O Senhor Jesus quer ser lembrado por aqueles que Ele amou até o fim. Ele se importou com esses corações sem valor, morreu para fazê-los Seus, e espera que façam recordação dEle — dando-nos Apenas o que pode ser a doce expressão dEle e de Sua morte por nós. Ao participarmos da Ceia do Senhor, mostramos que O amamos e anunciamos a Sua morte neste Mundo que O lançou fora. Ele espera isso, apenas com este sinal de Si mesmo: “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha” (1 Coríntios 11:26). É no cenário que foi desolado pela morte de Cristo, no qual ela, a assembleia de Cristo, não encontra descanso para o seu coração, apenas persiste em torno do lugar onde Sua cruz e túmulo expressam o sentimento do mundo para com Ele. Nós O conhecemos na glória pela fé, e temos descanso na comunhão com Ele ali. Isso somente faz sentir mais intensamente a rejeição do mundo para com Ele, à medida que trilhamos nosso caminho aqui. É pela cruz que agora o mundo está crucificado para nós e nós para o mundo. Passamos em nossos corações por essa marcada cena, e fugimos em espírito o mais longe possível dela, pois estamos apenas procurando a mais completa identificação com Ele em Sua rejeição, como a melhor e mais brilhante porção que Ele nos dá neste mundo. Essa não é uma realização que cabe apenas a um cristão avançado, mas é o que Cristo procura de cada coração que O ama. Ouça-O dizer: “Fazei isto em memória de mim”, e novamente: “anunciais a morte do Senhor, até que venha”. Não é como se Ele estivesse dizendo: “Vocês sentem a minha falta? Vocês anseiam por Meu retorno?”. Que respostas os nossos corações dão a esses desafios do Seu amor?
Fonte: Boa Semente.
