Sem um bem-te-vi,
para cantar pra mim que bem te viu;
as palavras fogem, escapolem;
se recolhem no silêncio.
Desarvora a inspiração,
desalvora a poesia;
retina deserta,
rotina disserta;
Só negando, sonegando você.
O bem-te-vi não veio acordar a aurora,
a noite, escrava de cada hora;
tarda, demora,
parece se perpetuar;
desflorindo as cores,
descolorindo as flores;
desalquimia de te desencontrar.
Ouro de tolo,
mal garimpado nos sonhos, nas lembranças,
nas reentrâncias do nosso desachar.
Sem um bem-te-vi,
para cantar pra mim que bem te viu.
Se ainda não se inscreveu, inscreva-se em nosso canal, clique no sininho para escolher receber nossas notificações, ser avisado(a) dos vídeos novos. E não esqueça de dar seus likes. Conto com você! Obrigado.
Antonio Pereira Apon.
Siga-nos
Dê uma espiadinha em nossas postagens mais recentes: