Get Even More Visitors To Your Blog, Upgrade To A Business Listing >>

Óscares Barba Por Fazer 2016

E cá estamos nós outra vez. Senhoras e senhores, bem-vindos a uma cerimónia digital em que a raça não se sobrepõe ao talento, bem-vindos a uma realidade alternativa na qual DiCaprio já ganhou no passado. Bem-vindos a uma gala na qual o scroll com o rato finta o suspense, intervalos publicitários e comentários de pseudo-comentadores. Bem-vindos aos Óscares Barba Por Fazer 2016.

    Esta é a quinta vez que nos reunimos para eleger aqueles que foram, para nós, os melhores do ano na Sétima Arte. Pela 3.ª vez esta iniciativa é-vos oferecida em formato individualizado das previsões, e por isso abaixo terão os nossos devaneios: as opiniões, vencedores (e mesmo nomeados) que surgem abaixo são os nossos e não os da Academia.
    Ontem publicámos as nossas Previsões para os Óscares, mas por agora vamos lá fazer justiça como podemos. Como o dinheiro não dá para muito, esqueçam lá a red carpet. O mais provável era termos vestido os fatos do ano passado. Porém, gostamos de enfrentar o perigo que nem Simbas e optámos por um estilo casual. Parecemos ou não uns manequins... da Zara? Estilo é connosco. Miguel Pontares apresenta-se com um hoodie carregado de estilo com bolsos ao centro, perfeito para colocar suas mãos. Um estilo descontraído e acompanhado por umas jeans castanhas com bolsos cozidos à mão. Já Tiago Moreira presenteia-vos com um estilo mais à fresca. Uma t-shirt muscle fit 100% de algodão com uma brilhante estampagem a contrastar com a cor da camisola. As calças são de ganga, daquelas que não apertam. Ambos estão vestidos por si próprios.
    Como a tendência é crescer, à medida que aumenta o nosso conhecimento e contacto com o universo cinematográfico, este ano foram acrescentadas algumas categorias técnicas. Em jeito de balanço, podemos dizer que foi um bom ano para o Cinema - não fomos presenteados com nenhum filme incrível de fazer cair o queixo, nenhum Excelente, mas muitos num nível Bom. Este é o ano de DiCaprio, o ano em que Stallone passou o testemunho, em que o amor entre mãe e filho provou ser inesgotável tanto num quarto claustrofóbico como num mundo que afinal existe fora da televisão. Guardamos a expressão final de Leo em 'The Revenant', as palavras finais de Agu (Abraham Attah) em 'Beasts of No Nation', o rosto carregado de múltiplas emoções com que Charlotte Rampling fecha '45 Years'. Michael B. Jordan corre pelas ruas em 'Creed', Tom Hardy desafia DiCaprio a piscar os olhos, Idris Elba grita These are the ones that killed your father!, Fassbender olha para a filha antes do ecrã ir a preto. Vamos lá a isto: Oh, what a day! What a lovely day!


MELHOR FILME
Vencedor: The Revenant
Outros Nomeados: Beasts of No Nation, The Big Short, Ex Machina, Creed, Mad Max: Fury Road, Me and Earl and the Dying Girl, Room

    'The Revenant' tem falhas - é extenso demais (sai beneficiada a Fotografia, prejudicado o Argumento que carece de sumo e tem subplots que parecem desnecessários) mas, mesmo imperfeito, é o nosso Filme do Ano. Visualmente é o filme mais forte - Iñárritu e Lubezki deixaram-nos sem palavras - e junta a isso Leonardo DiCaprio e Tom Hardy num verdadeiro duelo de titãs. A eleição de 'The Revenant' acaba por ser uma consequência natural, o resultado da soma das vitórias nas várias partes/ categorias. É a primeira vez que distinguimos um filme do mexicano Alejandro González Iñárritu, um visionário que juntou às filmagens só com luz natural o brilhantismo técnico (o urso, mas não só) e a capacidade de nos fazer sentir algo, numa Natureza como poucas vezes a vimos tão majestosa. 'The Revenant' não representa nenhuma inovação nem marca um virar de página no Cinema, e a lenga-lenga do "passámos tantas dificuldades e fomos sujeitos a condições extremas" não nos influencia porque não estamos a avaliar o Bear Grylls, mas é ainda assim o filme que mais mexeu connosco.
    Depois, igualando em número como sempre fazemos os nomeados que a Academia dita (oito, neste caso), era impossível deixar de fora 'Beasts of No Nation', o filme da Netflix no qual Fukunaga apostou forte, conseguindo expor a realidade das crianças-soldado e dos exércitos mercenários de um modo visceral e intenso. 'The Big Short' sai valorizado pelo seu dinamismo, pertinência, pelo fantástico elenco e pela capacidade de - embora seja quase um documentário - quebrar a quarta parede, oferecendo-nos muitas explicações relevantes, tornando o complexo mais simples, enquanto que 'Ex Machina' reuniu os actores do futuro, com Alex Garland a explorar um conceito futurista e capaz de nos deixar intrigados do princípio ao fim.
    'Creed' mostrou ao mundo que esteve muito longe de ser um erro, 'Mad Max: Fury Road' é o blockbuster/ filme de acção pura do ano, e tanto 'Me and Earl and the Dying Girl' como 'Room' souberam passar emoções, usando como "armas" a simplicidade e as relações humanas. 

