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100 Jogadores que podem marcar 2019 (51-100)


Como já é tradição no Barba Por Fazer, fechamos 2018 e abrimos 2019 com a nossa lista de 100 jogadores que podem marcar o novo ano. Pela quinta vez (podem consultar no nosso arquivo as edições de 2015, 2016, 2017 e 2018), tentámos reunir um conjunto de jogadores que nos parecem reunir alguns ingredientes para serem destaques. Alguns poderão proporcionar transferências sonantes, outros são fortes candidatos a desempenhar um papel decisivo nas conquistas em que estão envolvidos, tudo isto sem esquecer as jovens promessas a dar os primeiros passos, e aqueles jogadores mais desconhecidos que, daqui a alguns meses, têm excelentes condições para colocar os seus nomes nas bocas do mundo.
    Em 2019 não há Mundial ou Euro, mas há uma Copa América disputada no Brasil e a final four da Liga das Nações. A Champions está ao rubro (Barcelona, Juventus, Liverpool, Manchester City, Real Madrid, PSG, Bayern Munique, Atlético Madrid ou Dortmund têm todos, em diferentes percentagens, alguma possibilidade de levantar a "orelhuda") e embora a Serie A e a Ligue 1 continuem a ser campeonatos de vencedor anunciado, Espanha, Inglaterra e Alemanha prometem este ano uma luta um pouco mais animada.

    Há um ano atrás destacámos por exemplo Lucas Torreira, James Maddison e Richarlison antes de se tornarem figuras das suas equipas na Premier League, Jorginho e Kepa antes de integrarem a lista de compras de Sarri para o Chelsea, Shoya Nakajima antes de Portugal e a Europa acordarem (muitos tarde demais) para o seu talento, ou João Félix antes deste se estrear pela equipa principal do Benfica.
    Hoje lançamos os jogadores da 100ª à 51ª posição e amanhã, primeiro dia do ano, os primeiros 50 lugares de 2019. Comecemos:


51. Nicolas Pépé (Lille) - Queremos ver Pépé no Arsenal. O potente costa-marfinense de 23 anos tem sido uma das sensações de 2018/ 19 e é claramente matéria-prima para Premier League. Resta saber se sai já em Janeiro ou só no final da Ligue 1, na qual o Lille é 2.º classificado sobretudo graças a ele.

52. Andrew Robertson (Liverpool) - Verdadeira locomotiva e peça-chave no sistema de Klopp, o enérgico escocês é cada vez mais visto como um dos melhores do mundo na sua posição. A campanha dos reds na Premier e na Champions servirá para perceber como se posiciona Robertson quando comparado com Marcelo, Alba ou Alex Sandro.

53. Jadon Sancho (Borussia Dortmund) - Apenas com 18 aninhos (nasceu em 2000), o extremo inglês é daqueles que reúne todos os ingredientes para marcar a próxima década. Muitíssimo bem entregue a Favre (técnico subvalorizado), e entre craques como Reus e Witsel, deverá continuar a evoluir, deslumbrando não só a Alemanha como toda a comunidade que tem futebol na cabeça 24 horas por dia, 365 dias por ano.

54. Hakim Ziyech (Ajax) - Há muitas coisas que não percebemos no futebol. Uma delas, como é que Ziyech continua na Holanda, brilhando sem parar nas últimas épocas. A excelente Champions da turma de Amesterdão tem evidenciado o futuro de ouro de De Jong e De Ligt, e mostrado que Tadic e Blind foram boas aquisições, mas a luz mora nas botas deste marroquino.

55. Kai Havertz (Bayer Leverkusen) - São realmente poucos os miúdos por essa Europa fora que apresentam o nível que Havertz já revela aos 19 anos. O prodígio do Leverkusen é um jogador na linha de Özil (Havertz é menos mágico, mas mais objectivo) e se o Bayern sempre quiser promover uma revolução antes de 2019/ 2020, este pode ser um dos novos rostos da Baviera.

56. Richarlison (Everton) - Jogador querido de Marco Silva (trabalharam juntos também no Watford), Richarlison é um jogador que nos suscita curiosidade para perceber que patamar e rendimento pode atingir nos próximos tempos. De acordo com isso, e embora muito menos mediático que Neymar, Coutinho e Gabriel Jesus, pode ter uma palavra a dizer na próxima Copa América.

57. Yacine Brahimi (Porto) - Supondo que o mago argelino do FC Porto não renovará, saindo a custo zero, surgem duas questões: que clube atrairá Brahimi? Deixará ele o futebol português como bicampeão?

