Ameaças, troca de acusações, bate-boca e até risco de violência física. O dia depois da eleição da nova Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte foi marcado pela indignação de parlamentares. O PT, partido do vice-prefeito Roberto Carvalho, apoiador do prefeito Marcio Lacerda (PSB) e dono da maior bancada na Casa, se sentiu alijado do processo e fala em mudança de postura. A sigla ameaça fazer oposição à administração municipal. "Com certeza, assumiremos uma postura mais rigorosa daqui para frente", declarou o vereador Arnaldo Godoy (PT).
Os petistas se sentem traídos pelo prefeito depois de terem ficado de fora da composição da Mesa Diretora da Câmara. Eles acusam o governo municipal de manobrar para impedir que um vereador do PT ou apoiado pelo partido fosse o vitorioso na eleição. O vereador Léo Burguês (PSDB) se tornou o novo presidente da Casa.
"Não votamos contra o vereador, mas contra a intransigência do prefeito", declarou a líder do PT, Neusinha Santos.
Os vereadores também acusam interferência do governo estadual no processo visando as eleições de 2012 e 2014. "O Danilo de Castro (secretário de governo) se envolveu diretamente nas negociações", declarou Neusinha. Para ela, todo o processo pode ser considerado "sub-republicano". "Lamentavelmente, a chapa nasceu fora da Casa. A Câmara está de joelhos", afirmou.
A bancada do PT se reúne com Roberto Carvalho, amanhã, para discutir a situação do partido. De acordo com ele, que também preside o PT municipal, a postura que a bancada decidir assumir será apoiada.
Briga. Os vereadores Paulinho Motorista (PSL) e Divino Pereira (PMN) quase partiram para a violência física, ontem, em plenário, e tiveram que ser contidos pelos colegas.
Paulinho acusou Divino de ter cedido às pressões do governo e mudado seu voto na última hora. Apoiador de Henrique Braga, ele votou em Léo Burguês. A mudança de postura ocorreu após a visita do secretário de Relações Institucionais da prefeitura, Marcelo Abi-Saber, antes da votação, na manhã de domingo.Finte: Jornal o tempo
Os petistas se sentem traídos pelo prefeito depois de terem ficado de fora da composição da Mesa Diretora da Câmara. Eles acusam o governo municipal de manobrar para impedir que um vereador do PT ou apoiado pelo partido fosse o vitorioso na eleição. O vereador Léo Burguês (PSDB) se tornou o novo presidente da Casa.
"Não votamos contra o vereador, mas contra a intransigência do prefeito", declarou a líder do PT, Neusinha Santos.
Os vereadores também acusam interferência do governo estadual no processo visando as eleições de 2012 e 2014. "O Danilo de Castro (secretário de governo) se envolveu diretamente nas negociações", declarou Neusinha. Para ela, todo o processo pode ser considerado "sub-republicano". "Lamentavelmente, a chapa nasceu fora da Casa. A Câmara está de joelhos", afirmou.
A bancada do PT se reúne com Roberto Carvalho, amanhã, para discutir a situação do partido. De acordo com ele, que também preside o PT municipal, a postura que a bancada decidir assumir será apoiada.
Briga. Os vereadores Paulinho Motorista (PSL) e Divino Pereira (PMN) quase partiram para a violência física, ontem, em plenário, e tiveram que ser contidos pelos colegas.
Paulinho acusou Divino de ter cedido às pressões do governo e mudado seu voto na última hora. Apoiador de Henrique Braga, ele votou em Léo Burguês. A mudança de postura ocorreu após a visita do secretário de Relações Institucionais da prefeitura, Marcelo Abi-Saber, antes da votação, na manhã de domingo.Finte: Jornal o tempo
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