Muitas pessoas costumam confundir HIV com AIDS, mas é bom você saber que são coisas diferentes: AIDS é a doença provocada pelo vírus HIV, que tem uma atuação bastante lenta no nosso organismo. Isso porque, uma vez na corrente sanguínea, o vírus demora para dar sinais de sua presença. Os sintomas iniciais do HIV, para se ter uma ideia, se assemelham muito aos de uma gripe, por exemplo.
É só depois de muitos anos, quando o vírus já teve tempo suficiente para atacar a maior quantidade de células de defesa possível, que o sistema imunológico começa a dar sinais de fraqueza, denunciando que algo está errado.
Mas a forma como o HIV age no organismo ainda é um mistério. O que os médicos já sabem você confere abaixo:
O HIV é o Vírus da Imunodeficiência Humana, e o mais provável é que ele seja uma mutação do SIV, o Vírus da Imunodeficiência Símia. Quando ele surgiu ainda não se sabe ao certo, mas há algumas teorias a respeito.
Ele é classificado como um retrovírus e, ao mesmo tempo, como um lentivírus. Mas o que isso significa?
O vírus HIV, no caso, ataca os linfócitos, que são células que atuam na defesa do nosso organismo contra uma série de infecções.
Quando eles misturam o seu material genético ao DNA das nossas células, elas param de cumprir sua função de defesa — é como se fosse um soldado a menos para impedir o avanço do inimigo.
A AIDS, que é a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, acontece justamente quando o exército de defesa já não consegue conter o avanço das tropas adversárias, que fura a linha de bloqueio.
Depois, porém, os sintomas passam e tem-se a impressão de que realmente foi uma simples gripe. Mas o HIV está lá, atacando silenciosamente as nossas células. Geralmente, demora alguns anos para que os primeiros sinais de comprometimento do sistema imunológico apareçam.
Após a infecção, o vírus HIV permanece indetectável dentro do organismo, num período que dura de três a seis semanas até que os sintomas iniciais apareçam.
Eles são muito semelhantes aos de uma gripe comum, como febre e mal-estar. Geralmente, estes primeiros sintomas costumam passar despercebidos, mesmo porque eles somem depois de alguns dias.
Segunda fase: assintomática
A segunda fase da infecção do HIV corresponde ao período em que o vírus está ativo, sofrendo constantes mutações e com muita interação entre ele e as células de defesa.
Nesta fase, porém, a ação do HIV no organismo não é capaz de enfraquecer o sistema imunológico, pois eles amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esta segunda fase da infecção pode durar por muitos anos sem que se manifeste qualquer sintoma.
Terceira fase: sintomática inicial
Na terceira fase da infecção, as células de defesa do organismo, sofrendo ataques constantes, passam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas.
O organismo fica cada vez mais vulnerável a infecções e doenças. É nesta fase que ocorre a maior redução dos linfócitos, com eles aparecendo em níveis bem mais baixos em comparação ao de uma pessoa saudável.
Nesta fase, começam a aparecer alguns sintomas, como fadiga, febre, diarreia, sudorese (principalmente durante à noite) e outros sinais mais agressivos, como perda de peso repentina e o surgimento de doenças como herpes e gengivite — que geralmente aparecem quando a imunidade está baixa.
Quarta fase: AIDS
A quarta fase da infecção pelo HIV é a fase da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, em que o sistema imunológico já está bastante comprometido.
Em razão do ataque frequente aos glóbulos brancos, que são justamente os responsáveis pela defesa do organismo, nosso corpo começa a ficar cada vez mais vulnerável a doenças e sem ter como se defender.
Quando o número dos linfócitos CD4+ diminui e fica em níveis inferiores ao de 200 células/mm3, considera-se que a pessoa tem AIDS.
Caso a pessoa não passe por um tratamento adequado, o tempo de vida estimado nestas condições é de cerca de três anos.
Aqui, podem surgir uma série de doenças que ficam ainda mais difíceis de tratar quando não se tem um sistema imunológico fortalecido o suficiente para dar conta do tratamento.
Exemplos delas são a tuberculose, pneumonia, hepatites virais, toxoplasmose e até mesmo câncer.
As manchas que costumavam aparecer em pacientes com AIDS na década de 80 e 90 são características do sarcoma de Kaposi, um tipo de câncer de pele muito raro e que é bastante difícil de tratar.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Ativo Saúde
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Mas a forma como o HIV age no organismo ainda é um mistério. O que os médicos já sabem você confere abaixo:
Primeiro, o que é o HIV?