MELHOR REALIZADOR
Vencedor: Alejandro González Iñárritu (The Revenant)
Outros Nomeados: Cary Joji Fukunaga (Beasts of No Nation), George Miller (Mad Max: Fury Road), Ryan Coogler (Creed), Alfonso Gomez-Rejon (Me and Earl and the Dying Girl)

    O homem está imparável! Não nos parece que haja muito a dizer, tal a superioridade de Alejandro González Iñárritu em relação à concorrência. O realizador mexicano é um perfeccionista, um homem que persegue desafios como ninguém, e essa ousadia, conjugada com a poderosa dupla de actores ao seu serviço, vale-lhe um lugar ao Sol. E tem barba por fazer, o que é sempre é um bónus.
    Decidimos nomear a juventude - Cary Joji Fukunaga (38 anos) e Ryan Coogler (29 anos!) - porque ambos já deixaram bem claro que o futuro do Cinema está em boas mãos. Mas ambos, multi-facetados nos seus projectos (Fukunaga realizou, adaptou o argumento e foi o Director de Fotografia; Coogler escreveu o argumento, convenceu Stallone a avançar, e realizou), estão aqui porque já merecem este posto no Presente. A subir e bem a média de idades, George Miller foi capaz de ressuscitar as aventuras de Max Rockatansky, injectando o espectador com uma dose incrível de adrenalina durante duas horas. Por fim, embora Adam McKay (The Big Short) e Lenny Abrahamson (Room) pudessem também ser metidos ao barulho, atribuímos a nossa 5.ª vaga ao menos badalado Alfonso Gomez-Rejon, outrora pupilo e assistente de Scorsese e Iñárritu, que mostrou em 'Me and Earl and the Dying Girl' o quanto aprendeu com eles.

MELHOR ACTOR
Vencedor: Leonardo DiCaprio (The Revenant)
Outros Nomeados: Michael Fassbender (Steve Jobs), Abraham Attah (Beasts of No Nation), Jason Segel (The End of the Tour), Michael B. Jordan (Creed)

    É muito complicado comparar os desempenhos de Leonardo DiCaprio e Michael Fassbender. Dois actores extraordinários, um com tão pouco para nos dizer através do diálogo mas com muita emoção e sofrimento para fazer passar; e o outro a dominar a linguagem sorkiniana como poucos. Embora a vitória pudesse ser de qualquer um (ambos já aqui ganharam no BPF, em 2014, com 'The Wolf of Wall Street' e '12 Years a Slave'), privilegiámos DiCaprio. Não pela conversa de já ter sido nomeado antes 5 vezes sem nunca ter ganho, mas sim pela fisicalidade, pela capacidade de passar emoções, e porque aquele misto de vulnerabilidade e determinação não é fácil de alcançar. Em relação a Fassbender, foi Steve Jobs. Parece-nos elogio suficiente.
    Num ano em que dois miúdos tiveram das melhores interpretações de actores-criança que vimos nos últimos anos largos, Abraham Attah conseguiu a proeza de estar ao nível de Idris Elba em 'Beasts of No Nation'. Um talento natural, uma estreia de sonho.
    Entregando menções honrosas a Ben Mendelsohn (Mississippi Grind) e Bryan Cranston (Trumbo), o quinteto fica fechado com dois actores que a Academia ignorou - Jason Segel e Michael B. Jordan. O actor que se tornou famoso na série de comédia How I Met Your Mother transformou-se por completo para "ser" o escritor David Foster Wallace, e bastou James Ponsoldt confiar nele depois de lhe confessar que sempre que o via em comédias notava um estranho olhar triste atrás da personagem, e das gargalhadas enlatadas. B. Jordan chegou para ser herdeiro de Rocky Balboa, e provar que não foi um erro de Apollo Creed, e conseguiu assim a sua segunda nomeação ('Fruitvale Station' em 2014) connosco. 

