A Hyundai possui um serviço de pós-venda que pela primeira vez superou o da Toyota, até então o mais conceituado na pesquisa de satisfação dos clientes da JD Power. Tanto HMB – que é o fabricante propriamente dito – quanto a CAOA são responsáveis pelo pós-venda da marca sul-coreana e atendem igualitariamente os produtos nacionais da primeira e os importados da segunda, que também produz alguns modelos em Anápolis-GO, enquanto Piracicaba-SP fica responsável pela linha HB20 e o Creta.

A saída para melhor o serviço foi a introdução de um novo padrão de atendimento, introduzindo serviços como socorro por aplicativo com ligação automática para a central, assistência 24 horas, atendimento para carros em circulação no Mercosul, serviços de funilaria e pintura, alinhamento e balanceamento, lavagem e higienização, suspensão e freios, rodas e pneus, entre outros.

Na tabela de serviço da HMB, constam preços separados para peças, mão de obra e lavagem do veículo.  Ao todo são trocados óleo do motor, filtro do óleo, anel de vedação, filtro de ar, filtro de ar condicionado, filtro de combustível, correia em V, cinta da bomba de direção e aditivo limpa para-brisa. O líquido de arrefecimento, por exemplo, só aos 100.000 km. Já se o cliente incluir alinhamento e balanceamento, este custará R$ 165 para linha HB20.

Na CAOA, constam os minutos de duração do serviço e o preço cheio, bem como os itens que estão sendo trocados. Na HMB é em 0,0 hora. As revisões são feitas a cada 10.000 km nas duas divisões da marca no país. A marca é conhecida também por valores menores nas revisões até 60.000 km, tendo modelos com preços totais que vão de R$ 2.361,87 do Tucson Turbo até do R$ 4.706,41 do Santa Fé 3.3 V6.

Confira abaixo os preços e detalhes das revisões da Hyundai:

HB20

O Hyundai HB20 desde o início tinha um Custo com revisões de até 60.000 km muito baixo, competindo com modelos da Toyota e Nissan, por exemplo, mas atualmente ele já se encontra na média do mercado, infelizmente. Assim, o Kappa 1.0 de até 80 cavalos, já exige um valor de R$ 2.860,42 para esse período. No 1.0 Turbo de até 105 cavalos, o valor sobe um pouco mais para R$ 3.005,82. Por fim, o 1.6 de até 128 cavalos, soma R$ 3.103,50. A revisão de 60.000 km geralmente é a mais cara. Tanto HB20, quanto HB20X, possuem o mesmo custo de manutenção.

HB20S

Assim como o HB20, o sedã compacto HB20S compartilha os custos de manutenção com revisões a cada 10.000 km. A primeira não tem mão de obra, mas todas cobram em média R$ 20,00 pela lavagem do carro. Diferente de outras marcas, os valores variam muito entre as revisões, sendo que poucos modelos da Hyundai possuem o mesmo preço para revisões diferentes, como acontece em outras marcas, já que os custos destas são semelhantes, daí não se pratica alteração.

Creta

O SUV compacto da Hyundai também tem um custo de revisão com intervalo entre 10.000 km e 60.000 km na média do mercado, acompanhando o mesmo padrão de valores do HB20, mas com preços evidentemente mais altos. O modelo possui motor Gamma 1.6 16V DVVT Flex, mas com cavalaria maior, chegando a 130. No 2.0, o propulsor já sobe bem mais de potência. O Nu nesse caso entrega até 166 cavalos com 20,5 kgfm. Não há cobrança diferenciada nas revisões para o câmbio automático de seis marchas, no caso do 1.6.

Tucson

O bom e velho Tucson continua firme e forte na gama da CAOA Hyundai e assim deve ficar até que não haja mais interesse nele. A primeira geração do SUV médio da marca sul-coreana usa ainda o motor 2.0 Flex com 142 cavalos na gasolina e 146 cavalos no etanol, bem como torques de 19,0 e 19,6 kgfm, respectivamente. Há algum tempo apenas com câmbio automático de somente quatro marchas, o veterano tem um custo de revisão ainda contido, mas a quarta revisão é bem cara: R$ 990,58.

ix35

Segunda geração do Tucson, o intermediário da Hyundai no segmento de SUV médio também possui um plano de revisão bem baixo, aliás, mais barato que muito carro compacto de preço bem inferior no mercado. Com R$ 2.995,10, o utilitário esportivo resiste ao tempo sendo a opção da marca para brigar com o Jeep Compass, disputa que ele já perdeu há bastante tempo… Pelo menos em termos de revisão, ele ainda manda bem. Com motor 2.0 Flex de até 166 cavalos, o modelo tem a temida revisão aos 40.000 km.

Tucson Turbo

Eis o campeão de baixo custo de manutenção da Hyundai e talvez um dos mais em conta do Brasil – especialmente no segmento de SUVs – somando nada mais que R$ 2.361,87 até 60.000 km. O valor é bem baixo, tanto que não há correspondente nas marcas mais vendidas. Com motor 1.6 T-GDI de 177 cavalos e 27 kgfm a 1.500 rpm, o modelo era o que a gama de produtos da CAOA deveria oferecer no mercado e não os velhos motores “DOHC” de injeção indireta, baixa potência e torque para a categoria e alto consumo.

i30

Ele já foi um dos hatches mais desejados do mercado, mas hoje está no limbo. O Hyundai i30 usa motor 1.8 de 150 cavalos e já apresenta um custo alto em relação aos Hyundai anteriores, mas ainda assim abaixo dos principais concorrentes.

Elantra

O sedã da Hyundai tem estilo e alguma sofisticação, mas seu motor 2.0 Flex de até 167 cavalos é a reprodução do que as marcas coreanas querem manter no Brasil, motores aspirados e flexíveis. Seu custo de revisão é um pouco inferior ao do i30 devido ao compartilhamento do propulsor com outros modelos dentro e fora da marca (vide Sportage da Kia).

Azera

O sedã executivo continua por aí no mercado nacional e com o V6 3.0 de 250 cavalos e apenas 28 kgfm. Se o custo de revisão até 60.000 km acompanhasse esses números, não seria tão alto dentro da marca, mas é aceitável fora dela.

Santa Fé

A geração já não é mais a atual, mas de qualquer forma ainda é um grande SUV. O problema é a imposição do antigo V6 3.3 de 270 cavalos e 32,4 kgfm sem injeção direta. Nem é preciso falar de turbo… É o custo de revisão mais caro da Hyundai.

HR

O caminhão leve HR é o líder em seu segmento e vem com um motor diesel já bem conhecido, que entre 130 cavalos e tem 26 kgfm de torque. Seu custo de revisão soma R$ 4.367,81 e quinta parada é a mais cara, custando mais de R$ 1.1 mil.

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