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Ford Edge: o SUV do Fusion que oferece muito conforto e potência

Baseado na plataforma do primeiro Ford Fusion lançado em agosto de 2005, o Ford Edge visava ser um SUV de padrão mais elevado dentro da gama Ford e levar conforto e destreza de um utilitário esportivo para seus clientes.

Fusion, o EcoSport europeu

Apresentado em agosto de 2005, o Ford Fusion lançava dentro da gama Ford, uma nova plataforma, que seria ainda compartilhada com o Lincoln MKZ e o Mercury Milan – a chamada CD3 – que tempos depois serviria para lançar um novo SUV.

Mas antes de nos aprofundarmos no Ford Edge, vamos ver um breve histórico do Ford Fusion da Europa.

Se você estava esperando que começássemos falando do sedan médio vendido até agora no mercado norte americano, europeu e sul-americano, está enganado.

Apesar de ser mais lembrado como o sedan médio/grande a venda nos mercados citados acima, o Ford Fusion original era uma espécie de versão europeia do Ford EcoSport.

Explico. Em meados de 2002, antes mesmo da Ford apresentar o que viria a ser a sensação dos SUVs, a Ford Europa tinha um SUV por assim dizer meio desajeitado – igual a todos nós durante a adolescência – muito quadrado, com lanternas altas e finas iguais a do Fiesta.

Chamado de minivan por alguns e SUV por outros, o primeiro Fusion tinha desenho bem sem sal, frente alta, com faróis com pontas triangulares, laterais limpas e janelas grandes.

Seu interior, seria visto aqui em 2003, com o EcoSport.

O modelo teve vendas muito tímidas apesar de oferecer um bom espaço interno – afinal ele estava mais para uma minivan do que para SUV ou Crossover. Mas pode-se dizer que parte do seu visual sem graça ganhou vida nova do outro lado do atlântico ao ser lançado no sedan médio da Ford.

O modelo teve motores com litragens que variavam de 1.4 a 1.6 litros, e seu câmbio, poderia ser manual de 5 velocidades, ou automática de 4 velocidades fabricado pela Aisin. O modelo se despediu do mercado europeu em meados de 2012, com pouquíssimas unidades vendidas e deu lugar a outros suvs com mais renome e cara de SUV, como Escape ou Kuga.

Ford Fusion com whey protein

Agora sim, falando do sedan que conhecemos, o Ford Fusion, compartilhou sua plataforma chamada de CD3 com sua irmã a Lincoln com o MKZ, e a falecida Mercury com o Milan, como já citado anteriormente.

Seu design tinha inspiração nos faróis do Fusion europeu, adicionando grossas lâminas cromadas para deixar o carro com uma cara mais agressiva, mas na verdade o carro pegou tal inspiração do conceito 427 apresentado em 2003, durante o Salão do Automóvel de Detroit.

O conceito 427 tinha faróis bem quadrados e linhas bem limpas, uma enorme grade cromada com o logo da Ford ao centro.

Tudo isso foi transplantado para o modelo de produção – salvo devidas alterações e proporções – e fez com que os norte-americanos se apaixonassem pelo novo sedan.

Em 2007, o modelo sofre seu primeiro facelift, que agora contava com uma grade levemente menor, e “sobrancelhas” acima dos faróis que agora eram menores e mais afiladas.

Na traseira, um novo desenho para as lanternas, agora totalmente vermelhas – antes eram cromadas com interior vermelho – no interior, poucas mudanças para continuar atraindo a atenção do consumidor.

Uma segunda geração, foi apresentada em 2013, agora baseado na nova plataforma global da Ford a CD4. O novo Ford Fusion, ficava maior, ganhava uma terceira janela na coluna C, novas tecnologias, motores e um design totalmente novo.

Era vendido na Europa como Mondeo, uma vez que o nome Fusion era associado a minivan/crossover do começo da década.