58. Krzysztof Piatek (Génova) - Em Itália, só perde para Cristiano Ronaldo nos golos. Acima de Icardi ou Immobile, o polaco Piatek virou autêntico fenómeno no arranque da época. Há um ano atrás era um desconhecido, hoje é um valioso activo que o Génova deve negociar durante os próximos meses. Muita atenção também ao seu colega de ataque, Christian Kouamé (costa-marfinense de 21 anos).

59. Arthur (Barcelona) - Quando um médio-centro dá o salto do Brasileirão para o muito particular futebol do Barça e parece que sempre lá jogou, torna-se óbvio estarmos na presença de um jogador especial. A noção 360º do jogo, o dá e foge, todas as pequenas coisas. Arthur não foi um erro de casting dos blaugrana e só precisa de tempo para se tornar um indiscutível num meio-campo que viverá assombrado durante os próximos anos pela alegria e magia dos fantasmas da genialidade, Iniesta e Xavi.

60. Shoya Nakajima (Portimonense) - Há um ano atrás era o nosso 96º, hoje está 36 lugares acima. Observado e associado a Sevilha e Leicester City, parece ser o "lusitano" Wolves o destino do entusiasmante nipónico, um dos jogadores que os grandes se deviam recriminar por ter deixado chegar a preços incomportáveis. O negócio com o clube de Nuno Espírito Santo está 80% feito diz-se, e iminente está também um assinalável e histórico encaixe financeiro em Portimão.

61. Suso (AC Milan) - Ronaldo, Insigne, Mandzukic, Cancelo, Quagliarella e Piatek têm marcado a Serie A até ao momento. Além deles, mora em Milão o principal assistente e criador de oportunidades do futebol italiano. Conseguirá o histórico AC Milan montar uma equipa que faça justiça ao talento apresentado pelo espanhol, ou terá ele que fazer as malas?

62. Thorgan Hazard (Gladbach) - O Hazard do meio (Eden tem 27 anos, Thorgan 25 e Kylian 23) subiu finalmente o nível e está a realizar a melhor época da carreira. Duvidamos que continue em Mönchengladbach.

63. Pablo Sarabia (Sevilha) - Na periferia dos grandes Barcelona, Real Madrid e Atlético, Sarabia assume hoje o estatuto de principal craque do Sevilha. Na Andaluzia, promete fechar 2018/ 19 com o melhor desempenho individual da sua carreira. Um brilharete na Liga Europa ou um regresso às origens (Real Madrid) são cenários que não nos parecem de todo impossíveis.

64. Jack Butland (Stoke City) - Ainda hoje não conseguimos perceber como é que nenhum clube da Premier League resgatou Jack Butland quando o Stoke desceu ao Championship. Embora nenhum campeonato reúna tantos guarda-redes de qualidade (De Gea, Alisson, Ederson, Lloris, Patrício, Pickford, Leno, Kepa e Schmeichel), são vários os emblemas que olhariam para Butland como um upgrade.

65. Vinícius Júnior (Real Madrid) - 2019 representará também a chegada do compatriota Rodrygo a Madrid, mas será um ano determinante para o fantástico Vinícius mostrar de que matéria é feito. Imaginando que chegará ao Bernabéu novo técnico no Verão, será interessante perceber quão vincada será a sua imposta no miúdo que custou perto de 60 milhões.

66. Filip Krovinovic (Benfica) - Na época passada uma grave lesão deixou evidente a existência de um Benfica com Krovinovic e outro sem. Um treinador mais capaz encararia o croata como o jogador à volta do qual se deve construir este Benfica. Será bom se em 2019 evoluir como interior lado-a-lado com Gedson Fernandes.

67. Federico Chiesa (Fiorentina) - O filho de Enrico é um dos jogadores italianos mais virtuosos da actualidade, sendo difícil acreditar que a Fiorentina o segure no próximo Verão.

68. Paco Alcácer (Borussia Dortmund) - O melhor suplente de 2018/ 19 renasceu na Alemanha e partilha a liderança da lista de melhores marcadores com Jovic (12 golos). Porém, há uma diferença: Alcácer marcou 12 em 12, dez golos como suplente, totalizando uma média de um golo a cada 42 minutos. Caso de estudo.

69. Felipe Anderson (West Ham) - Que craque que Pellegrini recebeu oriundo da Serie A! O brasileiro tem carregado os hammers, afirmando-se como o porta-estandarte de uma equipa que não tinha um jogador assim desde a saída de Payet.

