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Romances clássicos que você precisa ler

Temos diversos romances clássicos incríveis que valem muito a pena ler, mas hoje trazemos uma seleção para te inspirar a mergulhar no mundo dos romances.

Alerta: Pode conter spoilers

#1 Orgulho e preconceito, de Jane Austen 

 Publicado pela primeira vez em 1813, a história mostra a maneira com que a personagem Elizabeth Bennet lida com os problemas relacionados à educação, cultura, moral e casamento na sociedade aristocrática do início do século XIX, na Inglaterra. Elizabeth é a segunda de 5 filhas de um proprietário rural. Apesar de a história se ambientar no século XIX, é um romance atemporal, continuando no topo da lista dos livros preferidos e sob a consideração da crítica literária. O interesse atual é resultado de um grande número de adaptações.

#2 Os Sofrimentos do jovem Werther, de Johann Wolfgang von Goethe

 Marco inicial do romantismo, considerado por muitos como uma obra-prima da literatura mundial, é uma das primeiras obras do autor, de tom autobiográfico. Neste livro, o suposto Werther envia, por um longo período, cartas ao narrador. O romance é escrito em terceira pessoa e com poucas personagens. Após a sua primeira publicação, em 1774, teria ocorrido, na Europa, uma onda de suicídios, atribuída à influência do personagem de Goethe, e que foi chamada “efeito Werther”.

 Werther é marcado por uma paixão profunda, tempestuosa e desditosa. Werther é correspondido no amor, porém sofre com a impossibilidade de consumá-lo, pois o objeto do seu amor, a jovem Charlotte, fora prometida a outro homem. Para o herói, a vida só tem um sentido: Charlotte. A vida deixaria de ter sentido se ele perdesse sua amada.

#3 Crime e castigo, de Fiódor Dostoiévski

 Publicado em 1866, o livro narra a história de Rodion Românovitch Raskólnikov, um jovem estudante que comete um assassinato e se vê perseguido por sua incapacidade de continuar sua vida após o delito. O romance se baseia numa visão sobre religião e existencialismo com um foco predominante no tema de atingir salvação por sofrimento, sem deixar de comentar algumas questões do socialismo e niilismo.

 Os personagens e as descrições de seus caracteres e personalidades, inspiraram pensamentos filosóficos, sociológicos e psicológicos da segunda metade do século XIX e também XX. Foram influenciados por ela  Nietzsche, Sartre, Freud,  Huxley, dentre outros. Esta obra, entre as maiores da história da literatura universal e, certamente, junto com Os Irmãos Karamazov, garantiram a Fiódor Dostoiévski a posição de maior escritor russo da história em conjunto com Lev Tolstoy.

#4 Anna Karenina, de Liev Tolstoi 

 A primeira edição completa do texto apareceu em 1877, esta é uma das obras mais destacadas do realismo literário. O romance continua entre as mais populares da história. E a trama gira em torno do caso extra-conjugal da personagem que dá título à obra, uma aristocrata da Rússia Czarista que, a despeito de parecer ter tudo (beleza, riqueza, popularidade e um filho amado), sente-se vazia até encontrar o impetuoso oficial Conde Vronsky, com quem inicia um caso amoroso.

 A história começa com Anna chegando à casa do seu irmão, Stepan, que está em uma situação difícil com sua esposa, Dolly, e Anna trata de intervir na situação, que de alguma forma é um reflexo da sua própria situação. O oficial Vronsky está disposto a se casar com Anna, assim que ela se divorcie do seu esposo Alexey Karenin, um oficial do governo, mas ela é vulnerável às pressões da sociedade russa, a suas próprias inseguranças e à indecisão de Karenin.

 #5 O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde 

 O Retrato de Dorian Gray existe em duas versões, a edição de uma publicação em revista de 1890 e a edição do livro de 1891, este é um exemplo de literatura gótica. O enredo gira em torno de Dorian Gray, que é o tema de um retrato de corpo inteiro em óleo de Basil Hallward, um artista que está impressionado e encantado com a beleza de Dorian; ele acredita que a beleza de Dorian é responsável pela nova modalidade em sua arte como pintor.

 Através de Basil, Dorian conhece Lord Henry Wotton, e ele logo se encanta com a visão de mundo hedonista do aristocrata: que a beleza e a satisfação sensual são as únicas coisas que valem a pena perseguir na vida. Entendendo que sua beleza irá eventualmente desaparecer, Dorian expressa o desejo de vender sua alma, para garantir que o retrato, em vez dele, envelheça e desapareça. O desejo é concedido, e Dorian persegue uma vida libertina de experiências variadas e amorais; enquanto isso seu retrato envelhece e registra todas as coisas ruins que o corrompem na alma.

#6 O morro dos ventos uivantes, de Emily Bronte 

 Lançado em 1847, hoje considerado um clássico da literatura inglesa, recebeu fortes críticas no século XIX, estória que teve várias adaptações para o cinema. No início da trama, o patriarca da família Earnshaw faz uma viagem e, ao retornar, traz consigo um pequeno órfão, que todos acham ser um cigano. O órfão recebe o nome de Heathcliff. Rapidamente, toda a afeição que o patriarca lhe demonstra enciuma seu filho legítimo, Hindley, que acha que está perdendo a afeição do pai. Contudo, Catherine, a irmã de Hindley, se afeiçoa por Heathcliff. Quando o Sr. e a Sra. Earnshaw morrem, Hindley sujeita Heathcliff a várias humilhações. Este passa a ficar bruto e melancólico.