Atualmente o Ford Fusion já está no seu segundo facelift, e segundo especulações não existem chances de o modelo continuar como sedan nas próximas gerações, devido ao grande sucesso dos SUVs.

E como ele já tem um SUV derivado – o Ford Edge, podemos esperar que no futuro ou os dois modelos se tornem um carro só, ou apenas um deles sobreviva.

E sim, o Edge, sempre foi um Fusion que frequentou academia e fazia uso constante de whey. Cresceu para os lados e conquistou o mundo com seu porte e sua essência de Fusion em tamanho GG.

Ford Edge 2007 – 2014

Agora falando apenas do SUV derivado do sedan médio da Ford, o Ford Edge aproveitou bem a plataforma na primeira geração, o que lhe proporcionou bons, motores, espaço interno e acabamento de primeira linha, para não decepcionar, quem queria um Fusion mais alto.

Inicialmente apresentado durante o Salão do Automóvel de Detroit em janeiro de 2006, já como modelo 2007, o Ford Edge chamava a atenção pelo seu porte, e sua grade avantajada e cromada – marca registrada do Fusion maximizada aqui.

Vendido em 3 versões até meados de 2008, quando ganhou uma versão Edge Sport, o Ford Edge conseguia atender bem o consumidor norte-americano que queria um SUV grande, espaçoso e bem equipado.

Com 3 opções de motores, iniciando com um 2.0 Ecoboost – turbinado a gasolina – que gerava 240 cavalos e tinha 37,32 kgfm de torque.

O motor acima, um 3.5 litros V6 com 285 cavalos e 34,98 kgfm de torque, que podia ainda contar com uma tração do tipo 4WD. O motor mais potente da gama da primeira geração, era o 3.7 litros V6, com 305 cavalos de potência e torque de 38,75 kgfm.

Todas as opções de motores eram associadas ao câmbio automático de 6 velocidades. A versão 3.5 V6 tinha potências que podiam variar entre 265 e 285 cavalos.

A versão Edge Sport, foi apresentada em 2008, já como modelo 2009 durante o Salão do Automóvel de Chicago.

Em relação ao modelo comum, a nova versão esportiva acrescentava um novo tipo de acabamento, com detalhes em couro e camurça cinza.

Novos assentos reclináveis, um sistema de entretenimento mais completo, que incluía até um sistema de som que podia comportar até 6 discos –  novas rodas que podiam ser de 19 ou 20 polegadas.

O primeiro facelift do Ford Edge foi apresentado em fevereiro de 2010, durante o Salão do Automóvel de Chicago.

Assim como no primeiro facelift do Fusion, o Ford Edge recebia uma grade levemente maior, e sobrancelhas acima dos faróis que agora eram menores e mais afiliados, assim como o sedan.

Para o interior, novas tonalidades de estofamento, novos acabamentos e a substituição de alguns botões por sensores capacitativos, que deixavam o layout mais “clean”.

Assim como no sedan, na traseira, as lanternas agora tinham uma nova coloração avermelhada, com separação para as luzes de ré e seta, que antes a luz de freio servia também como luz de indicação de seta – como era visto também na versão sedan do New Fiesta e na maioria dos carros a venda no mercado norte-americano.

As versões se mantem as mesmas, assim como as opções de motores.

Ford Edge 2015 – presente

A segunda geração do Ford Edge segue o sedan do qual deriva, isso inclui a nova plataforma CD4, que lhe garante mais espaço interno, melhor aproveitamento de tecnologias aplicadas no sedan.

O novo modelo amadurece no quesito design, ficando mais retilíneo.

A grade do Ford Edge fica levemente menor, e mais trapezional, com o logo sustentado por três barras agora na cor grafite. Os faróis, agora maiores, e retilíneos, trazem um olhar mais masculino e agressivo ao SUV do Fusion.

Na traseira, as lanternas agora ficam em posição elevada, são mais amendoadas – com leve semelhança com o sedan, e são interligadas por uma linha vermelha, que dá um charme para a traseira do modelo.