MELHOR ACTRIZ
Vencedora: Brie Larson (Room)
Outras Nomeadas: Bel Powley (The Diary of a Teenage Girl), Cate Blanchett (Carol), Charlotte Rampling (45 Years), Olivia Wilde (Meadowland)

    E a sucessora de Rosamund Pike é... Brie Larson. Tal como será para a Academia, como foi para os Screen Actor Guild Awards e para a generalidade das entregas de prémios. Desde 'Short Term 12' que ficámos despertos para o talento da actriz norte-americana, mas como Ma em 'Room' convenceu-nos de vez! Num filme pesado, conseguiu criar uma química assustadoramente real com o pequeno Jacob Tremblay (mérito também do realizador, Lenny Abrahamson, brilhante a dirigir actores) e demonstrou a força de uma mãe, uma mulher em conflito.
    Bel Powley entra também direitinha no nosso Top-5 depois de um desempenho ao nível do que Ellen Page fez em 'Juno' há vários anos, mas que infelizmente não contou com grande "publicidade" neste despertar sexual de uma jovem rapariga. A poderosa Cate Blanchett, a veterana em conflito com o passado Charlotte Rampling e Olivia Wilde, uma excelente surpresa no indie 'Meadowland' completam as nossas nomeadas, num ano forte em termos de actrizes principais - basta ver que Saoirse Ronan (Brooklyn), Charlize Theron (Mad Max: Fury Road) e Sarah Silverman (I Smile Back) estiveram igualmente incríveis, a última talvez com o papel mais perturbador do ano no género feminino.

MELHOR ACTOR SECUNDÁRIO
Vencedor: Tom Hardy (The Revenant)
Outros Nomeados: Idris Elba (Beasts of No Nation), Paul Dano (Love & Mercy), Christian Bale (The Big Short), Mark Rylance (Bridge of Spies)

    Este ano pode até não ter sido particularmente forte em algumas categorias, mas esse não é certamente o caso no que diz respeito aos Actores Secundários. Quase que podíamos enumerar uma dezena de candidatos fortes (basta ver que Jacob Tremblay (Room) e Benicio del Toro (Sicario) são as nossas menções honrosas, deixando de fora Mark Ruffalo, Michael Shannon, Walton Goggins e Sylvester Stallone, que não foi capaz de nos amolecer como a muita gente).
    O grande destaque, embora seja taco-a-taco entre ele e Elba, é Tom Hardy. O actor britânico de 38 anos - uma "besta" como DiCaprio já se referiu a ele - é uma fatia significativa do sucesso de 'The Revenant'. Um antagonista brilhante, ao qual Hardy se entregou de corpo e alma, e o melhor elogio que lhe pode ser feito é que nas cenas que DiCaprio e Hardy partilham, o íman de "energia" da cena faz-nos estar primordialmente de olhos postos em Hardy.
    Idris Elba, o Commandant de 'Beasts of No Nation', é quanto a nós a ausência mais escandalosa entre os nomeados da Academia, funcionando ao mesmo tempo como figura paternal e adulteração/ subversão moral do pequeno Agu. O sotaque, a postura, o carisma, um dos nossos actores-fetiche da actualidade.
    Em relação à Academia temos em comum, para além de Tom Hardy, as nomeações de Christian Bale e Mark Rylance, e tivemos que incluir Paul Dano, actor subvalorizado que se transcendeu (mais uma vez) na pele de Brian Wilson.

