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James Bond ainda tem fôlego?

Desde sua primeira aparição nas telas em 1962 em “O satânico Dr. No” até o último “007 Contra Spectre” (2015), muita água rolou por baixo dessa ponte, entre tiros certeiros, mulheres estonteantes e ação, muita ação.


[Fonte:The James Bond 007 Dossier]



O escritor Ian Fleming, autor que criou o Personagem, não poderia imaginar que sua trama poderia se transformar numa franquia de sucesso como a série do agente secreto sempre a serviço de Sua Majestade. O “Mix de Ideias” pega sua pipoca e refrigerante e entra pelo mundo maravilhoso do cinema mais uma vez!

O que muita gente talvez desconheça é que o primeiro livro de Fleming com o personagem foi lançado em 1950, quando foi publicado o livro de bolso “Casino Royale”. Portanto, levou um bom tempo para que os textos de Ian fossem explorados pela indústria cinematográfica.

Durante essas décadas, o personagem parece desconhecer os efeitos da passagem do tempo, pois tem demonstrado fôlego impressionante ao sobreviver no competitivo mercado cinematográfico.

[Fonte:Adoro Cinema]


Seu primeiro James Bond foi Sean Connery, na época um garotão, que esbanjava vigor físico ao se arriscar diante de vilões inescrupulosos, como Goldfinger (007 Contra Goldfinger, 1967), ou situações perigosas, como o embate contra a organização SPECTRE, que simplesmente queria mandar Miami pelos ares em “007 Contra a Chantagem Atômica”.

[Fonte: Freepik]


Connery deu lugar ao ex-modelo George Lazenby, que participou apenas de um filme (“007 A Serviço de Sua Majestade”) de 1969, sendo substituído por Roger Moore. Este se notabilizou por apresentar um personagem galanteador, irônico, sempre cercado por mulheres estonteantes (as Bond Girls), fossem elas mocinhas ou vilãs. Alguns filmes de grande impacto nesse período de Moore foram “Com 007 Só se Vive Duas Vezes” e “007 – Viva e Deixe Morrer”.

Pierce Brosnan e Timothy Dalton também encarnaram o agente do MI-6 britânico, sem grandes impactos.
A grande virada mesmo na franquia foi a estreia de Daniel Craig em “Casino Royale”, 2006. Essa visão é reforçada pela mudança de atitude de Bond. Agora, um valentão que tanto bate quanto apanha, sangra muito, e é extremamente audacioso (chegou a roubar a senha de sua chefe M para acessar informações confidenciais do serviço secreto). A partir daí, a intenção era idealizar o menos possível o personagem, transportando-o o quanto possível para o mundo real (se é que isso é possível em se tratando de 007).

O fato é que Craig deu um novo ímpeto à franquia de Albert Brocolli, participando de tramas que têm uma correlação delicada umas com as outras. É possível reparar que a partir de Casino Royale, os personagens são sempre relembrados no filme seguinte, mostrando que a intenção é mesmo criar na mente do cinéfilo uma linha tênue entre as tramas. Veja aqui algumas das célebres aberturas dos filmes.

No último, por exemplo, Bond se vê às voltas mais uma vez com a organização criminosa SPECTRE, e encara definitivamente o bandidão Blofeld, que já o havia perturbado inúmeras vezes no passado. No filme temos, a exemplo dos dois anteriores, menções ao nome de Vesper Lynd, a mulher que foi capaz de cativar o coração do agente britânico em Casino Royale.


[Fonte:Observatório do Cinema]


Após algumas especulações de que Craig não quisesse mais vestir o smoking de 007, recentemente tivemos uma declaração do ator dando conta de que interpretará o personagem até onde puder e for convidado. A julgar pelo estrondoso sucesso dos últimos filmes, fôlego é o que não falta ao agente, e teremos de novo nos próximos filmes Daniel Craig como Bond, James Bond.


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