Por Dan Cilva
Se arrastava todo santo dia ao trabalho por intermédio
do sagrado e ao mesmo tempo profanado transporte público.
Aline tinha seus pequenos sonhos entre os cochilos nas raras vezes que conseguia lugar
para se sentar dentro do coletivo, as vezes assento, as vezes um degrau de escada.
Nestes sonhos Aline desejava dinheiro e não ter que trabalhar em mais nenhum lugar.
Seria de si sua patroa em uma pequena loja em alguma cidade costeira onde teria seu pequeno ponto de paz.
Geralmente esses sonhos terminavam a cada solavanco que o veículo motor proporcionava.
A cabeça vezes tamborilando contra o vidro engordurado da janela, em outros momentos encolhida entre os ombros, tentando ao menos fechar os olhos para não ver o mar de gente que a cerca, naquela cabeça surtiam as vezes medos, insônias.
Houve uma vez em que Aline foi assediada no coletivo. O merda achou que era a moça coletiva e publica.
Forçou o limite da proximidade já encostado em seu corpo contra o dela.
O medo e a repulsa preenchiam cada segundo que durava uma eternidade.
Por um instante Aline fechou seus olhos desejando fortemente não estar ali e só encontrou a escuridão.
Neste momento outras mãos invadiram seu pouco espaço e com o susto arregalou seus olhos indignada no entanto apenas as trevas via.
Mais mãos profanavam seu direito e paz, estas forçavam por seus braços e em meio a escuridão inquebrantável fora arrastada por entre os corpos, por entre a multidão.
Tentou gritar mas sua voz não veio a boca suas suplicas jamais chegaram ao outros no coletivo.
Fazia agora parte da escuridão que a roubara para sempre, era agora mais um par de mãos em meio a tantas que também suplicavam em meio a diabólica obscuridade que rompia o tempo e os sentidos para todo o sempre.
Se arrastava todo santo dia ao trabalho por intermédio
do sagrado e ao mesmo tempo profanado transporte público.
Aline tinha seus pequenos sonhos entre os cochilos nas raras vezes que conseguia lugar
para se sentar dentro do coletivo, as vezes assento, as vezes um degrau de escada.
Nestes sonhos Aline desejava dinheiro e não ter que trabalhar em mais nenhum lugar.
Seria de si sua patroa em uma pequena loja em alguma cidade costeira onde teria seu pequeno ponto de paz.
Geralmente esses sonhos terminavam a cada solavanco que o veículo motor proporcionava.
A cabeça vezes tamborilando contra o vidro engordurado da janela, em outros momentos encolhida entre os ombros, tentando ao menos fechar os olhos para não ver o mar de gente que a cerca, naquela cabeça surtiam as vezes medos, insônias.
Houve uma vez em que Aline foi assediada no coletivo. O merda achou que era a moça coletiva e publica.
Forçou o limite da proximidade já encostado em seu corpo contra o dela.
O medo e a repulsa preenchiam cada segundo que durava uma eternidade.
Por um instante Aline fechou seus olhos desejando fortemente não estar ali e só encontrou a escuridão.
Neste momento outras mãos invadiram seu pouco espaço e com o susto arregalou seus olhos indignada no entanto apenas as trevas via.
Mais mãos profanavam seu direito e paz, estas forçavam por seus braços e em meio a escuridão inquebrantável fora arrastada por entre os corpos, por entre a multidão.
Tentou gritar mas sua voz não veio a boca suas suplicas jamais chegaram ao outros no coletivo.
Fazia agora parte da escuridão que a roubara para sempre, era agora mais um par de mãos em meio a tantas que também suplicavam em meio a diabólica obscuridade que rompia o tempo e os sentidos para todo o sempre.