MELHOR ACTRIZ SECUNDÁRIA
Vencedora: Alicia Vikander (The Danish Girl)
Outras Nomeadas: Jennifer Jason Leigh (The Hateful Eight), Kate Winslet (Steve Jobs), Rachel Weisz (The Lobster), Alicia Vikander (Ex Machina)

    Quem nos acompanha há vários anos poderá ter reparado que em 2012 nomeámos Jessica Chastain duas vezes como Actriz Secundária ('Take Shelter' e 'The Help'). Desta vez acontece o mesmo, mas com a sueca Alicia Vikander. O ano foi dela! Em 'Ex Machina' mostrou-se um robot perfeito e manipulador, mas o maior mérito foi em 'The Danish Girl' ao ter sido capaz de ofuscar Eddie Redmayne, sem precisar de mudar de sexo.
    Jennifer Jason Leigh foi o principal destaque de 'The Hateful Eight', Kate Winslet voltou a perder-se numa personagem, parecendo quase irreconhecível; e o papel de Rachel Weisz em 'The Lobster' vale-lhe o bilhete este ano.

MELHOR ARGUMENTO ORIGINAL
Vencedor: Alex Garland (Ex Machina)
Outros Nomeados: Pete Docter, Meg LeFauve e Josh Cooley (Inside Out), Efthymis Filippou e Yorgos Lanthimos (The Lobster), Tom McCarthy e Josh Singer (Spotlight),  Quentin Tarantino (The Hateful Eight)

    O ano teve um maior número de filmes fortes na categoria de Argumentos Adaptados, e aqui o nosso Top-5 é uma incrível miscelânea. Desde 'Spotlight', uma ode à investigação, ao jornalismo e à verdade, à sátira de Yorgos Lanthimos em 'The Lobster', passando por um guião de Tarantino que nos desiludiu, mas que merece ainda assim integrar o lote dos melhores. Deixando 'Mistress America', argumento de Noah Baumbach com a sua musa Greta Gerwig, à porta, 'Inside Out' quase nos convenceu de que merecia a vitória - é porventura o filme mas adulto da Pixar, e um conceito extraordinariamente bem explorado. Mas a vitória é para 'Ex Machina', de Alex Garland, pela capacidade de nos fazer pensar, ao longo e depois do filme, pelos diálogos que o constituem e pela própria construção de personagens (matéria em que 'The Hateful Eight' nos desiludiu um pouco).

MELHOR ARGUMENTO ADAPTADO
Vencedor: Adam McKay e Charles Randolph (The Big Short)
Outros Nomeados: Donald Margulies (The End of the Tour), Cary Joji Fukunaga (Beasts of No Nation), Emma Donoghue (Room), Charlie Kaufman (Anomalisa)

    O nível é alto, equilibrado por cima entre as adaptações, mas a escolha Barba Por Fazer recaiu em 'The Big Short'. É certo que foge ao modelo de narrativa em ficção, e parece inclusive em vários momentos um mockumentary, mas Adam McKay e Charles Randolph fizeram um trabalho extraordinário a converter algo que parecia impossível num filme dinâmico e elucidativo.
    As adaptações de 'The End of the Tour' (surreal, uma vez que é 90% Jason Segel e Jesse Eisenberg a falarem sobre tudo e sobre nada), 'Beasts of No Nation' e 'Room' (Emma Donoghue a adaptar para guião a sua obra) completam o grupo de nomeados, do qual faz também parte a animação em stop-motion 'Anomalisa'. Só Charlie Kaufman para criar algo assim. 'Steve Jobs' e 'Me and Earl and the Dying Girl' foram equacionados, mas não havia espaço para todos no elevador.

MELHOR EDIÇÃO/ MONTAGEM
Vencedor: Hank Corwin (The Big Short)
Outros Nomeados: Margaret Sixel (Mad Max: Fury Road), Elliot Graham (Steve Jobs), Mikkel E. G. Nielsen e Pete Beaudreau (Beasts of No Nation), Stephen Mirrione (The Revenant)


MELHOR FOTOGRAFIA
Vencedor: Emmanuel Lubezki (The Revenant)
Outros Nomeados: Roger Deakins (Sicario), Cary Joji Fukunaga (Beasts of No Nation), John Seale (Mad Max: Fury Road), Adam Arkapaw (Macbeth)


MELHOR BANDA SONORA ORIGINAL
Vencedor: Junkie XL (Mad Max: Fury Road)
Outros Nomeados: Ennio Morricone (The Hateful Eight), Dan Romer (Beasts of No Nation), Thomas Newman (Bridge of Spies), Jóhann Jóhannsson (Sicario)


MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
Vencedor: "Manta Ray"(Racing Extinction)
Outros Nomeados: "Sing Along" (Rudderless), "One Kind of Love" (Love & Mercy), "Waiting For My Moment" (Creed), "Simple Song #3" (Youth)

