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Análise da morte de João Alberto no Carrefour.

Conforme se observou nas câmeras, João Alberto estava acompanhando sua esposa nas compras no supermercado supracitado. Ele morava à 700 (setecentos) metros do local.

A imagem mostra João Alberto esperando a finalização da compra. Ai ele se afasta para trás. Atrás dele tem um rapaz de preto que já havia dado sinal para alguém. Quando João Alberto chega ao lado dele, ele dá outro sinal com a cabeça chamando uma mulher, esta mulher vem acompanhada de dois seguranças (um segurança profissional e outro policial temporário/brigadiano). Estes acompanham o João Alberto para fora do supermercado.

Nas imagens percebe-se que João Alberto não se nega a sair com eles. Nas próprias imagens percebe-se que o cidadão morto não dá um soco, mas tenta socar, talvez inconformado pelo fato de ter sido tirado do mercado sem motivo, por suspeita de algo (aqui perguntas importantes devem ser respondidas: porquê suspeitaram dele? Qual a conduta dele que levantou suspeita? Ele estava escondendo algum produto no corpo? Se estava qual seria a abordagem mais adequada? Se não estava e já estava finalizando a compra não seria o caso de acabar com qualquer suspeita? A suspeita foi levantada simplesmente por sua aparência, forma de vestir ou cor?).

E logo em seguida começa a barbárie que todos viram. A funcionária que conduziu o João Alberto e filmou toda a cena não cometeu crime, mas pareceu gostar do que via. E nas investigações as imagens do celular dela, que começou dentro do supermercado, deveria ser apreendido e periciado, pois, deve conter os diálogos e tudo que ocorreu.

Os dois assassinos vão ser indiciados por homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, asfixia e sem chance de defesa para a vítima). Eles vão ser julgados pelo Tribunal do Júri (onde pessoas comuns da sociedade julga). Muito provavelmente vão ser condenados a uma pena superior a 20 anos.

Sem prejuízo de uma indenização cível contra o supermercado e uma pensão para a viúva. Mas nada disse ocorreria se uma suspeita infundada e uma abordagem inadequada não ocorresse!

Jobson Nascimento

OAB/PR - 97.682.



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