70. Brais Méndez (Celta Vigo) - Aos 21 anos, o esquerdino já chegou à selecção espanhola (1 jogo, 1 golo), e não tardará a deixar Vigo. É simplesmente bom demais...

71. Andrija Zivkovic (Benfica) - Rui Vitória disse no pior momento da época encarnada que iriam existir mudanças. A principal desde então, a titularidade entregue a Zivkovic, algo que até aí não se compreendia porque não acontecia. Seja em que posição for, o pequeno sérvio tem que estar em campo neste Benfica. Pensar que esteve perto de ser emprestado...

72. Ruben Loftus-Cheek (Chelsea) - Há quem lhe chame o Hazard com 1,90m. Depois de um construtivo empréstimo ao Crystal Palace, o rapaz que representa o Chelsea desde os oito anos é forte candidato a encostar a concorrência (Kovacic e Barkley). Tremenda margem de progressão.

73. Brahim Diáz (Manchester City) - Ainda não renovou com o City e tem sido seduzido pelo Real Madrid. Conseguirá Guardiola segurá-lo como fez com Foden ou escapará para brilhar noutras paragens como Sancho?

74. João Félix (Benfica) - A dar ares de Rui Costa e Kaká, Félix é mesmo muito acima da média para a sua idade. O Benfica tem um diamante nas mãos, infelizmente desperdiçado em vários jogos ao ser remetido para a esquerda. Felizmente, há talentos à prova de tudo, mas estamos certo que estaria a evoluir sobremaneira com outra orientação. O que os benfiquistas não viveram com Bernardo, querem viver com ele.

75. James Tarkowski (Burnley) - Depois de garantir um lugar europeu, o Burnley de Sean Dyche veio por ali abaixo. Mas Tarkowski não. Equipas como o Everton, Wolves ou até mesmo os rivais do Norte de Londres ganhavam em tê-lo.

76. Rodri (Atlético Madrid) - O Barcelona deixou escapar para Madrid o herdeiro natural de Sergio Busquets. Sob orientações de Simeone, o trinco espanhol tem tudo para evoluir muito ao longo de 2019.

77. André Silva (Sevilha) - As primeiras impressões foram excelentes, caindo um pouco desde então. Não obstante, acreditamos que em 2019 faça o suficiente para justificar uma transferência em definitivo para o Sevilha.

78. Óliver (Porto) - O FC Porto já viveu alguns jogos em 18/ 19 com Óliver a pautar a produção azul e branca. Entretanto, perdeu algum espaço, até por parecer por vezes um corpo estranho na ideia privilegiada por Sérgio Conceição. Será que em 2019 o dez portista se estabelece como indiscutível? Se sim, o futebol dos dragões será certamente mais apelativo.

79. Exequiel Palacios (River Plate) - Campeão da Libertadores em pleno Santiago Bernabéu, fala-se que pode assinar pelo Real Madrid em breve. Será?

80. Lucas Paquetá (Flamengo) - No Brasileirão é tido como um dos maiores talentos, mas a nós ainda não nos convenceu totalmente. O salto para a Europa deve estar para breve, mas o AC Milan como destino (a confirmar-se) não parece ser um passo seguro.

81. James Maddison (Leicester City) - Com a sua arrogância, o médio ofensivo inglês não demorou a mostrar que é jogador com nível de Premier. Na primeira volta marcou 5 golos e fez 3 assistências, números que pode melhorar ao trabalhar o seu entendimento com Vardy ao longo do novo ano. Há um ano atrás, ainda no Norwich, figurava em 99º da nossa lista para 2018.

82. Phil Foden (Manchester City) - O facto do Manchester City ter que recuperar terreno ao extraordinário e invicto Liverpool pode retirar espaço à progressão em campo do maior talento britânico a "nascer" recentemente. Guardiola adora-o, e deve protegê-lo debaixo da sua asa.

83. Carlos Vinícius (Rio Ave) - Chiquinho, Rashid, Muriel, Hélton Leite, Kalindi, Léo Jardim e os emprestados Galeno (Porto) e Loum (Braga) têm evidenciado nesta primeira fase da época a qualidade e potencial que existe fora dos grandes. Mas nenhum jogador se equipara ao pequeno monstro que Carlos Vinícius já mostrou ser em Vila do Conde. Por algum motivo já está vinculado ao Nápoles, mas é jogador para os grandes portugueses, e o Porto ter-se-á apaixonado por ele em pleno Dragão.

84. Dyego Sousa (Braga) - Um dos melhores jogadores da Liga NOS nas 14 jornadas já disputadas, o dianteiro do Braga é a principal esperança de Abel Ferreira para que os minhotos se intrometam no pódio.