 Apesar do amor entre ele e Catherine, ela decide casar-se com Edgar Linton, por esse ter melhores condições de sustentá-la que Heathcliff. Heathcliff parte do Morro Dos Ventos Uivantes e, ao voltar, está rico, chamando a atenção de Catherine e despertando ciúmes em Edgar. Catherine e Edgar tem uma filha, Cathy, mas Catherine morre logo depois de lhe dar à luz. Heathcliff fica destruído e decide vingar-se de Edgar e de Hindley.

 #7 Cem anos de solidão, de Gabriel García Marquez

 Prémio Nobel da Literatura em 1982, e é atualmente considerada uma das obras mais importantes da literatura latino-americana. A primeira edição da obra foi publicada em Maio de 1967 e sua história passa-se numa aldeia fictícia e remota na América Latina chamada Macondo. Esta pequena povoação foi fundada pela família Buendía – Iguarán. A primeira geração desta família peculiar é formada por José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán. Este casal teve três filhos: José Arcadio, que era um rapaz forte, viril e trabalhador; Aureliano, que contrasta interiormente com o irmão mais velho no sentido em que era filosófico, calmo e terrivelmente introvertido; e por fim, Amaranta, a típica dona de casa de uma família de classe média do século XIX.

 A história desenrola-se à volta desta geração e dos seus filhos, netos, bisnetos e trinetos, com a particularidade de que todas as gerações foram acompanhadas por Úrsula (que viveu entre 115 e 122 anos). Esta centenária personagem dará conta que as características físicas e psicológicas dos seus herdeiros estão associadas a um nome: todos os José Arcadio são impulsivos, extrovertidos e trabalhadores enquanto que os Aurelianos são pacatos, estudiosos e muito fechados no seu próprio mundo interior. Os Aurelianos terão ao longo do livro a missão de desvendar os misteriosos pergaminhos de Melquíades, o Cigano, que foi amigo de José Arcadio Buendía. Estes pergaminhos tem encerrados em si a história dramática da família e apenas serão decifradas quando o último da estirpe estiver às portas da morte.

#8 Dom Quixote, de Miguel de Cervantes Saavedra

 O livro surgiu em um período de grande inovação e diversidade por parte dos escritores ficcionistas espanhóis. O protagonista da obra é Dom Quixote, um pequeno fidalgo castelhano que perdeu a razão por muita leitura de romances de cavalaria e pretende imitar seus heróis preferidos. O romance narra as suas aventuras em companhia de Sancho Pança, seu fiel amigo e companheiro, que tem uma visão mais realista.

 A ação gira em torno das três incursões da dupla por terras da Mancha, de Aragão e da Catalunha. Nessas incursões, ele se envolve em uma série de aventuras, mas suas fantasias são sempre desmentidas pela dura realidade. O efeito é altamente humorístico. O encanto da obra nasce do descompasso entre o idealismo do protagonista e a realidade na qual ele atua. 

 #9 Mrs. Dalloway, de Virgínia Woolf

 Publicado em 14 de maio de 1925, o livro narra um dia na vida de Clarissa Dalloway, uma socialite ficcional que vive na Inglaterra pós-Primeira Guerra Mundial. O romance mostra as preparações de Clarissa para uma festa que ela hospedará nessa noite. Com uma perspectiva interior, a história passa pelo futuro e pelo passado no tempo e dentro e fora da mente dos personagens para construir uma imagem da vida de Clarissa e da sua estrutura social entreguerras. Inicia-se com Clarissa andando por Londres durante a manhã, preparando-se para hospedar uma festa nessa noite.

 O bom tempo do dia lembra-a da sua juventude vivida no campo, em Bourton, e a faz questionar-se sobre a sua escolha de marido; ela casou-se com o confiável Richard Dalloway, ao invés do enigmático e exigente Peter Walsh, sem ter tido “a opção” de poder estar com Sally Seton. Peter reaviva esses conflitos ao prestar uma visita nessa manhã.

#10 E o vento levou…, de Margaret Mitchell

 Publicado pela primeira vez em 30 de junho de 1936, a sua história, passada no Sul dos Estados Unidos, retrata a vida de Scarlett O’Hara, filha mimada de um rico dono de plantação algodoeira, que deve usar todos os meios à sua disposição para sobreviver durante a Guerra Civil Americana e, posteriormente, ao período da Reconstrução.

 Apesar de extensa, a obra é conhecida pela sua clareza e legibilidade, com temas comuns à literatura popular — aventura, guerra, paixão e turbulência social. Mitchell começou a escrevê-lo em 1926 para passar o tempo, enquanto se recuperava de alguns problemas de saúde. O processo de escrita levou quase dez anos.

Já leu algum desses clássicos? Conte-nos se algum deles te deu vontade de ir até a livraria mais perto. Até a próxima.



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