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NHTSA analisa plano do governo para relaxar redução de consumo nos próximos anos

De acordo com o esboço de um relatório da Nhtsa, obtido pelo site Bloomberg, o departamento federal de estradas dos EUA estaria analisando profundas alterações em futuras metas de consumo de combustíveis no país. Elas fazem parte de uma proposta do governo Trump para relaxar a redução nas metas impostas na administração Obama.

Como se sabe, as montadoras americanas e as demais estrangeiras, se colocaram contra as metas impostas no governo anterior, alegando serem duras demais para serem cumpridas no prazo estabelecido. Porém, Donald Trump prometeu que reavaliaria tais metas, indo de acordo com o pedido dos fabricantes, que em troca investiriam mais nos EUA para geração de empregos.

No governo Obama, a nova meta para 2026 é de consumo médio de 46,6 mpg ou 19,8 km/litro. Na proposta de Trump, esse limite cai para apenas 35,7 mpg ou 15,2 km/litro. Se a meta da administração federal anterior for mantida, as vendas em 2030 deverão ter obrigatoriamente 61% de carros elétricos e híbridos. Um número expressivo, mas ainda assim menor do que muitos países nesse mesmo período.

Porém, se o percentual acima parece bom, com a proposta do atual governo, a meta em análise pela NHTSA obrigaria que apenas 10% das vendas de veículos leves nos EUA sejam de carros elétricos e híbridos. Num universo de 16 milhões vendidos em 2017, por exemplo, 1,6 milhão teriam baterias de lítio e motores elétricos a bordo.

Além disso, segundo a Bloomberg, outras exigências anteriores teriam sido refeitas no plano Trump para o setor automotivo, mas estas não foram detalhadas. Em março, a NHTSA pretende iniciar o processo de implantação de metas intermediárias para o período entre 2022 e 2025. Não se sabe ainda se a agência federal se este seria ampliado de 2021 para 2026, mas a julgar pela análise, tudo indica que sim, de acordo com especialistas.

Mas, uma questão controversa paira no ar. Se a NHTSA implantar as novas metas de Trump, que passariam a valer para todo o território americano, isso colocará Washington em rota de colisão com Sacramento. Na capital da Califórnia, a CARB – que é o órgão ambiental estadual – defende metas mais duras para os fabricantes de veículos e mantém a imposição de redução mais agressiva dentro do estado.

Entende-se que as novas metas de consumo precisarão ser aprovadas em comum acordo entre NHTSA, CARB e EPA, que é a agência ambiental federal. Se esta última concordar, as chances de uma batalha judicial pode gerar incertezas quanto ao futuro e isso significará perdas astronômicas para as montadoras, pois sem previsibilidade, não saberão o que vai ou não ser aprovado, algo muito parecido com o que acontece aqui, no caso do Rota 2030.

O atual programa de meta de consumo foi costurado por Barack Obama em 2009, quando as combalidas montadoras americanas e as demais concordaram em um regime ambiental para o setor com a anuência da NHTSA, EPA e CARB. Ou seja, atualmente, a agência californiana tem o mesmo peso que as duas federais nesse assunto. Por isso, uma disputa judicial do governo da Califórnia versus governo federal acabaria gerando mais prejuízos para o setor do que benefícios com redução relaxada.

[Fonte: Automotive News]

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