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Finanças Corporativas: conheça os 5 conceitos básicos para a área

Saber navegar nas finanças corporativas não é só essencial para a saúde da empresa, mas também para destacá-la como um exemplo de governança. O G do ESG depende intimamente de uma área devidamente administrada e das finanças alinhadas. E se fosse fácil, não haveria tanta procura no mercado.

Por isso, separamos os principais conceitos das finanças corporativas para você estar alinhado com as principais demandas. Confira os 5 conceitos básicos de finanças corporativas a seguir!

Conceito de Finanças Corporativas

A área de finanças pode parecer estéril quando consideramos os conceitos, mas faz parte do dia a dia de qualquer empresa. Finanças é o campo de estudo de ferramentas, indivíduos, leis e mecanismos envolvidos na transferência de verbas entre atores.

Apesar de originalmente ter sido uma área que avaliava os gastos públicos, as finanças hoje fazem parte do meio corporativo. Se fala em finanças corporativas sempre que se refere a finanças quantificáveis, verificáveis e capazes de serem justificadas frente a conselhos.

O papel do CFO

O Chief Financial Office, ou CFO, é um dos cargos-chave de empresas grandes o suficiente para buscarem o IPO na bolsa de valores. Normalmente atribuídos a grandes analistas financeiros e mestres das finanças, eles são responsáveis pelo desempenho eficiente dos lucros das empresas. Por isso, é comum que mudanças em cargos dessa envergadura sejam noticiados com alarde na imprensa.

Principais conceitos de finanças corporativas

Para você dialogar com as diferentes áreas e entender como se fala a linguagem de finanças, separamos alguns conceitos-chave para começar nesse mercado. Enquanto uma ciência, o mercado de finanças precisa de certo aprofundamento e tem o seu raciocínio próprio. Entretanto, conhecer esses pontos pode auxiliar tanto ao entrar na área quanto ao dialogar com diferentes KPIs da sua própria organização.

Os principais a serem analisados são os seguintes:

  1. Fluxo de Caixa
  2. Ponto de Equilíbro (Breaking Point)
  3. Capital de Giro
  4. Lucro Líquido
  5. Liquidez

Fluxo de Caixa

O conceito de fluxo de caixa pode ser definido como “toda a entrada e saída de capital durante um intervalo de tempo”. Também usado para analisar certos projetos, o fluxo de caixa garante ao contador ou analista financeiro uma noção dos valores gastos e dos valores a serem recebidos por uma empresa.

Para realizar um fluxo de caixa adequado, é necessário ter registro de toda a entrada e saída de dinheiro. Para isso, siga esses passos:

  1. Defina um período de tempo.
  2. Anote os recebimentos com nome, valor e data do recebimento.
  3. Anote em seguida os gastos com os mesmos valores.
  4. Realize o saldo entre os recebimentos e os gastos ao longo do tempo.
  5. Analise o valor final e o classifique entre lucro ou prejuízo.
  6. Defina o investimento em caso de lucro, ou trace uma estratégia em caso de prejuízo.

Digamos que haja contas a serem pagas todo dia 7 de cada mês, mas o recebimento pelos seus serviços entrem apenas no dia 15. Com um fluxo de caixa organizado, o analista saberá desse fato com antecedência e saberá que, uma vez tendo recebido o dinheiro, só poderá investir parte do valor, precisando destinar a outra parte para o pagamento das contas no mês seguinte.

Ponto de Equilíbrio

O ponto de equilíbrio, ou breaking point, é uma definição para o limite mínimo para que haja operacionalidade em uma empresa. Uma marca com mil funcionários e três fábricas têm custos fixos: contas, salários, insumos, fretes, etc. Consequentemente, haverá a necessidade de produzir um mínimo cuja venda, com a devida margem de lucro, garanta a viabilidade da operação. E esse mínimo é o ponto de equilíbrio.

Conseguir determinar o ponto de equilíbrio de uma companhia é chave para garantir o seu sucesso. Vai ser essa determinação que ajudará a tomada de decisão eficiente de uma empresa. Caso um analista perceba que as contas ameaçam “não fechar”, pode lançar mão de promoções, enxugar gastos ou se adiantar. Em suma, cuidar da saúde da empresa.