Já no interior, o acabamento mais refinado, dá o tom para o novo Ford Edge.

Sua linha de cintura está mais equilibrada do que a primeira geração, graças ao tamanho levemente reduzido das janelas, e adição de um contorno cromado na moldura das mesmas.

Facelift 2018 do Edge

A novidade para 2018, fica por conta do novo facelift da segunda geração.

Apresentado em janeiro desse ano, o novo Ford Edge 2019, agora traz faróis mais finos e com design mais esportivo. Sua grade mantem o desenho trapezional, mas agora está menor e traz aletas mais finas, que tanto podem ser cromadas, quanto na cor grafite.

A maior novidade desse facelift, fica por conta da adição de uma nova versão esportiva – ST – vista no Fiesta e Focus.

O motor 2.7 litros foi reprogramado para render 340 cavalos e 52,5 kgfm de torque. A Ford também trabalhou na suspensão do modelo para deixa-lo mais esportivo e poder garantir a presença do logo ST.

Foi a primeira vez que a Ford Performance mexeu em um SUV da casa.

E eles tiveram todo um trabalho para garantir que o modelo não fosse apenas um SUV esportivo de fachada, além da suspensão retrabalhada, o Edge ST a marca também trocou a caixa de câmbio, que era até agora de 6 velocidades.

A nova caixa de câmbio de 8 velocidades, garante trocas mais rápidas e suaves como todo verdadeiro esportivo que se preze.

Um novo modo Sport foi adicionado, e graças a uma nova programação, faz com que o modelo segure as marchas por mais tempo, e as troque com mais suavidade. O novo Ford Edge ST também é acompanhado da tração integral do tipo 4WD.

Números ainda não foram liberados, mas a marca garante que o modelo não faz feio.

Para completar o visual, uma grade mais fechada com desenho do tipo colmeia, logo ST, faróis levemente escurecidos, novas rodas e soleiras na base das portas, indicam que o modelo veio para brigar.

Um novo e exclusivo tom de azul marca também a nova versão do SUV derivado do Fusion.

Ford Edge no Brasil

Apresentado em questão de meses de diferença do modelo vendido na terra do Tio Sam, o Ford Edge de primeira geração era vendido apenas nas versões mais caras, como motor 3.5 litros V6, sempre com opção de tração das quatro rodas e dotadas do já conhecido câmbio de 6 velocidades, que também poderia ser encontrado no Ford Fusion.

O que sempre foi o calcanhar de Aquiles do Ford Edge no mercado nacional, foi o preço alto demais.

Outro fator que fez com que o modelo sempre estivesse sempre atrás de modelos mais consagrados como o Land Rover Freelander, ou o Volvo XC60, era o fato do motor V6, ser muito chegado na nossa gasolina.

Fora que a desvalorização do modelo sempre foi muito alta, o que fazia com que ele perdesse muito valor, mas em contrapartida, era figurinha fácil no mercado de usados, com várias versões disponíveis, com os mais diversos pacotes de equipamentos, estofamentos, e até mesmo blindagens.

E por falar nas blindagens, o Ford Edge sempre foi um dos queridinhos do ramo de blindagens, pois no mercado de seminovos, os modelos mais encontrados do Edge, em sua grande maioria, são os blindados.

Apesar de ser um motor moderno, o motor presente na versão nacional, tomou gosto pela gasolina com uma dose de etanol, o que fez com que o modelo sempre fosse muito mal visto em relações de consumo, mas muito bem visto por donos de postos de combustíveis, que sempre viam os donos do Ford Edge mais de uma vez na semana – pelo menos.

O modelo sempre teve seu público cativo no mercado nacional, que precisava de mais porta-malas ou maior altura do solo, uma vez que o sedan é muito baixo, e temos nossas ruas e estradas em condições sempre precárias.

O Ford Edge sempre ofereceu conforto, segurança e bons pacotes de equipamentos para conquistar sua fatia do mercado mais concorrido da década.

