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Daisy Jones & The Six

Falemos de livros populares que toda a gente adora.



(a foto deste livro foi tirada ainda no tablet porque li meia dúzia de páginas no tablet antes de comprar o kobo)


Vejo este livro como sendo querido de muita gente. Tendo sabido de uma leitura conjunta do mesmo, e face à curiosidade que eu já tinha (e que mencionei aquando da minha review do Evelyn Hugo), decidi juntar-me. Ia com expectativas muito elevadas, mas não funcionou, de todo, para mim. Atenção: esta review terá alguns spoilers.



I had absolutely no interest in being somebody else's muse.

I am not a muse.

I am the somebody.

End of fucking story.

(Daisy Jones a ser imensamente pretensiosa)


Daisy Jones é uma rapariga bonita e rica cujos pais a ignoravam, como tantas outras, e que conheceu as pessoas certas, não sendo desprovida de talento. Manic Pixie Dream Girl, talvez? Nunca tive paciência para essas. Já The Six começou com os irmãos Billy e Graham Dunne na sua garagem, que foram recrutando outros membros e, eventualmente, "cresceram" demais para a garagem e começaram a fazer uma tour pelo país. Billy, guitarrista e vocalista, arranja uma namorada, casa-se com ela (meio shotgun wedding) e entra numa espécie de espiral decadente cliché sex-drugs-rock&roll. Rehab. Banda pára para que Billy recupere. Tensões de banda (ainda para mais sendo seis).


Eventualmente, alguém acha que Daisy Jones poderia colaborar com The Six e todos poderiam ganhar com isso. Billy antipatiza imediatamente com ela, por ela ser miúda aleatória constantemente drogada com ego gigante e isso poder ser conflituante com o seu passado (rehab!) e com o facto de ele insistir em ser líder da banda. No entanto, em termos de negócio, funcionava, e Billy e Daisy vão tendo atritos e o previsível acontece. Excepto que Billy é casado. Entretanto, outras pessoas da banda envolvem-se umas com as outras, chateiam-se com o facto de Billy se assumir como líder, etc. Tudo isto faz com que, não obstante o grande sucesso da banda, esta não se mantenha no activo durante muito tempo.


Há depois um breve resumo sobre a vida actual das várias pessoas (que ainda estão vivas); têm, na sua maioria, vidas incrivelmente banais.


Ora.


Haverá aqui várias camadas a dissecar sobre o pouco que retirei do livro. Por um lado, o This is Spinal Tap é um filme que adoro (tenho a banda sonora em CD!!!!) e pode ter arruinado qualquer apreciação que eu possa ter por outros "documentários de bandas fictícios". A narrativa é como se fosse uma transcrição de um documentário: os antigos membros da banda, managers, amigos, familiares, etc, vão falando sobre os vários eventos e é feita uma montagem dos relatos. Isto até poderia ser giro, mas... Passei a leitura à espera que alguma coisa acontecesse, ou alguma coisa fosse interessante. O que é que interessam aqueles conflitos todos? Não consegui ficar particularmente investida no livro. O lifestyle deles não me interessou, os personagens serem idiotas não me interessou.


Por outro lado, TJR voltou a fazer aquela coisa em que, de repente, descobrimos uma ligação entre os entrevistados e quem está a fazer a entrevista. E, desta vez, foi especialmente abrupto e não achei que funcionasse, tendo parecido mesmo muito previsível face à leitura anterior. O final muito "How I Met Your Mother" também me fez revirar os olhos... e eu tinha continuado a ler o livro, primeiro por não estar a ser custoso, mas também porque até parecia que ia bem encaminhado.


Em resumo: foi apenas muito aborrecido, com partes algo repetitivas e previsíveis. É pena.


A autora lançou recentemente um livro novo, mas não terei paciência para o ler; entretanto, Daisy Jones & The Six está a ser adaptado a série, e talvez funcione melhor num formato audiovisual (consta que o audiobook está bom).


2/5


Podem comprar edição física na wook ou na Bertrand; não se encontra traduzido.





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