Capital de Giro

O capital de giro é a diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante. Em outras palavras, ele é tudo que a empresa tem e tem a receber menos tudo que ela deve e precisa pagar. O resultado dessa conta será o capital de giro, e esse valor é medido continuamente através do fluxo de caixa.

É importante que empresas possuam algum capital de giro positivo, de modo a se resguardar de incidentes e imprevistos. No começo da pandemia, empresas que possuíam capital de giro elevado foram algumas das poucas que conseguiram se manter, enquanto diversas outras menores quebraram.

Apesar de um evento dessas proporções ser raro, ele demonstra a importância de se ter um capital de giro positivo prevendo algum tempo de funcionamento saudável das operações.

Lucro Líquido

O valor mais esperado por acionistas, o lucro líquido é o quanto uma empresa faturou depois de debitados impostos e pendências. Esse valor atesta a capacidade de crescimento de uma empresa, pois é através do lucro líquido que uma companhia consegue demonstrar sua capacidade de continuar crescendo.

No mercado financeiro o lucro líquido também é extremamente importante pois ele é aquele distribuído na forma de dividendos por empresas. Enquanto o lucro bruto pode ser distribuído na forma de Juros sobre Capital Próprio no Brasil, o lucro líquido é distribuído na forma de dividendos, que não são taxados e, portanto, chegam “líquidos” às mãos dos investidores.

Liquidez

Uma vez que falamos de lucro líquido, é natural falar de liquidez. A liquidez é a velocidade ou facilidade com a qual um ativo pode ser transformado novamente em dinheiro. Uma vez que uma empresa não pode pagar com os produtos que produz, a liquidez será o tempo médio entre a confecção e o recebimento do valor da venda.

Algumas indústrias são naturalmente mais líquidas que outras. O setor financeiro, por exemplo, possui altíssima liquidez, utilizando parte do saldo em carteiras em um eterno “tapa-buraco”. Já outras indústrias, como a agrícola, possuem uma liquidez menor, com safras sendo o direcionador dos investimentos.

Conhecer a liquidez do seu produto e do seu setor é chave para garantir seu capital de giro e deverá levar em conta seu ponto de equilíbrio para chegar a uma definição que ajude nos negócios.

Investimento

Investimento é um termo corriqueiro, e por isso mesmo é importante ter claro o seu verdadeiro significado. Quando falamos em “investir na saúde” ou “investir na felicidade”, fazemos um uso bem liberal da palavra. Investir significa reinserir o lucro líquido para aumentar a sua produtividade.

No nosso mesmo exemplo empresarial, uma vez auferidos os lucros e identificando os lucros líquidos, a empresa pode decidir por não distribuí-lo, mas (e aí sim usaremos a palavra corretamente), investi-lo em novo maquinário, capacitação ou insumos.

A ideia de investimento é que ele te traga um lucro ainda maior no futuro. É através dessa noção que companhias buscam aumentar seus lucros, podendo então contratar novos funcionários, expandir suas operações ou financiar áreas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).

Conclusão: controle o dinheiro e controle o negócio

Warren Buffett, uma das pessoas mais ricas do mundo e gênio dos investimentos disse que “a contabilidade é a língua dos negócios”. E como quem tem boca vai a roma, saber falar a língua contábil e entender os conceitos do mundo financeiro vai ser capaz de se destacar – na área ou fora dela.

Saber sobre finanças não é mais um conceito apenas para investidores ou gestores: do engenheiro ao analista de qualidade, do marketing ao chão de fábrica, é necessário entender quais indicadores queremos converter.

Por isso, não hesite em aprender mais sobre mercado financeiro, finanças corporativas e todas as ferramentas para promover um desenvolvimento contínuo nesta área!

Leia mais:

  • Engenheiro no Mercado Financeiro: saiba como se posicionar nessa nova indústria
  • Gestão Financeira: como isso pode impactar sua empresa

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