Pode parecer bobagem, mas entender o que é o HIV é fundamental para compreender exatamente como ele atua no organismo e por que ele conseguiu fazer tantas vítimas em tão pouco tempo.O HIV é o Vírus da Imunodeficiência Humana, e o mais provável é que ele seja uma mutação do SIV, o Vírus da Imunodeficiência Símia. Quando ele surgiu ainda não se sabe ao certo, mas há algumas teorias a respeito.
Ele é classificado como um retrovírus e, ao mesmo tempo, como um lentivírus. Mas o que isso significa?
Retrovírus
O HIV é um retrovírus porque ele usa um processo chamado transcriptase reversa para transformar o seu RNA em DNA e, assim, usar a estrutura das células para se multiplicar dentro do organismo.O vírus HIV, no caso, ataca os linfócitos, que são células que atuam na defesa do nosso organismo contra uma série de infecções.
Quando eles misturam o seu material genético ao DNA das nossas células, elas param de cumprir sua função de defesa — é como se fosse um soldado a menos para impedir o avanço do inimigo.
A AIDS, que é a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, acontece justamente quando o exército de defesa já não consegue conter o avanço das tropas adversárias, que fura a linha de bloqueio.
Lentivírus
Só que essa é uma batalha lenta — e por isso o HIV também é chamado de lentivírus. Uma vez que ele entra na corrente sanguínea, ele quase passa despercebido após o seu período de incubação, pois seus sintomas iniciais se parecem muito com os de uma gripe. Trata-se de uma reação natural do corpo à presença de um invasor no organismo.Depois, porém, os sintomas passam e tem-se a impressão de que realmente foi uma simples gripe. Mas o HIV está lá, atacando silenciosamente as nossas células. Geralmente, demora alguns anos para que os primeiros sinais de comprometimento do sistema imunológico apareçam.
Etapas da infecção
Primeira fase: infecção aguda e sintomas iniciais do HIVApós a infecção, o vírus HIV permanece indetectável dentro do organismo, num período que dura de três a seis semanas até que os sintomas iniciais apareçam.
Eles são muito semelhantes aos de uma gripe comum, como febre e mal-estar. Geralmente, estes primeiros sintomas costumam passar despercebidos, mesmo porque eles somem depois de alguns dias.
Segunda fase: assintomática
A segunda fase da infecção do HIV corresponde ao período em que o vírus está ativo, sofrendo constantes mutações e com muita interação entre ele e as células de defesa.
Nesta fase, porém, a ação do HIV no organismo não é capaz de enfraquecer o sistema imunológico, pois eles amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esta segunda fase da infecção pode durar por muitos anos sem que se manifeste qualquer sintoma.
Terceira fase: sintomática inicial
Na terceira fase da infecção, as células de defesa do organismo, sofrendo ataques constantes, passam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas.
O organismo fica cada vez mais vulnerável a infecções e doenças. É nesta fase que ocorre a maior redução dos linfócitos, com eles aparecendo em níveis bem mais baixos em comparação ao de uma pessoa saudável.
Nesta fase, começam a aparecer alguns sintomas, como fadiga, febre, diarreia, sudorese (principalmente durante à noite) e outros sinais mais agressivos, como perda de peso repentina e o surgimento de doenças como herpes e gengivite — que geralmente aparecem quando a imunidade está baixa.
Quarta fase: AIDS
A quarta fase da infecção pelo HIV é a fase da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, em que o sistema imunológico já está bastante comprometido.
Em razão do ataque frequente aos glóbulos brancos, que são justamente os responsáveis pela defesa do organismo, nosso corpo começa a ficar cada vez mais vulnerável a doenças e sem ter como se defender.
Quando o número dos linfócitos CD4+ diminui e fica em níveis inferiores ao de 200 células/mm3, considera-se que a pessoa tem AIDS.
Caso a pessoa não passe por um tratamento adequado, o tempo de vida estimado nestas condições é de cerca de três anos.
Aqui, podem surgir uma série de doenças que ficam ainda mais difíceis de tratar quando não se tem um sistema imunológico fortalecido o suficiente para dar conta do tratamento.
Exemplos delas são a tuberculose, pneumonia, hepatites virais, toxoplasmose e até mesmo câncer.
As manchas que costumavam aparecer em pacientes com AIDS na década de 80 e 90 são características do sarcoma de Kaposi, um tipo de câncer de pele muito raro e que é bastante difícil de tratar.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Ativo Saúde