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Livros sobre o revisor e a revisão de textos

Disponíveis: livros para revisores sobre revisão

Revisores de Textos gostam de compartilhar experiências! É o que estamos fazendo. Acabamos de publicar duas alentadas obras sobre a revisão de textos e sobre o trabalho dos revisores. Tratamos bastante da incipiente teoria sobre o assunto e expusemos muita experiência nossa! Conheça nossa obras, estão disponíveis em versões físicas e em PDF (mais em conta).
Há muito mais sobre revisão de textos e sobre revisores que se pode supor. Leia nossos livros!

Revisão de textos: interferência e intercessão.

Resumo da obra

Revisão de textos: interferência e intercessão. O conjunto de interferências efetuadas pelo revisor tem que estar perfeitamente contextualizado; tudo que for possível ou necessário deve ser discutido com o autor para ficar evidenciada sua significação intencional, de tal sorte que nenhuma alteração seja proposta sem que para ela haja explicação linguística satisfatória; cada interferência alterna nos textos deve estar ligada às práticas de linguagem: a fala ou a escuta, a leitura e a produção de textos; a revisão deve também refletir os constantes avanços dos estudos linguísticos e estar sujeita ao processo contínuo de crítica. Apresentaremos dois modelos cognitivos para as interferências textuais conhecidas como revisão. O primeiro consiste na especificação dos processos de revisão e compreende dois componentes: (i) o processo de revisão propriamente, que inclui a leitura para avaliar, a seleção de estratégias e a execução da revisão (cognição ativa), e (ii) os conhecimentos que intervêm no processo, que incluem competência linguística formal, critérios de planificação e de definição de gêneros textuais, representação do problema e procedimentos de revisão (cognição passiva). O outro modelo enfatiza o papel da metacognição e da memória no processo de revisão e integra também dois componentes: (i) o contexto da tarefa, compreendendo as dimensões retórica e pragmática – assunto, público-alvo e importância – e a representação do texto realizado em processo de revisão nos elementos discursivos e léxico-sintáticos (cognição frástica); e (ii) o sistema cognitivo-metacognitivo, que se divide em memória a longo prazo e memória de trabalho (cognição mnemônica). Quando se tenta definir a revisão listando todas as tarefas da disciplina: melhorar a terminologia, clarear as passagens, aperfeiçoar as construções, ajustar a carga emocional do texto original à especificidade do leitor, garantir a coerência em diversos aspectos e em diferentes níveis ou campos textuais e semânticos, assegurar a ortografia, a gramática, o registro e a consistência de gênero, fica bem clara a distinção entre correção e revisão, parecendo que o revisor é um pouco de tudo, geralmente sendo mais que o autor tem conhecimento de que ele seja. A formação do profissional do texto centra-se, ainda, nos postulados e manuais linguísticos e editoriais de praxe, visando construção da proficiência para o trabalho, com a aquisição de competência gramatical, e caracterizando o processo de revisão textual como “fiscalização” das inadequações gramaticais subjacentes aos escritos, sem refletir sobre suas implicações na construção e manutenção da textualidade e dos objetivos propostos, limitando o campo de atuação e a competência desse revisor textual à moda antiga. A norma editorial, essa cruz na vida do revisor, é sempre a interpretação que a pessoa responsável pela edição do texto faz: quando se trata da tese, e.g., primeiro a norma tem que ser o que o orientador pensa ela seja; depois, é necessário que o texto esteja de acordo com o que alguma bibliotecária deseja ver; por fim, é necessário que o volume esteja de acordo com a interpretação da pessoa encarregada de receber a tese em depósito! Sempre é bom lembrar que, no contexto da atividade de revisão de textos, quando nos referimos à revisão especializada, o revisor é especialista em um gênero textual – não no conteúdo material que o texto apresenta. O revisor também é animal cultural, pois a revisão faz a transição da cultura de um (o autor) para outra cultura de outro (o leitor), e, como todos fazem parte da sociedade, revisão tem a ver a comunicação entre as pessoas que são parte da comunidade. O bom revisor de textos está ciente de que o objetivo da revisão é melhorar a qualidade da redação e, assim, seu papel de revisor é colaborativo, identificando os pontos fracos do autor e os erros que ele possa ter cometido, intervindo com consciência e conhecimento de causa, intercedendo como um elo na malha supratextual. A revisão de textos, compreendida como interferência em textos alternos, é composta de diversas sequências de leituras e procedimentos, compreendendo lista extensa de checagem que inclui, mas não se limita a: concordância de pessoa, gênero e número; vozes, tempos e modos verbais; elementos anafóricos e catafóricos; coerência macro, meso e microtextual, concisão, estilo – para mencionar apenas alguns aspectos. O termo revisão, sempre no sentido que ele tem para nós, interferência em textos alternos, permanece atividade ligada à leitura, mas no sentido em que o autor já leu seu texto, e da leitura que será novidade para o revisor; mas, além de nova, ela é agora mais minuciosa, direcionada, perscrutadora: essa leitura estará atenta a um sem-número de fatores aos quais o autor não dá atenção (e talvez não deva mesmo dar!); estamos falando de um novo exame, em que cada letra, cada sílaba, cada som – bem como todos os conjuntos e arranjos possíveis desses elementos, reconsiderados clinicamente, com o sentido da visão metódica, racional que será aplicada sobre todos os ângulos em conjunção à visão empírica que o autor e seus colaboradores e orientadores terão tido do texto.
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Revisor de textos: formação e mediação

Resumo da obra

Esta obra é sobre o revisor de textos profissional, sua atuação, sua formação, sua messe e as relações funcionais de sua jornada de mediação. Inevitavelmente, para evidenciar o revisor, temos que tratar da revisão de textos – sua prática, pois o ofício se define pelo exercício. O revisor é um linguista, para considerar sobre sua natureza, abordamos as atribuições desse desempenho em caráter profissional, caracterizando a função e situando-a em relação a outras funções conexas; em seguida, traçamos o perfil do revisor discutindo as características que lhe são presumíveis e as que são desejáveis e, portando, devem ser desenvolvidas. Nosso passo seguinte é descrever a função do revisor de textos em ralação aos diferentes papéis que ele desempenha em seu campo profissional para, depois, discutir as práticas que caracterizam o ofício e os trabalhos que o revisor realiza no mercado editorial. Passamos, em seguida, a discutir a formação do revisor, apresentando experiências, sugestões de caminhos e de propostas metodológicas para o treinamento do profissional. As questões relativas à mediação profissional do revisor são abordadas em função de seus papéis funcionais, gerenciais e linguísticos, suprindo algumas lacunas que temos identificado na literatura da revisologia.
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