    Entre as Categorias Técnicas, 'The Big Short' superiorizou-se à concorrência na Edição/ Montagem, conseguindo contar a história com muita dinâmica (muito 'The Wolf of Wall Street') mantendo o ritmo adequado e cativando do início ao fim o espectador. É impossível não apanhar o "comboio" do enredo. O trabalho de Emmanuel "Chivo" Lubezki na Fotografia de 'The Revenant' é um dos pontos fortes do filme fazendo valer a pena uma ida ao cinema para visionar o seu trabalho, e a Banda Sonora Original (não houve nenhuma que nos convencesse de caras) de Junkie XL em 'Mad Max: Fury Road' garantiu a pole position com o seu tema principal, servindo transversalmente a história de modo frenético e electrizante. Nas Canções, optámos pela delicadeza de 'Manta Ray' do documentário 'Racing Extinction', coadjuvado pelo actor Billy Crudup em 'Rudderless', por Brian Wilson no filme sobre si próprio, Childish Gambino, Jhene Aiko e Vince Staples  ao serviço de 'Creed' e por fim a mestria de Sumi Jo e Viktoria Mullova com a orquestra BBC em 'Youth'. 


Total de Nomeações Barba Por Fazer:

8 - Beasts of No Nation;
6 - The Revenant;
5 - Mad Max: Fury Road;
4 - The Big Short, Creed;
3 - Ex Machina, Room, Steve Jobs, The Hateful Eight;
2 - Me and Earl and the Dying Girl, The End of the Tour, Bridge of Spies, Love & Mercy, The Lobster, Sicario;
1 - Carol, The Diary of a Teenage Girl, 45 Years, Meadowland, The Danish Girl, Inside Out, Spotlight, Anomalisa, Macbeth, Youth, Racing Extinction, Rudderless;


Tal como nos últimos anos, fechamos então a nossa cerimónia-em-formato-digital com mais duas categorias, uma em reconhecimento da consistência ao longo do ano ou de algum impacto significativo na área, e a outra de olhos postos no futuro.


Personalidade do Ano: Alicia Vikander | Tom Hardy
Rookie do Ano: Bel Powley. Outros nomeados: Daisy Ridley, Jacob Tremblay, Abraham Attah, Taron Egerton.

    Incapazes de tomar uma decisão, ficámos por um empate técnico entre Alicia Vikander e Tom Hardy na Personalidade do Ano no Cinema. A actriz sueca foi omnipresente - 'Testament of Youth', 'Ex Machina', 'The Man from U.N.C.L.E.', 'Burnt' e 'The Danish Girl' é muita fruta, e só os seus colegas de 'Ex Machina', Oscar Isaac e principalmente Domhnall Gleeson tiveram um ano com tantos projectos de relevo. Já Tom Hardy teve um ano de consagração, e basta pensar que sozinho representa 22 nomeações da Academia (12 de 'The Revenant' mais 10 de 'Mad Max: Fury Road') para percebermos o seu impacto no sector.
    Nos Rookies o nosso destaque é a actriz inglesa Bel Powley, uma verdadeira revelação em 'The Diary of a Teenage Girl'. Anualmente tentamos destacar jovens actores e actrizes que tenham dado os seus primeiros passos a sério, e que apresentem potencial para manterem o nível no futuro, e seguindo esse raciocínio cá estão Daisy Ridley e Taron Egerton. A primeira provou ser uma aposta ganha em 'Star Wars', capaz de se tornar um ícone feminino e progredir em termos de notoriedade nos próximos anos, e Egerton ('Kingsman: The Secret Service') tem tudo para ser um caso sério em filmes de acção e comédia. O risco de distinguir o talento de um actor precoce foi totalmente colocado de parte nos casos de Abraham Attah e Jacob Tremblay. Com o nível deles tão cedo o Cinema não teve muitos.




Estejam, naturalmente, à vontade para dar as vossas opiniões. Nós até agradecemos nestes nossos novos trajes. Estas são as nossas.
E agora vão lá às vossas vidas e preparem-se para uma noite longa onde se comemora, mais que nunca, a Sétima Arte.
Um bem haja a todos vós!


Miguel Pontares e Tiago Moreira


This post first appeared on Barba Por Fazer, please read the originial post: here

Share the post

Óscares Barba Por Fazer 2016

×

Subscribe to Barba Por Fazer

Get updates delivered right to your inbox!

Thank you for your subscription

×