A queda de Hosni Mubarak em 2011, abriu caminho à escolha do primeiro presidente democraticamente eleito. Mas Mohamed Morsi não trouxe estabilidade. Os militares afastaram-no em 2013.
Hosni Mubarak - Do poder absoluto à cama de hospital Os seus dois filhos, Gamal e Alaa, foram libertados em outubro e Hosni Mubarak, aos 87 anos, está na cama de um hospital militar, rodeado de todo o conforto e segurança. Depois de 30 anos de exercício autocrático do poder, Mubarak cedeu a 11 de fevereiro de 2011, após 18 dias de protestos na Praça de Tahrir, no Cairo, e noutras cidades do país, a que não faltaram violentos confrontos entre os grupos da oposição secular e islamita e os partidários daquele que se tornou presidente egípcio após o assassínio por fundamentalistas muçulmanos em outubro de 1981.A 25 de janeiro de 2011, milhões de egípcios vieram para as ruas, exigindo a saída de Mubarak. Este e seus aliados foram inicialmente detidos e acusados de crimes de apropriação de dinheiros públicos, corrupção e responsabilidades na morte dos manifestantes que contestavam o governo daquele que, na época de um dos mais importantes movimentos de revolta conhecidos sob a designação de Primavera Árabe, preparava uma possível transição de poder para o seu filho Gamal. Em 2012, Mubarak chegou a ser condenado a prisão perpétua pela morte de centenas de pessoas durante as manifestações de janeiro e fevereiro, mas esta sentença foi anulada e novo julgamento considerou inocente o antigo presidente. Decorre agora o período de recursos da acusação e defesa, com Mubarak apenas a ser visto em público nas sessões de tribunal, onde chega frequentemente deitado num maca e de óculos escuros.
dn
Hosni Mubarak - Do poder absoluto à cama de hospital Os seus dois filhos, Gamal e Alaa, foram libertados em outubro e Hosni Mubarak, aos 87 anos, está na cama de um hospital militar, rodeado de todo o conforto e segurança. Depois de 30 anos de exercício autocrático do poder, Mubarak cedeu a 11 de fevereiro de 2011, após 18 dias de protestos na Praça de Tahrir, no Cairo, e noutras cidades do país, a que não faltaram violentos confrontos entre os grupos da oposição secular e islamita e os partidários daquele que se tornou presidente egípcio após o assassínio por fundamentalistas muçulmanos em outubro de 1981.A 25 de janeiro de 2011, milhões de egípcios vieram para as ruas, exigindo a saída de Mubarak. Este e seus aliados foram inicialmente detidos e acusados de crimes de apropriação de dinheiros públicos, corrupção e responsabilidades na morte dos manifestantes que contestavam o governo daquele que, na época de um dos mais importantes movimentos de revolta conhecidos sob a designação de Primavera Árabe, preparava uma possível transição de poder para o seu filho Gamal. Em 2012, Mubarak chegou a ser condenado a prisão perpétua pela morte de centenas de pessoas durante as manifestações de janeiro e fevereiro, mas esta sentença foi anulada e novo julgamento considerou inocente o antigo presidente. Decorre agora o período de recursos da acusação e defesa, com Mubarak apenas a ser visto em público nas sessões de tribunal, onde chega frequentemente deitado num maca e de óculos escuros.
dn