... o ponto de equilíbrio para nosso voo existencial. Nem o voo raso da mediocridade, que carrega o peso da insatisfação, inveja e tantas distonias comportamentais. Nem a embriaguez das utopias e suas sedutoras miragens. O limite do nosso voar está no conhecimento de nossas capacidades e possibilidades...
Antonio Pereira Apon.
Segundo a mitologia: Dédalo era pai de Ícaro e foi banido por assassinar o sobrinho Talo, abrigando-se na ilha de Creta, no reinado de Minos. Com o nascimento do Minotauro, Filho da rainha Pasífaa e um touro divino, ele e o filho Ícaro ergueram um labirinto para aprisionar aquele monstro metade homem, metade touro. Tendo sido o Minotauro morto por Teseu, pai e filho foram presos no labirinto. Quando Dédalo resolveu construir asas feitas de cera do mel de abelhas e penas de gaivota, para fugir dali, advertindo o filho que não voasse muito alto, para que o sol não derretesse a cera das asas, nem muito baixo, para que a água do mar não deixasse as asas mais pesadas. Ignorando os conselhos, seduzido pela ânsia de voar mais e mais alto, despencou nas águas do Egeu, enquanto o choroso pai seguiu voando.
Na medida certa, a ambição é produtiva e salutar, desmedida, pode ser desastrosa:
Se demasiada, leva aos desatinos da corrupção, da ganância, criminalidade e toda sorte de desajustes; resultando na inexorável Queda dos altiplanos da ilusão.
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