85. Florian Neuhaus (Gladbach) - Entre os principais campeonatos, só Messi, Hazard, Ryan Fraser, Haller e Suso têm mais assistências do que ele. É um atleta ainda pouco falado, mas isso mudará em breve.

86. Jota (Benfica) - 2018 significou os primeiros passos a sério de Gedson Fernandes e João Félix. Em 2019 será a vez de João Filipe "Jota" deixar os adeptos encarnados babados com a sua ousadia no 1 para 1.

87. Dodi Lukebakio (Fortuna Dusseldorf) - Com 21 anos, o esguio avançado belga foi capa de jornal quando marcou três golos ao Bayern Munique. Está emprestado pelo Watford, pelo que poderemos tê-lo em 2019/ 20 a encantar a Premier League.

88. Kieran Tierney (Celtic) - Assim como em Portugal, Alex Telles e Grimaldo continuam sem fugir para um tubarão europeu (Porto e Benfica agradecem tal a importância de ambos), o esquerdino escocês - actualmente com 21 anos, mas titular desde os seus 18 - precisa de um novo desafio. Na Escócia a tendência será estagnar.

89. Stephen Eustáquio (Chaves) - Como Pauleta ou Diogo Jota, o percurso de Eustáquio tem sido feito à margem dos grandes. Nascido no Canadá, passou por Leiria, Torreense, Leixões e Chaves, e está hoje mais do que pronto para ser solução no meio-campo do Sporting.

90. Matt Doherty (Wolves) - O Wolves tem sido a sensação da Premier League, e o lateral-direito irlandês uma revelação aos 26 anos. Num campeonato que conta com Alexander-Arnold, Azpilicueta, Walker, Ricardo Pereira ou Trippier, tem brilhado (3 golos e 4 assistências) na ala como poucos.

91. Jean-Clair Todibo (Toulouse) - O novo projecto de jogador do Toulouse só tem contrato de formação. Interessados não devem faltar seguramente.

92. Arne Maier (Hertha Berlim) - Uma espécie de Toni Kroos em perspectiva e um protótipo de médio defensivo moderno, é um jogador para acompanhar a maturação. Fácil imaginá-lo a dar o salto internamente na Alemanha.

93. Rodrigo De Paul (Udinese) - Depois de algumas épocas apagado, De Paul parece mais consistente do que nunca. Será 2019 um ano de plena afirmação?

94. Kevin Mbabu (Young Boys) - Para além do hat-trick de Seferovic, o Suiça-Bélgica que colocou a selecção helvética na final four da Liga das Nações serviu para mostrar que Mbabu (fez-lhe bem voltar a casa, tendo saído demasiado cedo) é lateral para outros voos.

95. Francisco Trincão (Braga) - Brilhou no Europeu de Sub-19, destruindo defesas ao lado do benfiquista Jota, já teve minutos na equipa sénior, e tem sido associado a vários tubarões. Pessoalmente, gostávamos de o ver, tal como Xadas, a ser uma aposta firme de Abel Ferreira.

96. Neal Maupay (Brentford) - Entre os muitos jogadores que já estão a mais no Championship, o francês - a cumprir a sua segunda época em Inglaterra - não pára de evoluir. A temporada do Brentford não está a ser famosa, mas Maupay (15 golos) pode despertar em 2019 a cobiça de emblemas da Premier. Ficava tão bem no Leeds de Bielsa se os whites forem promovidos.

97. Abdülkadir Ömür (Trabzonspor) - Que pés tem o pequeno craque turco nascido em 1999! Pode explodir neste novo ano.

98. Hannes Wolf (Red Bull Salzburgo) - Depois de uma Youth League em que acordou meia Europa para o seu talento, o promissor austríaco vem dando os primeiros passos a sério no futebol profissional. Podemos estar perante a nova coqueluche do clube que fez despontar Sadio Mané ou Naby Keita.

99. Bradley Dack (Blackburn) - Jogador compacto, pesado alguns dirão, mas extremamente tecnicista, o médio ofensivo dos rovers é uma espécie em vias de extinção. Um favorito dos adeptos do Blackburn, deve continuar a chamar a atenção dos olheiros ingleses com a sua invulgar capacidade para sair a jogar de espaços apertados.

100. Giorgi Chakvetadze (Gent) - Um dos jogadores que mais se destacou no escalão mais modesto da Liga das Nações, o jovem georgiano de 19 anos é jogador para mais do que o campeonato belga. Agarrem-no enquanto está baratinho.




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