Falando um pouco sobre estes dois últimos, rumores dizem que ambos não terão sucessores, o que evidência o fim da PQ35 nas plantas de produção ocidentais da Volkswagen. Claro, na China ela deverá continuar por muitos anos, já que o lineup de 45 modelos tem boa parte sustentada por essa base.
Mas no caso do Jetta, o modelo precisa e terá de fato um sucessor. Essa próxima geração é esperada há pelo menos três anos e até agora nem sinal de fumaça sobre um sedã médio em desenvolvimento. O que se tem de novo no segmento é fruto do mercado chinês, onde a Volkswagen lançou o Lamando, o sucessor natural e lógico para seu sedã mundial.
Para a realidade americana, o Jetta precisa custar pouco para ser competitivo. Assim, o próximo chega com a plataforma modular MQB, que também sustentará o próximo Passat “made in USA”, mas este será feito em Chattanooga. Fazer o Novo Jetta em Puebla é mais vantajoso em termos de custo e também de exportação, pois Brasil e outros mercados da América Latina receberão o modelo. Mas a disputa comercial entre México e EUA poderia em último caso, levar a produção para o Tennessee.
De qualquer forma, o Novo Jetta chega como MQB no fim de ano. Mas de onde ele virá? O último flagra de um sedã médio da Volkswagen nos EUA ocorreu em 2010, sendo o do próprio modelo. De lá para cá, nada surgiu de novo sobre o sedã, exceto o Lamando. Este chinês foi bastante elogiado fora do país por ser um evidente sucessor do Jetta. Com ausência de flagrantes e detalhes sobre essa novidade da VW, o mais provável é que seja este o modelo que será feito em Puebla ou Chattanooga.
O Lamando já está pronto na China e, assim como o Passat, seria adaptado à realidade americana. Além disso, a Volkswagen não deve investir muito mais dinheiro em um sedã que, no mercado americano, terá apenas vendas medianas, não por causa da marca, mas devido à queda no segmento de automóveis de passeio, que perde terreno quase que mensalmente para picapes e SUVs. Na Europa, as vendas também não são tão boas, assim como na América Latina.
Ter uma versão global – e naturalmente a americana – do Lamando, reduziria os custos enormemente. Para compensar críticas, uma atualização visual cairia bem, sendo igualmente feita para o consumidor chinês. Não seria a primeira e nem a última vez que um modelo feito para a China chegaria tempos depois em outros mercados. Com ou sem Trump, Puebla é mais tentadora e um Lamando mexicano, mais competitivo.
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