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Uma vida feliz ou de prazeres?

Tags: felicidade

O homem busca a Felicidade desde os seus primórdios. Mas o que significa ser feliz? Está conscientemente no estado de felicidade, é possível? O quanto você estaria disposto para conseguir seu objetivo plenamente? Eu creio que muitos associam a felicidade a um estado de prazer, de alegria... Você está certo disso? e qual o preço? Para alguns a felicidade está em forma de comprimidos comprados em qualquer drogaria, e assim se eterniza a felicidade, de caixa em caixa, caso a dose não surta mais efeito o médico "venderá" uma dosagem maior ou outra droga mais forte, com certeza o "paciente" voltará a ser feliz embora a causa do sintoma nunca seja curada e o problema continuará lá, intacto. Ir a churrascos e comer aquela saborosa e gorda picanha, regada com bebidas, junto aos "amigos" nos finais de semana e se divertir nas madrugadas com mulheres lindas e disponíveis, exibindo-as, a quem possa interessar, como troféus. Trabalhar para sustentar vícios e favores sexuais, sem guardar reservas e construir patrimônios sólidos. Não da a mínima para os sentimentos alheios, não tendo escrúpulos e ética para conquistar o que almeja... se o farrista chegar aos 50 anos, estará de bom tamanho, diria ele, pois sua vida foi intensa e bem vivida, mesmo com as pontes de safena, pouca saúde, solitário e tendo que depender de hospital público. Com certeza, facilmente, qualquer homem não hesitaria um romance ou uma noite com uma modelo sensual e multimídia ou uma atriz de formas perfeitas e boca carnuda, não importa se vai "raspar" o cofre, entrar no cheque especial, estourar os cartões de crédito e se ficar pobre não tem problema, a fama de garanhão é valiosa. Uma perua sem escrúpulos que trai o marido rico com momentos de luxúria, tem o mesmo fim. Que tal um shopping no final do mês, a bolsa cheia de dinheiro suado, e aproveitar as liquidações, podemos ficar sem comida, produtos de primeira necessidade, atrasar a conta de luz ou a de água... nada mais importante que a sensação compulsiva de comprar. Baixa estima!? Nada que uma cirurgia plástica ou uma lipo todo ano não resolva, se não der certo, que tal um carro importado, último modelo, tudo pago com a alma penhorada e em setenta suaves prestações. Que preço cada um pagou, paga ou pagará por cada momento de prazer? Por que cultivar prazeres carnais (diria o padre) que só agrada (e degrada) ao corpo e a mente pervertida? Mas, contudo, e depois? O que isso trouxe ou trará de bom e real efetivamente para sua vida? O que podemos agregar em nossa consciência, em nossas experiências, ao nossos entes queridos, ao nosso corpo, a nossa mente, ao espírito. A vida é curta e temos que viver intensamente, aproveitar todos os momentos da vida. Eu concordo! Mas acho que tudo que citei mais acima não é viver intensamente e sim prazeirosamente, e ao mesmo tempo de uma maneia não condicente com o que faz realmente bem a "nós" como um todo. Concordo até, não necessariamente, que podemos viver e sentir os prazeres da vida, talvez, algumas vezes, mas nunca sempre em substituição a realidade do essencial e necessário, por que nada disso traz a real felicidade. Tenho certeza, e a cada dia me convenço mais, que a felicidade não é o culto a beleza, ao material, ao carnal, a luxúria, ao dinheiro, a idolatria e "frescuras" mais. A felicidade pra mim é um sentimento muito superior a qualquer momento de prazer. Mas há pessoas que com certeza pensam diferentes de mim, alguém já me disse: - A felicidade é viver os prazeres da vida sem culpa. Você pensa assim? Prefiro acreditar que a felicidade seja uma posição de respeito perante sua familia, a sociedade, um bem-estar constante, uma consciência limpa que nos permita dormir a noite toda, um estilo de vida que mantenha equilibrada mente, corpo e espírito, proporcionando uma qualidade de vida invejável, não somente ao "eu" individual, mas de forma que ao seu redor tudo esteja em harmonia com o seu estado emocional. Prefiro, em um certo momento da vida, olhar para trás e ver o que meus atos e atitudes, incluindo ai os erros, como também os esforços de permanecer sóbrio as armadilhas da vida, formaram ou deixaram de bom para os genitores, primogênitos, irmãos, amigos, para a posteridade, ter um história de orgulho de quem soube conduzir seus passos, mesmo diante de possíveis deslizes conscientes, por um caminho de virtudes e caráter. Ter saúde para curtir a vida plenamente e sem limitações. Uma mente liberta de vícios e maus pensamentos, possibilita construir sentimentos bons aos seus iguais. Formar uma família concisa, sentir-se amado e amar sua mulher e filhos. Nada mais gratificante que ver seus filhos crescerem e vê-los correndo nos jardins da vida. Felicidade é tudo isso e, ainda, ter o dom de notar, o poder de observar e agradecer as pequenas coisas que nos rodeiam...

O amanhecer com os pássaros cantando ao raiar do sol, uma rosa que desabrocha. A chuva que cai embaçando a paisagem além da janela, lava o chão e levanta o aroma da natureza, absorvendo o calor dos corpos que se aquecem embaixo de sussurros de amor.
Não culpo aqueles que se alienam e se entregam as religiões das mídias. Analogamente pergunto ao "noveleiro" (aquele religioso que assiste o culto diário): - Qual sua "igreja" (sua novela preferida)? - Qual sua "denominação"? Das sete, das oito? Seriados e Programas Dominicais (ou "domingões" legais) devem ser Católica Apostólica Romana! Não podemos esquecer (ainda fazendo uma analogia) os Deuses, Papas, Bispos e Pastores... Famosos, Apresentadores, Atores, Jornalistas (pra mim, um pequeno grupo de "especialistas" inalcançáveis e inatacáveis)... Eles nos levam a experimentar, o que tem como certo e justo, suas premissas, ditando a vida de cada mortal, o que você deve ou não ser e fazer, o que beber e comer, julgando, condenando e sentenciando seus "fieis", definem qual a orientação sexual de seus filhos e como educar. Impondo regras e moda para tudo, tornando nossas vidas uma verdadeira e alienada ciranda consumista e predatória que escraviza e vicia... Temos que aguardar, sem pestanejar sob o risco de cometer perjúrio ou ato discriminatório, "eles" lavarem nossas mentes e definirem se já estamos robotizados ou "marionetizados" o suficiente para alcançarmos a felicidade "dos contos". Muitas pessoas incautas (ou não) vivem perigosamente contínuos instantes de "prazeres" em nome da suposta "felicidade", comprometendo o resto de suas vidas. Devemos saber até que ponto estamos dispostos a vender a alma ao diabo como pagamento pela realização dos prazeres. A felicidade vai depender das suas escolhas éticas. Caso você decida render-se aos instantes de "prazeres" que um caminho fácil lhe permite levar, talvez não consiga vaga na fila do sucesso. Temos que nos desalienar de todas essas mazelas para enxergar a simplicidade da felicidade tão ao alcance das mãos. Roberto Ramosid="fullpost">



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