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A Política Externa Americana Não Pode Ser Refém de Ameaças


A OLP/Hamas ameaçou começar mais uma intifada: mas quando é que foi que pararam? Desde o princípio, os Árabes na Palestina têm feito intifadas constantes, mascaradas de “Resistência Pacífica”; logo, deveremos colocar areia na engrenagem cada vez que eles decidirem ameaçar-nos com mais do mesmo ou deveremos preparar-nos para retaliar, e resolver o problema de uma vez por todas? E a propósito, esta tal vindoura 'intifada' não tem nada a ver com a Visão Estratégica para o Médio Oriente do Presidente Trump: a próxima fase da insurreição deles já foi planeada há mais de um ano, com os cumprimentos do Irão.

“O reconhecimento americano de Jerusalém enquanto capital de Israel e a mudança da embaixada americana para Jerusalém envolve o mesmo nível de perigo para o futuro do processo de paz e empurra a região para a instabilidade,” - Nabil Abu Rudeina, Porta-Voz de Mahmoud Abbas

"Empurra a região para a instabilidade"...engraçado, nos 'tempos modernos' o Médio Oriente tem estado instável desde a queda do Império Otomano; por isso, do que é que a OLP está a falar?

O Processo de Paz Está Morto

Não há nenhum processo de paz. Este já morreu durante a Administração Obama. A OLP tem estado a arrastar as negociações desde a assinatura do Acordo de Oslo, em 1993, e quando o Presidente Obama subiu ao poder eles decidiram simplesmente sabotar a coisa de vez – fizeram-no porque estavam a contar com a Segunda Equipa Obama (composta por elementos da Irmandade Muçulmana) para lhes amparar os golpes? Ou fizeram-no porque se ensorbeceram de tal modo que jamais previram as mudanças políticas que viriam a ocorrer no Médio Oriente?

Admitamos a verdade de uma vez por todas: a liderança 'palestiniana' não quer viver em paz ao lado do Estado Judaico. Inicialmente, em 1964, quando a identidade palestiniana foi criada pelo Egipto e pela Liga Árabe, o plano era usar os tais 'palestinianos' para travar uma guerra de atrição contra Israel (já que na altura prevalecia a ideia de que os Judeus iriam fugir como ratos num barco que se afunda), só que o plano não funcionou porque não compreenderam a mentalidade judaica.

O Historial da OLP

Desde que a charada começou, já vimos duas intifadas (a 1ª no período de 1987-1991 e a 2ª no período de 2000-2005), inúmeros ataques terroristas, quatro grandes conflitos (a insurreição palestiniana no Sul do Líbano [1971-1982], a Operação Chumbo Fundido [Dezembro 2008 – Janeiro 2009], Operação Pilar de Defesa [Novembro 2012] e a Operação Margem Protectora [Julho-Agosto 2014]), mais ataques terroristas, campanhas diplomáticas hostis e medidas unilaterais ilegais no palco internacional.

Entretanto, a OLP/AP (na pessoa do Mahmoud Abbas) admitiu que rejeitou todas as ofertas feitas por Israel em troca de paz. Para além do mais, emitiram directivas ordenando que os seus membros sabotassem qualquer tentativa de alcançar a Paz. Já para não falar que a OLP usou a sua rede extensiva para dar assistência na execução de ataques terroristas contra alvos ocidentais (ler Aqui [em Inglês] e Aqui).

Conclusão

A dinâmica do Médio Oriente mudou. E a Administração Trump teve a coragem de contribuir para essa mudança. O DS rege-se por um slogan “Jamais Ameaçar, Jamais Vangloriar-se” por isso quando a OLP/AP (com o apoio iraniano) ameaça os EUA ou Israel, nós temos um problema com isso – e preparamo-nos para agir.

Logo, Sr Presidente Trump, avance: mude a embaixada ou reconheça Jerusalém como a eterna capital de Israel, ou faça as duas coisas – a ameaça será contida, o Irão irá receber a mensagem e os parceiros regionais serão capazes de chegar a um acordo que vise a segurança e a prosperidade do Médio Oriente.


[As opiniões expressadas nesta publicação são somente aquelas do(s) autor(es) e não reflectem necessariamente o ponto de vista do Dissecting Society (Grupo ao qual o Etnias pertence)]


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