Um dos detalhes da primeira geração que sempre teve alguns admiradores e outros que torciam o nariz, era o sistema de segurança, que ficava na porta do motorista.

O sistema assim como do Fusion, tinha números aplicados perto da maçaneta, e que dava ao proprietário a chance de criar uma senha numérica para proteger ainda mais o veículo.

Alguns proprietários preferiam apenas confiar no alarme e no seguro, uma vez que nós sempre temos inúmeras senhas alfanuméricas guardadas, e em alguns casos elas poderiam ser confundidas, e fazer com que o veículo ficasse trancado e fosse necessário dar um reset no sistema de segurança.

Atualmente, estamos no aguardo do facelift da segunda geração do modelo, que deve ser apresentado ao público durante o Salão do Automóvel de São Paulo em novembro. Especula-se que seja oferecido também a versão ST do Ford Edge 2019.

Irmãos de sangue

Como já dito parágrafos acima, o primeiro Ford Edge compartilhava plataforma com o Ford Fusion, e com o Lincoln MKX e o Mazda CX9. Em sua primeira geração, o Lincoln, era basicamente um Edge com uma grade frontal de desenho duvidoso, e lanternas traseiras ligadas por uma placa enorme e vermelha de leds vermelhos.

Para sua segunda geração, o Lincoln buscou uma referência um pouco mais moderna e atual, e teve seu design revisto, e ganhou uma nova grade com faróis mais finos, e com o logo da Lincoln ao centro.

Na traseira, as lanternas ainda eram interligadas, por uma barra vermelha, mas agora era menor, e muito mais harmoniosa.

Tanto no interior, quanto na condição de motores e câmbio, o Lincoln compartilhava com o Edge.

Já seu outro irmão de origem japonesa, o Mazda CX9, tinha um design mais próprio, mas alguns traços ainda denunciavam a origem do modelo. Atualmente na sua segunda geração, o Mazda consegue ter tanta atenção no mercado superconcorrido de SUV, quanto seus irmãos de sangue.

Futuro do Ford Edge

Como dito anteriormente, sabe-se que o mercado para sedans e hatches médios no sempre constante mercado norte-americano, pode estar com os dias contados, graças a redução de preço para os combustíveis, o que gera uma maior procura por carros maiores.

E como os norte-americanos já não são nem um pouco fãs de enormes barcas movidas a gasolina, espera-se que em breve, modelos como Ford Fusion, Taurus e outros sedans médios sejam trocados por SUVs e Crossovers.

Para se ter uma ideia, não existem informações coesas sobre a fabricação ou até mesmo a importação de um dos modelos mais famosos da gama Ford – o Focus.

Apresentado recentemente na Europa e com possibilidades de ganhar novas versões esportivas ST e RS, o modelo segue sem confirmação para o mercado norte-americano.

No caso do Fiesta, que concorre, com o Chevrolet Sonic, Honda Fit e outros players, não tem qualquer chance de ser fabricado, ou importado para o mercado da terra do Tio Sam.

Segundo informações recentes, o Fusion pode estar com os dias contados, mas talvez como sedan, pois pode ser que num futuro não muito distante ele volte a ser um Suv, ou até mesmo um Crossover, como foi um dia na Europa.

E quanto ao Ford Edge, pouco se sabe, mas é bem provável que o modelo ainda ganhe uma sobrevida, graças a crescente procura por modelos dessa categoria.

Esperamos sinceramente, que um dia essa incessante obsessão por SUVs e Crossovers venha a ruir, para que possamos ter novamente hatches médios, sedans médios e peruas, que são infinitamente melhores que seus conterrâneos altinhos.

Pois se for para ir de casa para a escola / trabalho ou para o Shopping, que seja num veículo com capacidade e conforto para 5 ou mais passageiros e que não precise ter tanto plástico a mostra na carroceria.

E viva as peruas!

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