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Volkswagen quer crescer na América do Sul com aumento da autonomia regional

Em sua reestruturação após o Dieselgate, a Volkswagen criou quatro regiões administrativas para gerenciar suas operações globais, descentralizando a tomada de decisões feitas anteriormente apenas em Wolfsburg. Essa “tetrarquia” do império VW consiste nas regiões da China, Europa, América do Norte e América do Sul.

Aqui na região, David Powels, presidente da Volkswagen do Brasil, assume também os mercados vizinhos e promete crescimento da presença da marca alemã em 27 países que estarão sob a gestão da filial da América do Sul a partir deste mês de outubro, quando efetivamente assume o comando regional.

Com a transferência do poder de decisão em vendas e marketing de Wolfsburg para São Bernardo do Campo, a Volkswagen poderá aumentar as exportações para a América do Sul e outras regiões a partir de fábricas brasileiras. Atualmente a montadora possui três plantas de produção no país, sendo elas instaladas em São Bernardo do Campo, Taubaté e São José dos Pinhais.

Além disso, há também a fábrica de motores de São Carlos e a planta de produção argentina em General Pacheco. Na região, a Volkswagen já implementou o processo de produção da plataforma MQB, que garantiu também a fabricação de modelos da Audi – caso exclusivo do A3 Sedan – bem como possui uma linha dedicada para produção de picapes, no caso a Amarok, no país vizinho.

A mudança de estratégia da Volkswagen ocorre no momento em que a marca apresenta um baixo índice de aceitação no mercado sul-americano, onde tem apenas 3% de participação em mercados fora do Brasil e Argentina. Nestes dois países, os maiores mercados do Mercosul, o market share fica entre 13% e 14% no Brasil e 16% e 18% na Argentina.

Com 68 pessoas transferidas da Baixa Saxônia para a Anchieta, Powels quer mesclar estratégias globais da Volkswagen com a regionalização de produtos e estratégias de vendas e marketing, focando nas preferências dos clientes locais. Outros fabricantes já fazem isso e estão conseguindo resultados bons, tais como GM, Fiat e Hyundai, por exemplo. Quando fala em “estratégias globais”, David Powels se refere aos carros elétricos e condução autônoma, onde a VW começa a investir a partir de agora.

No Brasil, o chefe da VWB diz que os carros elétricos ainda vão demorar a chegar, mas que a conectividade chegará na mesma velocidade que na Europa e em outras regiões do globo. Sim, neste aspecto, o mercado nacional já está recebendo um grande número de investimentos em aplicações de entretenimento, serviços e segurança através da relação entre aparelhos móveis e veículos.

Em termos de produtos regionais, a Volkswagen tem como estratégia combinar plataformas globais com modelos desenvolvidos localmente. Powels reconhece que nem todas as etapas do desenvolvimento de produto estão disponíveis na Anchieta e que parte desse processo será realizado na Alemanha. Ainda assim, modelos como Gol e Fox terão destaque nesta nova ação. A engenharia brasileira fará modificações em bases globais e adaptá-las às condições nacionais.

Quando assumiu a VWB, Powels prometeu quatro produtos em uma nova plataforma global que será fabricada nas plantas da empresa no Brasil. Para isso, a montadora aprovou um investimento de R$ 6 bilhões para o período entre 2015 e 2020, onde os quatro modelos novos serão feitos. Um deles será um SUV (compacto), cujo design já está pronto, segundo o presidente da Volkswagen. E os demais? Gol, Voyage e Fox? Quem sabe…

[Fonte: Automotive Business]

 

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