesas: Mário Fernandes (CSKA), Vyacheslav Karavayev (Zenit), Andrey Semyonov (Akhmat Grozny), Georgi Dzhikiya (Spartak Moscovo), Igor Diveev (CSKA), Fyodor Kudryashov (Antalyaspor), Yuri Zhirkov (Zenit)
  • Médios: Daniil Fomin (Dínamo Moscovo), Dmitry Barinov (Lokomotiv), Daler Kuzyayev (Zenit), Magomed Ozdoev (Zenit), Maksim Mukhin (Lokomotiv), Aleksandr Golovin (Mónaco), Aleksei Miranchuk (Atalanta), Denis Makarov (Rubin Kazan), Roman Zobnin (Spartak Moscovo)
  • Extremos/ Avançados: Andrei Mostovoy (Zenit), Aleksei Ionov (Krasnodar), Denis Cheryshev (Valência), Rifat Zhemaletdinov (Lokomotiv), Aleksandr Sobolev (Spartak Moscovo), Anton Zabolotny (FK Sochi), Artem Dzyuba (Zenit)
Seleccionador: Stanislav Cherchesov;

Equipa-Base (4-2-3-1): Shunin; M. Fernandes, Semyonov, Dzhikiya, Kudryashov (Zhirkov); Zobnin, Ozdoev; Kuzyayev (Ionov), Golovin, Cheryshev (Miranchuk); Dzyuba

Forças: Ligação Golovin-Dyuba dá frutos; Meio-campo combina carácter operário com técnica rendilhada; Sobolev é uma boa solução a partir do banco;
Fraquezas: 
Cherchesov tem tendência para alternar em demasia o sistema táctico, o que pode causar dificuldades aos adversários na preparação dos jogos, mas também impede criação de rotinas posicionais e assimilação de processos. 

Conhecido por variar bastante o esqueleto táctico da sua equipa, Stanislav Cherchesov poderá escalar a Rússia ora com uma linha de 4, ora com três centrais atrás (frente à Bélgica deverá ser assim).
    Safonov deve ser o futuro da baliza russa, mas Shunin mantém-se o titular no presente, e na defesa Mário Fernandes, Semyonov e Dzhikiya são praticamente dados adquiridos. Yuri Zhirkov (37 anos) pode ser titular à esquerda, embora fique mais protegido num cenário em que Cherchesov opte por utilizar Kudryashov como 3.º central.
    Do meio-campo para a frente, Golovin (fonte de criatividade) e Dzyuba (homem-golo) são imprescindíveis. Zobnin e Ozdoev taparão os caminhos para a baliza de Shunin, sendo mais difícil antever quem escolherá o seleccionador entre Kuzyayev, Ionov, Cheryshev e Miranchuk. Depois de uma bela época ao serviço do Spartak Moscovo, Sobolev pode ser uma arma importante para lançar nas segundas partes, parecendo promissora a sua coexistência e casamento com Dzyuba na procura do golo. 

Destaques Individuais (Previsão):


    Com 9 golos em 10 jogos, Artem Dzyuba ficou apenas atrás de Kane, Ronaldo, Zahavi, Pukki e Mitrovic na lista de melhores marcadores da fase de qualificação. O gigante de 1,96m, agora capitão desta Rússia e máximo goleador do campeonato russo esta época, será uma dor de cabeça para os defesas, que terão que estar preparados para o enfrentar em inúmeras divididas. No apoio ao portentoso avançado estará Aleksandr Golovin, o elegante médio do Mónaco que, após ultrapassar uma lesão complicada, está esfomeado para dar sequência neste Euro ao bom Mundial 2018 que realizou.
    Aleksandr Sobolev, que se não sair de Moscovo será orientado por Rui Vitória em 2021/ 22, viveu esta temporada o seu momento de afirmação interna, e os números ao serviço da selecção (6 jogos, 3 golos) levam a crer que pode ser o suplente utilizado preferido de Cherchesov. Não estamos seguros que algum elemento defensivo se evidencie sobremaneira, mas com vários jogadores orientados para a frente, caberá a Roman Zobnin ser o pêndulo defensivo da casa das máquinas russa.


4. FINLÂNDIA  


  • Guarda-Redes: Lukas Hradecky (Bayer Leverkusen), Anssi Jaakkola (Bristol Rovers), Jesse Joronen (Brescia)
  • Defesas: Joona Toivio (BK Hacken), Nikolai Alho (MTK), Leo Väisänen (Elfsborg), Sauli Väisänen (Chievo), Paulus Arajuuri (Pafos), Daniel O'Shaughnessy (HJK), Robert Ivanov (Warta Poznan), Jukka Raitala (Minnesota United), Jere Uronen (Genk)
  • Médios: Thomas Lam (Zwolle), Tim Sparv (Larissa), Joni Kauko (Esbjerg), Glen Kamara (Rangers), Rasmus Schüller (Djurgarden), Robin Lod (Minnesota United), Fredrik Jensen (Augsburgo), Onni Valakari (Pafos), Robert Taylor (Brann)
  • Extremos/ Avançados: Pyry Soiri (Esbjerg), Lassi Lappalainen (Montreal), Marcus Forss (Brentford), Joel Pohjanpalo (Union Berlin), Teemu Pukki (Norwich)
Seleccionador: Markku Kanerva;

Equipa-Base (5-3-2): Hradecky (Jeronen); Alho, Arajuuri, Toivio, Väisänen (O'Shaughnessy), Uronen; Sparv, Kamara, Kauko; Lod, Pukki

Forças: Ausência de expectativas permite à Finlândia jogar solta, sem pressão; Ninguém condenará Kanerva se optar por "montar o autocarro";
Fraquezas: 
Pode faltar capacidade na ligação defesa-ataque em transição, especialmente se a oposição souber condicionar Glen Kamara; Relativa qualidade de alternativas que até existe na frente, com Pohjanpalo e Forss, não existe no meio-campo nuclear.


Markku Kanerva parece um nome falso do PES para Marco Caneira. Feita a piada, a Finlândia deverá tentar replicar neste certame a disciplina e ética islandesa de 2016, se bem que a qualidade não seja comparável.
    Prevendo-se uma disposição em 5-3-2, é improvável que os finlandeses montem o autocarro, dando a iniciativa aos 3 adversários mas aproveitando todos os momentos para se projectar com poucos elementos e sonhar. A cultura nórdica também torna muito improvável que se assistam a episódios de anti-jogo.
    Na formação do 11 inicial, Hradecky é o guardião mais cotado mas Jeronen pode ameaçar a sua titularidade. Na defesa a 5, Alho e Uronen darão largura e Toivio deve assumir o papel de "patrão" do sector. Schüller até pode fazer companhia a Kamara e Kauko no centro do jogo, mas o capitão Tim Sparv (34 anos) vai fazer tudo para conservar a titularidade.
    Pukki é o mais forte candidato a marcar o 1.º golo da Finlândia numa fase final, e deve ter Robin Lod junto a si, porque Pohjanpalo ou Forss não garantem o mesmo compromisso a pressionar e tentar forçar o erro.

Destaques Individuais (Previsão):


    Com quase tantos golos como jogos pela selecção desde 2018, Teemu Pukki é a grande figura dos finlandeses e quer escrever o seu nome na História do seu país como primeiro autor de um golo da Finlândia numa fase final de uma grande competição internacional.
    Num conjunto onde não se esperam muitos destaques, Glen Kamara pode encher o campo em alguns períodos, antevendo-se como fundamental a sua capacidade de transporte, e Robin Lod pode beneficiar da maior atenção dada pelos defesas adversários a Pukki.






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